Uma noite de outro mundo (parte 17)

11.1K 297 56
                                    

:: SE APEGA, SIM! :: (parte 17)
(PARTE PROIBIDA PRA MENORES DE 18 ANOS)

(...)  Enquanto dirigia, Juh deu uma prévia do que me aguardava logo mais. Sem que eu esperasse, passou a mão pela minha nuca e puxou meus cabelos, virando meu rosto em direção à ela. Logo na sequência, me deu um beijo de tirar o fôlego. Não sabia se eu concentrava no beijo ela, ou na pista. E ela não parou, desceu a mão por entre as minhas pernas e sem qualquer pudor, segurou com força, e disse no meu ouvido:
__ Hoje serei eu quem vai te surpreender! E deu aquele suspiro longo no meu ouvido.
Eu olhava pra aquela mulher e os olhos saltavam do rosto. Aquela boca, aquele sorriso, os cabelos, o corpo (...) tudo nela era perfeito. Eu queria ela mais que tudo, naquele momento.

O celular não parava de apitar, enquanto íamos em direção ao Motel, apenas passei os olhos pra ver o que era, e eram mensagens da Fernanda. Ela mandava uma mensagem, e caso eu não respondesse, ela costumava mandar mais uma dúzia, entre xingamentos e chantagens emocionais. Normalmente eu respondia já primeira, mas se eu ousasse pegar o celular naquele momento, Juh ia me jogar pra fora do carro com um belo tapa na cara. Ignorei! Eu sabia que não devia fazer isso, pois a Fer sempre me respondia logo de cara, a qualquer hora do dia, inclusive nas madrugadas. Mas dessa vez ela teria que esperar. Chegamos!

Pedi a melhor suíte, com tema japonês, pois a banheira era maior! De cara ja fui questionado:
__ Tá frequentando muito aqui heim? Questionou após ver a minha precisão em escolher o quarto.
__ Eu já namorei né?! Respondi, dando uma risadinha de lado.
Por um minuto, quase que eu faço merda. Mulheres não gostam de saber sobre o passado de um homem, ainda mais na porta de um Motel. Foi desnecessária minha reposta, mas consegui reverter, puxando-a pela nuca e sussurrando no ouvido:
__ Mas isso é passado! Agora sou eu e você, somente.
Entramos! Foi o tempo exato de desligar o carro e aquela mulher deliciosa já começou a me surpreender. Ela ia cumprir o que havia prometido. Começamos a nos beijar com muito desejo. Tirei o cinto dela, deixei a chave no contato e ja avancei sobre o banco dela. Eu sempre fui meio agressivo quando se tratava de sexo, mas sabia ponderar quando era necessário, mas pra minha felicidade, ela também gostava de algo mais intenso.
__ Hoje você é só minha! Disse pra ela, olhando nos seus olhos.
__ Sou toda sua amor, faça o que quiser comigo! Me respondeu com aquela voz escorregadia.
Com uma das mãos, segurei firme em seu pescoço, e com a outra, subi da cintura aos seios, com muito desejo, enquanto beijava o pescoço da Juh. Ela suspirava, e a cada suspiro, eu sentia as mãos dela arranharem meus braços. Abri a porta do carro e puxei ela pra fora. Tirei minha camisa e encostei ela contra o capô. Ela enganchou as pernas entre minha cintura, e eu atravessei uma das mãos sobre seus cabelos, puxando-os para baixo, enquanto beijava de um jeito bem molhado o pescoço dela, descendo.
__ Você tá me deixando louca! Disse ela, com a voz sensual.
__ A intenção é justamente essa. Respondi.

Tirei a blusa dela, e com as duas mãos, segurei na cintura e a levantei do capô. A intenção era levá-la pra dentro do quarto, mas esbarramos na porta e ali mesmo, em pé, continuamos nos beijando. Ela desceu do meu colo, me empurrou contra a parede, me beijando o pescoço de um jeito que fiquei louco. Ela foi descendo com a língua, até se ajoelhar no chão. Meu Deus! Quem diria que aquela moça linda, da padaria, estaria ali comigo? Quem poderia prever essa conexão? Essa sintonia?! Ela apenas olhou pra mim, sem dizer nada, e calmamente foi passando a boca por cima da calça, enquanto tirava o cinto. E rapidamente ela conseguiu, segurando a calça com as duas mãos, ela abaixou até os joelhos. Algo saltou no rosto dela, pulsando com uma vontade que ela percebeu de cara. Eu senti cada centímetro daquela boca, e confesso, até aquele momento, não tinha sentido nada igual. Ela fazia com vontade, com desejo, olhando pra cima, em direção aos meus olhos. Ali eu viajava, apoiando minhas mãos sobre seus ombros. Não resisti, e puxei ela pra cima, beijando-a com muito desejo, e segurando-a nos braços com força. A vontade era tanta que arrebentei o sutiã com a mão, abri a porta e a levei pra cama...

Se apega, sim!Onde histórias criam vida. Descubra agora