Fui obrigada a dirigir-me até à enfermeira e para ser sincera neste momento a minha única vontade era dormir o resto do dia.
"Malia, como te sentes?" Perguntava a minha conhecida enfermeira Robinson enquanto me avaliava.
"Nunca me senti tão mal, o meu estômago está ás voltas..."
"Não devias ter bebido da maneira que bebeste, sou uma pessoa que adora testar limites, mas há que haver moderação."
"Vais levar estes analgésicos para as dores de cabeça, vais tomar cerca de 4 litros de água durante o dia de hoje, comer alimentos simples que contenham amido pois como a ressaca faz com que os níveis de açúcar caiam os carboidratos irão ajudar a elevar o açúcar do sangue e a acalmar o estômago e claro que o descanso é o mais importante." Recomendou ela super prestável e amigável como sempre.
"Obrigada!" Ela sorriu docemente e eu fui comer umas tostas simples com um chá, tomando os analgésicos logo a seguir e indo dormir, pois neste momento era a única coisa que me podia ajudar.
****"Entre!" Disse ele grosseiramente assim que bati à sua porta do escritório pelas 19 horas.
Entrei e estava mais nervosa que nunca, o que será que ele iria fazer?
"Senta-te!" Gritou ele olhando-me de baixo a cima com aquele olhar desprezível.
"O que te deu na cabeça?! Mas afinal o que cá andas a fazer? Pensas que isto é algum tipo de brincadeira? Viste bem o teu estado lastimoso esta manhã?!" Cuspia ele pergunta após pergunta.
"Foi apenas uma saída de amigos, não tencionava beber como bebi..."
"Apenas uma saída de amigos?! Malia quando é que te vais consciencializar que isto é um trabalho sério?"
"Desculpa, não se vai voltar a repetir." Disse suplicante.
"Claro que não vai, porque estás expulsa do corpo de fuzileiros navais!" Disse ele e eu arregalei os olhos sem acreditar naquilo que ele acabara de dizer.
"Jake, por favor, eu...."
"Cala-te! Fartei-me das tuas desculpas, eu avisei-te que se voltasses a pisar a linha metia-te fora daqui por isso falta de aviso não foi!" Disse ele de uma forma que eu nunca eu o tinha visto.
"Por favor! Eu preciso disto mais do que qualquer coisa! Por favor!" Disse com lágrimas rolando pelo meu rosto de desespero.
"Malia, ouviste o que eu acabei de dizer? Estás fora, fora! Não há volta a dar! Para além de me apareceres de ressaca no treino acabas por te meter a ti mesma em risco, o que achas que te aconteceria após um treino intensivo? Provavelmente caias para o lado e não acordavas durante umas longas semanas! Estás constantemente em perigo iminente, começo a pensar que tens um desejo profundo pela morte!" Disse ele bombardeando-me com tanta coisa que me deixou sem palavras, eu apenas me levantei caminhando para a sua frente ficando a poucos centímetros do seu tonificado corpo.
"Malia! Arruma as tuas coisas e mete-te fora daqui!" Disse ele com desprezo na voz.
Eu tentei alcançar os seus lábios, mas ele rapidamente segurou nos meus pulsos com firmeza impedindo que o tocasse e repetiu mais uma vez:
"Arruma as tuas coisas e sai daqui!" Tentei lutar contra a sua força mas foi impossível.
"Eu preciso de ti, eu quero-te, eu apenas quero que me toques uma última vez..." Disse sem mesmo sabendo o porquê de estar a agir desta forma perante uma situação tão crítica como esta.
"Eu não te vou tocar! Eu quero-te fora daqui! Chega Malia!" Disse ele apertando os meus pulsos com o dobro da força, o que me fez estremecer.
"Já não me queres mais?"
"Eu quero-te longe daqui!"
"Não me respondeste à pergunta..." Insisti e ele apenas me empurrou contra a parede atacando os meus lábios num beijo furioso, fulminante e fogoso que me deixou sem fôlego.
"Como me podes perguntar uma coisa dessas, sabendo de antemão a resposta?" Perguntou ele mordendo o meu lábio inferior o que me fez estremecer.
"Toca-me..." Sussurrei.
"Como queres que te toque?" Perguntou ele incrédulo com o meu pedido.
"Tu sabes..." Disse ruborizando em seguida e ele sorriu tortamente talvez surpreendido pois nunca lhe havia pedido isto.
"Tens que ser mais específica..." Disse ele passando os lábios e em seguida a língua pelo meu pescoço e logo a seguir pela minha mandíbula.
"Não me obrigues a dizer...." Disse fechando os olhos com o desejo crescente no meu interior.
"Diz, eu quero-te ouvir a dizê-lo..." Insistiu ele interrompendo o que estava a fazer para me encarar e eu sentia-me tão nervosa e vulnerável só pelo simples facto de ter que dizer aquelas simples palavras...
"Eu quero que me toques aqui em baixo, quero sentir...." Disse encontrando-me incapaz de terminar a frase.
"O que queres sentir Malia?" Perguntou ele mais uma vez com a sua voz rouca.
"Quero que me faças sentir algo que nunca senti antes...." Disse apenas e ele automaticamente pegou no meu pequeno corpo depositando-o na sua longa secretária derrubando tudo aquilo que lá se encontrava.
De uma forma rápida e eficaz, ele retirou as minhas leggings deixando-me apenas de cuecas e foi neste momento que me condenei por não ter uma cueca que se adequasse melhor à situação, mas ele nem pareceu reparar nesse pormenor pois tudo o que via era o meu ser.
Rapidamente colou os seus lábios nos meus, e foi aí que começou a doce tortura com a sua mão esquerda que acariciava os meus seios por cima da camisa e do soutien, passando depois pelo meu abdominal e sentia o meu corpo a tremer e a desejar por mais a cada toque.
Quando reparei um dos seus dedos já estimulava o meu clitoris por baixo das minhas molhadas cuecas doce e suavemente e foi o suficiente para o meu corpo explodir através de compulsões e tremuras incontroláveis.
O mais irónico nisto tudo é que há minutos atrás ele estava furioso com o meu comportamento irresponsável e inadequado e neste preciso momento ali estava eu deitada na sua dura e fria secretária a estremecer de puro prazer, o que me fez chegar a uma única conclusão: A atração entre nós era inevitável e impossível de controlar.Sinceramente não sei o que me deu hoje, pois publiquei dois chaps no mesmo dia😂 espero que tenham gostado, até para a semana😘
Ps: sem revisão
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A Filha do Presidente
RomansaJá pararam para pensar como deve ser a vida da filha do presidente dos Estados Unidos? Como é que é ter a vida exposta desde o momento em que vieram ao mundo? Ou mesmo como é que é possível compatibilizar a adolescência com o facto do teu pai ser o...