Um conto de natal

270 24 42
                                    

Ouça os sinos, doces sinos de prata

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ouça os sinos, doces sinos de prata. Todos parecem dizer: fiquem longe.

O natal está aqui, trazendo bom ânimo, para jovens e velhos, mansos e corajosos.

Essa é a canção deles, tocando alegremente, em todos os lugares.

Parecem-se ouvir palavras de bom ânimo. De todos os lugares. Enchendo o ar. Oh! Como elas vibram.

Elevando o som, sobre a colina, contando sua história, alegremente eles tocam, enquanto as pessoas cantam.

Canção de alegria, o Natal está aqui.

Oliver

Tamborilo os dedos contra a mesa, Lilith, Chevonne e Barbie conversam animadas sobre o que fazer para a noite de hoje. Que droga.

Apoio o rosto nas mãos e suspiro.

- Cain! – Abro os olhos, Barbie sorri timidamente. – O que o senhor vai fazer para o natal?

- Natal...? – Murmuro, ela sorri. – Nada.

- Cain não gosta do Natal. – Lilith diz para ela. – Não adianta tentar.

- Mas Natal... – Chevonne une as mãos embaixo do queixo e suspira. – Querria tanto estarr com papa... Ah Dieu, como querria. – Ela sorri para Lilith. – Mas moi vai fazer um natal excelente, moi vai sim.

- Eu sei que vai. – Lilith sorri para ela.

Troca infernal de afeto. Reviro os olhos e me levanto. Caminho pelo hall, guirlandas estão espalhadas pelas paredes... Aperto as mãos em punho e corro escada acima, maldita data, por que ainda a celebram...? Escancaro a porta do meu quarto e a tranco apoiando minhas costas contra a madeira.

Não é pra ser feliz, não tem nada de bom... Aperto as mãos contra os olhos, ninguém daqui passou os natais que eu passei na St. Francis, ninguém teve que sentir na pele a dor dessa data maldita... Puxo minhas mechas e deslizo até me sentar no chão, não tem nada a se comemorar quando tudo foi perdido.

Abraço meus joelhos e afogo meus soluços até o sono me levar.

XXX

- Cain...? – Sinto mãos frias tocarem meus ombros. – Vamos acorde Cain...

Abro os olhos, meu sangue gela e recuo acertando minhas costas contra a porta, Jared estica sua mão e afaga meu rosto.

Seu rosto está limpo, a tirar pelo canto de sua boca e seu nariz que escorre sangue, ele sorri, mas não consigo demonstrar nada ao encarar a espada que atravessa seu coração.

The Ripper - Saga Maurêveilles - Livro umOnde histórias criam vida. Descubra agora