60 - BÔNUS

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É 31 de dezembro.

Em Tennessee,no Texas,a comemoração em família do meu último ano novo foi interrompida pelo acidente dos meus pais. Eles morreram num acidente envolvendo o carro deles e o trem de carga que passava na intervia dos trilhos. Sinto a falta deles em todos os feriados,todos os dias na verdade. Mas no ano novo,sinto mais falta ainda.

Minha mãe costumava cantar algumas modas country antes da contagem regressiva,e meu pai dançar comigo. Os dois sempre alegres e rindo muito com as piadas do tio Carlos sobre réveillon. Saudade deles e dos meu avós,do meu irmão.

Espero encontra-los de novo.

Talvez no próximo ano eu e o Nate possamos fazer uma viagem pro Texas. Ele com certeza vai querer me driblar,e dizer que não vai,mas vou arrastar ele,

"Gostosa." Ouço-o atrás de mim.

"Não deveria dizer isso,estamos no meio de uma missa." digo em repreensão,mas ele sorri revelando a covinha e senta ao meu lado.

Estamos de volta a Santa Mônica,no píer norte ao mar e ao lado do parque de diversões,ouvindo as palavras do padre antes do show enorme que vai acontecer daqui a pouco.

"Isso não é uma missa,o padre só está dando uma 'benção' ou sei lá o que pro ano novo." Ele diz revirando os olhos.

"Pra mim é a mesma coisa." digo.

"Existe diferença entre missa e uma benção," ele ri baixo,"Nunca foi a uma missa?"

"Eu não." Olho pro palco,vendo o velhinho de roupa bonita e enfeitada dizer coisas bonitas.

"Hm,pelo menos foi batizada?" Nate pergunta. Isso é sério?

"Eu não sei... Por que?" Olho pra ele,ainda tem um sorriso fechado e uma covinha na bochecha direita.

"Como espera que eu case com você? Se não foi a uma missa e não foi batizada?" Ele fala.

"Casar comigo?" Eu rio um pouco.

Isso foi um sonho pra mim a anos atrás,mas ele não faria isso.

"Claro."

"Aham..." Eu rio mais um pouco,"Você não pode brincar com essas coisas."

"Eu não estou brincando." O Nate fala. Ele passa sua mão no meu pescoço de leve,arrepiando cada parte do meu corpo enquanto me acaricia com seus dedos. Ele bem mais pra perto de mim no banco,e põe sua mão esquerda na minha coxa em cima do tecido do vestido branco,e põe sua mão embaixo dele,apertando minha coxa e subindo...
Eu solto um suspiro fraco,enquanto observo as pessoas a nossa frente,todas de pé mantendo a atenção no padre e eu,e ele sentados no último banco,sem ninguém nos vendo.

"Vejo que você deseja ir pra outro lugar." Ele fala no meu ouvido.

"Eu quero.." digo baixo para ele,que sorri e se levanta.

Nós caminhamos pra fora do quiosque onde está tendo a 'Benção' do padre,o Nate pega a minha mão e me conduz entre as pessoas que estão se aproximando do quiosque. Eu vejo o caminho familiar,estamos indo para o estacionamento de carros particular e ele aperta o botão do pequeno controle do carro,fazendo um barulhinho indicando que o ligou,

"Dentro do carro?" Eu sorrio.

"Se quiser ir pra praia..." Ele induz.

"Abre logo a porta." Peço e ele ri com minha afobação.

A porta do banco traseiro é aberta,o Nate tira os sapatos e olha pra mim,"Melhor fazer o mesmo."

"Por que?" Eu olho pra ele e me toco,"Ah.."

"Lerda." Ele zomba.

"Você." Devolvo e ele chega mais perto de mim.

"Está me chamando de lerdo?" Ele pergunta,sua boca está tão perto da minha que eu posso sentir sua respiração. Faço que sim com a cabeça e ele morde os lábios,"Vou te foder tão rápido e tão forte que vou mudar tua opinião." Ele fala,e se afasta de mim entrando no carro.

Tiro meu par de saltos altos,e coloco-os espalhados ao lado dos sapatos dele embaixo do carro,entrando no mesmo. O Nate não espera muito,e quando eu consigo me arrumar no banco ele se aproxima e me beija forte,chupando meu lábio. Eu deixo-o comandar o beijo,provando da intensidade dele e deixando todo o calor que ele pode me dar assumir meu corpo. Minha língua e massageada pela língua dele e o sinto me deitar no banco,enquanto ele para o beijo e morde meu pescoço,passo minhas mãos por dentro da camisa dele,seus músculos são arranhados por minhas unhas e ele geme na minha pele,descendo sua boca por meus seios ainda cobertos,

"Devia ter tirado o vestido amor..." Ele diz,empurrando o zíper do vestido para baixo.

"Você me chamou do que?" Eu pergunto,ajudando-o a tirar o meu vestido.

"Amor. Não gostou?"

"Gostei..." digo.

Ele tem um sorriso bonito e calmo no rosto e finalmente tira meu vestido branco,jogando ele no banco da frente. Nate morde seu lábio inchado ao ver meus seios e se aproxima deles,chupando a pele e deixando um caminho arroxeado nela. E eu suspiro a cada vez que ele faz isso.

Minha barriga e depois dela minha virilha,beijando minha pele e tocando devagar na minha calcinha com a boca,

"Vai logo.." rio em um gemido.

"Está apressada?" Ele toca na calcinha de novo,mas embaixo,na região do meu clitóris e abaixo dele. "Já está molhada..."

"Sim,e você é um lerdo." Sorrio mordendo minha boca.

"Aah,vai se arrepender de me chamar disso."

Nate tira minha calcinha,jogando ela no chão do veículo antes de chupar o próprio dedo e passa-lo no meu clitóris,em cima e em baixo bem devagar e depois tocando na minha parte molhada. Ele me dá o mesmo dedo,colocando na minha boca e eu o chupo,o gosto que não é ruim fica na minha língua e ele tira o dedo da minha boca,

"É gostoso não é?" Ele fala apertando meu seio. Eu não consigo dizer nada,e só balanço a cabeça concordando.

A cabeça dele se abaixa,e eu sou pega desprevenida quando ele enfia a língua dentro de mim,e chupa a pele sensível,ainda apertando o meu seio. Por vezes ele para e brinca comigo,me fazendo implorar por mais e que ele continue com a cabeça entre minhas coxas. Quando ele volta pro lugar,e me chupa mais um pouco,eu pego em seu cabelo,impedindo que pare e me provoque. Ele continua,e faz um novo ritmo,mais intenso e rápido.

Nate POV

Ela geme,sua respiração ofegante e pesada me indicam que está quase lá pra se derramar na minha boca. Enfio minha língua dentro na vagina dela,e volto pra região que sei que ela mais gosta,um pouco mais de esforço,e a Marsha goza na minha boca.

Eu a beijo,e mordo a coxa dela enquanto ela aproveita seu momento e mantém os olhos fechados,dizendo meu nome. Meu pau já não está aguentando mais ficar preso dentro da calça,estou tão duro por ela.

"Agora vem a melhor parte amor.." eu falo beijando os seios dela. A nova palavra que falo é a sua preferida agora,eu sei,por que a conheço...

Abaixo minha calça e boxer,e continuo observando a Marsha deitada,calmamente eu me massageio e me enfio dentro dela,ouvindo mais um gemido e ganhando um sorrisinho. Me deito sobre ela enquanto me empurro forte,indo e vindo numa velocidade boa e instável pra nós. Mas ainda sim bem forte. Que ela nem consegue respirar direito.
Minhas estocadas ficam mais rápidas,e ela geme bem alto,isso me deixa mais duro e mais sensível contra ela,é tão gostoso fazer isso junto com a Marsha,sempre foi.

Sua cabeça se ergue,e ela beija meu pescoço,interferindo o beijo com lambidas,e morde minha pele e eu me sinto mais disposto ainda pra enche-la com meu líquido,gozando dentro dela. A gente geme em conjunto,eu sinto a mão dela nas minhas costas e seu cabelo na minha testa,grudando em mim por causa do suor,

"Quem é lerdo agora?"





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