Após arrumar as minhas coisas no meu quarto, peguei meu celular e liguei para a minha avó.
Ligação On
Avó: O que você quer? Já fez a sua tarefa?
Eu: Ainda não, só queria saber porque me deu esta casa, com estes móveis que já nem se usem, com um quarto minúsculo, com uma cozinha minúscula, quero dizer tudo minúsculo, mas o que é isto? Fui para o passado e me mudei para uma casa do século XII?
Avó: Isso foi a tua recompensa, por teres falhado na tua tarefa.
Eu: Muito obrigada por esta recompensa, preferia até viver na rua.
Ligação Off
Desliguei o celular, irritada, e fui até à cozinha e ver se tinha alguma coisa para comer. Abri a geladeira e só tinha um jarro com água.
Eu: Tão bricando comigo? A geladeira só tem um jarro com água? Pelo menos pensei que tivesse mais alguma coisa. - abri os armários e tavam vazios, nem uma única coisa para comer. Subi até ao quarto peguei o envelope com dinheiro e peguei o suficiente para comprar comida, já que aqui não tem nada. Quando cheguei a casa, com vários sacos, coloquei em cima da mesa da cozinha. Coloquei tudo o que tava nos 5 sacos na cozinha e sobrou um saco, com vários produtos de banho. Não iria tomar banho com aquele shampoo ( aqui se escreve assim, aí não sei ) que tinha no banheiro, iria estragar meu lindo cabelo, aquilo é para pobre, não é para mim. Eu cresci rodeada de luxo, poderia até tomar banho em diamantes, agora estou aqui nesta merda minúscula. Nem piscina esta casa tem. Como já tava ficando com fome, fui até à cozinha, e fiz qualquer coisa para comer. Posso ter crescido rodeada de empregados, mas aprendi a cozinhar, com uma empregada, lá de casa da minha avó.
Pov Vicky
Chegamos em minha casa, e acho que não tava ninguém, sei que a Clarisse tava. Eu e o Rafa, fomos até à sala, nos sentamos no sofá e liguei a Tv. Rafa começou a beijar meu pescoço... Meu lindo, sabe que esse é meu ponto fraco... Aproximei meus lábios dos seus e o beijei. Ele colocou suas mãos na minha cintura, me puxando para o seu colo. Ele começou a descer suas mãos até minha bunda... Foi aí que ouvimos uma tosse falsa. Nos separamos e vimos o meu pai descendo as escadas.
Eu: Ah... Oi papai, pensei que estivesse trabalhando.
Pai: E estava, só vim cá buscar uns papéis, espero não ter interrompido nada. Agora tenho de ir, e Rafa cuide bem da minha filha.
Rafa: Pode deixar sogro, comigo, a Vicky, tá sempre bem. - dei um beijo na bochecha do meu pai, me despedindo dele.
#NO DIA SEGUINTE, NA ESCOLA#
Eu: Mais um dia chato. - falei me sentando na grama.
Isa: Mais alguns dias e já entramos em férias. - o sinal toca para a aula. Fomos até à sala e sem querer esbarro em uma garota. Entramos dentro da sala e logo o professor entra. Se passou alguns minutos, e comecei a sentir dor de cabeça, tudo parecia andar às voltas... Até que ouvi o professor me chamando.
Professor: Victoria, pode vir aqui no quadro?
Eu: Ah... Claro. - me levantei, com alguma dificuldade, senti minhas pernas tremendo, as dores de cabeça começaram a aumentar e comecei a tossir.
Professor: Victoria, tá se sentindo bem?
Eu: Sim... - vi tudo ficar escuro, e acabei por me desiquilibrar.
Pov Isa
Vicky tinha desmaiado...
Professor: Victoria? Victoria!
Isa: Vicky, acorda! - dei tapas leves na sua cara.
Rafa: Melhor chamar uma ambulância. - pegou o celular e ligou - já tão chegando.
#APÓS A AMBULÂNCIA CHEGAR#
Médico: A Victoria não teve um daqueles desmaios normais, a Victoria pegou uma doença, que até agora ainda ninguém descobriu a cura. A doença é contagiosa, por segurança de todos, os alunos, os professores e todos os outros que aqui estão, deverão permanecer dentro da escola. Uns especialistas já estão chegando, para tentar descobrir a cura.
Diretor: E se não descobrirem a cura?
Médico: Todos aqueles que pegarem esta doença... Morrem. - todo mundo olhou assustado.
Rafa: E onde tá a Vicky?
Médico: Tá numa sala, juntamente com outros alunos que têm esta doença. Os alunos não deverão entrar naquela sala.
Eu, Rafa, Luccas e Bianca, fomos até ao portão da escola, e vimos policiais colocando fitas ( de policiais, óbvio ) impedindo a entrada e a saída das pessoas. Voltamos para junto do médico.
Diretor: E quais são os sintomas?
Médico: Tonturas, febre alta, tosse e calor. Caso alguém tiver um destes sintomas, avise imediatamente os médicos ou os professores. - saiu.
Fui até espreitar pelo vidro, da sala onde tava a Vicky.
Eu: Não quero que morras Vicky... - meus olhos começaram a se encher de lágrimas, que logo começaram a cair. Peguei meu celular e liguei para a minha mãe.
Ligação On
Mãe: Oi querida, porque tá ligando? Aconteceu algo? - queria falar, mas não conseguia, só conseguia chorar - Tá chorando? Que aconteceu? Isabella, fala logo!
Eu: Mamãe... Todo mundo aqui da escola... Tamos fechados dentro da escola, por causa de uma doença, que não sei como, tá se espalhando pela escola. Avisa os pais da Vicky... - comecei a chorar ainda mais.
Mãe: Doença? Filha, mas avisar o que? Não tou entendendo nada.
Eu: Porra, se alguém pegar esta doença, e não conseguirem encontrar a cura, podem morrer... E a Vicky... A Vicky pegou a doença... - comecei a soluçar - Avi-sa os p-ais d-da Vi-vicky.
Mãe: Já vou ligar, filha, por favor, fica calma, tudo vai se resolver.
Ligação Off
Rafa e Luccas se aproximaram de mim, e reparei que eles também tavam chorando.
Rafa: Porque? Porque tinha que acontecer isto? Porque tinha que ser a Vicky a pegar a doença? - lágrimas caíam pelo seu rosto.
Luccas: Nunca pensei que isto acontecesse à Vicky, um baixinha tão adorável... - lágrimas também caíam pelo seu rosto, e me abraçou. De repente, comecei a sentir calor. Tirei meu casaco. Senti que já tava começando a suar.
Rafa: Tá com calor? - falou, me olhando com os olhos cheios de lágrimas.
Eu: De repente comecei a sentir calor. - Rafa colocou sua mão na minha testa.
Rafa: Você tá com febre, você tem os sintomas.
Eu: Tenho nada.
Rafa: Tem sim... - mais lágrimas começaram a cair pelo seu rosto - Não... Já tenho a minha namorada lá dentro, não te quero ter a ti também... - me abraçou.
Diretor: Como tão se sentindo?
Rafa: A Isa tem os sintomas...
Diretor: O que? Isabella venha.
Luccas: Isa, você vai ficar bem... - me abraçou forte. O diretor me levou até a um dos médicos que tavam cuidando dos outros que também pegaram a doença.
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Desculpem a demora, é que tou sem tempo mesmo para postar, mas aqui já têm o capítulo.
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O irmão da minha melhor amiga
Ficção AdolescenteVictoria Blake é uma garota de 17 anos, que frequenta a Collegiate School, juntamente com sua melhor amiga, Isabella Hunter. Victoria é uma garota que não se deixa intimidar por qualquer um, ela sempre enfrenta todo mundo. Ela também nunca se apaixo...