Todos os meus antigos relacionamentos foram de total fracasso, eu era como uma adolescente boba me apaixonava e depois era largada.
Lembro do meu primeiro namorado, Vitor Hugo Riveraz ele era um conquistador barato e eu uma adolescente com os hormônios todos a flor da pele e Victor me fez sua caça favorita.
Minhas amigas morriam de inveja dos nosso beijos que me tiravam o ar, mais quando Victor ganhou o que queria ele simplesmente me deixou de lado.
E depois disso vieram caras piores que ele, que apenas queriam tirar uma casquinha.
- Não sei se fiz certo terminando com Tyler. Sarah resmungou me dando uma taça com vinho.
- O que aconteceu entre vocês mesmo?
Sarah soltou o ar e virou a taça de uma vez.
- Estamos juntos a quatro anos e ele não parece acordar para um pedido e casamento. Poxa eu quero casar!
Soltei risada que segurava enquanto ela revirava os olhos.
- O que está acontecendo com a gente? Você querendo casar e eu alugando um homem desconhecido para apresentar aos meus pais.
- Você já pensou que Chistopher Berlim pode ser um assassino? Sarah falou arregalando seus enormes olhos castanhos.
- Não começa, eu marquei um encontro com ele em um restaurante movimentado perto dá empresa se perceber qualquer indício diferente saiu correndo.
Sarah concordou fazendo careta e acabamos dormindo bêbadas em minha cama.- Droga, Droga, Droga! Sarah gritou batendo em minha cabeça com o travesseiro.
Pulei a cama sem entender e Sarah jogou o celular para mim.
Olhei ainda sonolenta e revirei os olhos quando vi a foto de Tyler abraçado com uma garota.
- Ele está com outra! Ela gritou batendo na cabeça como uma louca.
- Isso é apenas uma foto, não acho que ele te trocaria assim tão rápido.
Sarah balançou a cabeça e me concentrei em não rir, Tyler sabia os pontos fracos de Sarah: o ciúmes exagerado e queda por roupas de marcas.
- Vamos tomar um café no Starbucks perto do nosso serviço e você vai ligar para o Tyler e chamá-lo para almoçar com você.
Sarah me olhou por uns instantes e balançou a cabeça.
- Você está péssima! Vai se arrumar senão quem vai sair correndo hoje é seu namorado alugado.
Corri para o banho rindo enquanto Sarah foi se arrumar no outro banheiro.
A água só alívio a pressão que eu estava sentindo no momento, ter que encontrar um cara que eu nunca havia visto no mínimo era assustador.
Terminei de me trocar e me andei até a cozinha aonde Sarah conversava no celular.
- Eu sei Tyler mas não tem explicações plausíveis para isso.
Ri imaginando o que Tyler contava.
- Estou indo para aí agora, não sai nem um centímetro do lugar.
Sarah desligou o celular e sorriu satisfeita.
- Estou indo pegar o que é meu por direito, qualquer atraso diga que tive problemas pessoais. Ela pediu já correndo para porta.
Peguei meu celular vendo que tinha um email dá agência de maridos pedindo que estivesse as 8 am no Starbucks que meu "namorado" me encontraria.
- Já estou atrasada! Gritei nervosa.
Peguei minha bola e sai correndo por todas as ruas até que cheguei no lugar combinado.
Entrei ainda recuperando o ar e me sentei em uma mesa ao fundo.
Como eu saberia que ele havia chegado não tinha a mínima idéia.
Pedi um café com rosquinhas e fiquei vendo as horas passar e com ela minha paciência.
Abaixei a cabeça já pensando como mataria o velho rabugento que havia me alugado Chistopher Berlim.
- Com licença? Uma voz entrou em meus ouvidos.
Revirei os olhos.
- Olha eu tenho namorado e não estou afim de sair com você. Falei encarando um homem alto que era maravilhosamente bonito.
Um sorriso surgiu nos lábios dele que puxou a cadeira a minha frente.
- Chistopher Berlim.
Arregalei os olhos sem saber o que fazer e ele estendeu a mão em minha direção.
- Hailey. Suspirei apertando sua mão.
- Desculpa a demora Hailey, eu estava com uma cliente.
Claro, ele tinha outras clientes.
- Não se preocupe imagino que a vide de prostituição seja agitada.
Chistopher ergueu as sobrancelhas e me encarou por uns instantes.
- E como se sente contratando um cara que se prostituie? Ele perguntou sério.
Corei tentando achar a resposta certa é ele continuou.
- Não precisa responder senhorita Smith, eu não me prostituo na verdade presto esses serviços para ajudar meu tio e mulheres desesperadas.
Desesperadas? Ele estava me provocando?
- E não sei se avisaram serviços sexuais são cobrados a parte.
Engasguei com o café e Chistopher soltou um riso sarcástico.
- Não vamos ter relações sexuais, E-eu nem te conheço. Resmunguei vermelha.
- Outro ponto importante, é aconselhável que vivêssemos na mesma residencia assim teríamos mais contato e mais intimidade para quando for me apresentar a seus amigos.
Hesitei um pouco e agora ele revirou os olhos.
- Não teremos intimidade sexual senhorita Smith ao menos que a deseje, apenas dois amigos morando juntos. Ele completou rindo.
- T-tudo bem.
- Pego seu endereço na agência nós vemos mais tarde.
Me levantei e sai pela porta sem olhar para trás.
Quando enfim alcancei a porta eu não acreditava no que havia acontecido a poucos minutos.
Subi as escadas tentando me acalmar e assim que entrei encontrei Peter sentando a minha mesa.
Andei lentamente a ele que sorriu quando me viu.
- Senhorita Smith está atrasada.
- Tive um compromisso me desculpe.
- Te espero na minha sala em cinco minutos.
Assenti e Peter saiu me deixando sozinha.
- O que tanto você e Peter ficam sussurrando um para o outro? Katy perguntou enquanto subiamos as escadas.
Olhei para seus olhos raivosos e neguei com a cabeça.
- Trabalhamos, apenas trabalhamos.
Entrei na sala de reuniões e Katy veio atrás.
- Peter preciso dá sua assinatura. Falei entregando os papéis a ele.
Katy se sentou ao lado do namorado acaraciando seu cabelo.
- Algum problema Katy?
Katy se aproximou de Peter beijando seus lábios lentamente.
- Qualquer coisa estou lá embaixo. Falei pegando os papéis.
- Espera. Peter gritou se levantando.
Sai pela porta correndo e fui para o banheiro.
Meus olhos estavam molhados e minha maquiagem estava borrada.
Eu não amava Peter mais ele era importante para mim em algum sentido que eu ainda não havia descoberto.
Lavei o rosto com raiva e voltei a minha mesa aonde um bilhete chamou minha atenção.
- Janta comigo hoje? Na minha casa, precisamos conversar te espero às 18:00 na garagem.
Rasguei o bilhete, que droga Peter achava que eu era?
Me concentrei no trabalho, e em não bater na cara de Katy toda vez que sua risada esguichada atravessava minha cabeça.
- Ei já são 18:00 vamos ? Sarah estralou os dedos.
- Vou ficar mais um pouco.
Sarah me abraçou e saiu sorrindo.
Eu não sabia o que fazer, eu precisava dos braços de Peter me abraçando mais eu também estava com raiva.
Fechei os olhos tentando raciocinar e me levantei apressada.
- Espera! Gritei.
Peter se virou e me encarou por segundos até que um sorriso surgiu em seus lábios.
- Pensei que não viria.
Fui até sua direção e o puxei até mim.
Peter pareceu se assustar mais não recuou me beijando de volta.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Procura-se um namorado... Que Não Esteja Apaixonado!
Ficção AdolescenteHaley Smith, uma mulher de 23 anos tem uma missão da qual nunca pensou que passaria ser madrinha do casamento da irmã mais nova. Tudo que Haley menos precisa é ouvir as piadas dos amigos da família sobre sua solterisse indesejada. Se vendo desespera...