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Nate POV

A volta para casa com minha mãe foi melhor e mais agradável que a ida. Ela está animada para as sessões de terapia,e pelo o que li no formulário de inscrição,estas sessões vão começar semana que vem. Algumas partes da inscrição perguntava sobre nossa situação financeira,não que isso seja um problema,mas agora todo o meu trabalho na produtora e shows pequenos com os caras vão ser para minha mãe e seu tratamento. Tudo para ela e seu bem estar.

Agora não posso mais viver em festas,fodas e curtição. Ela precisa de mim.

E no consultório,correu tudo melhor do que eu esperava. Até a Marsha me tratou bem.

Ela ficou calma e compreensiva,
conversou comigo normalmente e não parava de olhar para minha mãe. Acho que,estava se queixando sobre eu nunca ter tocado no assunto de ter uma mãe. Nem mesmo apresentei a ela. Talvez esse tenha sido um,dos meus vários erros com ela.

Minha mãe também ficou imprecionada com nossa intimidade em conversar e a Mar saber meu nome. Assim que entramos na sala ela disse "como essa moça é bonita." Ou "Uma moça assim eu quero que seja minha nora."

Mal sabe ela da minha história com a Marsha. E por enquanto,é melhor permanecer assim.

"Vem." digo para minha mãe. Eu uso meus braços para segurar seu corpo lento e pesado para fora do meu carro.

Ela se apóia em mim e com isso a gente atravessa o quintal.São poucos metros,mas a cada passo curto parece mil quilômetros a serem percorridos.

Quando finalmente chegamos na porta eu preciso gritar a Jenna para abri-la. Isso me custa um tempo enorme e esforço para sustentar minha mãe nos meus braços e a Jen não aparece. Coloco ela sentada e entro na casa.

"Jenna?!" Grito para chama-la. E nada.

Volto para trás e levanto minha mãe carregando ela até o sofá. Logo mais tarde eu ando pela casa para procurar a Jenna,eu encontro no banheiro moedas espalhadas pelo chão,e dentro da privada. Eu chuto todas as moedas para o canto da parede e saio do banheiro. Quando a Jen voltar,ela vai ter que arrumar tudo isso.

Desço para a cozinha,Kate ainda está no sofá vendo o seriado how I met your mother,

"Quer comer alguma coisa?" Pergunto para ela e ganho um abanar de cabeça.
Okay. Eu penso para mim e pego os sanduíches prontos na geladeira.

Já que ela está bem eu subo para meu quarto e tiro minha roupa,meu corpo todo no espelho atrás da porta e eu pareço mais magro do que o normal. Nem ligo para isso. Arrasto uma toalha e vou rumo ao banheiro para um banho quente e demorado.

Todos os meus banhos parecem rápidos,do tipo, 3 minutos. Eu mal consigo lavar meu cabelo e me lavar direito. Porém agora tenho tempo.

Banho para mim nunca foi para se limpar,sempre dediquei meus banhos para pensar e fazer alguns versos,afinal,a minha voz sempre pareceu espetacular enquanto eu cantava no chuveiro. Tive boas letras aqui dentro,e também minha primeira masturbação. Porra,eu era um adolescente maluco por sexo,e fui um pré adulto no mesmo ritmo.

Cada garota foi pensada nesse banheiro.

Eu fiz meus planos e as melhores cantadas debaixo do chuveiro. Como eu era babaca.

Mas a única a passar batido por esse banheiro foi a Marsha. Ela não teve essas besteiras e nem mesmo foi homenageada aqui quando estava duro por ela.Tentei ser um tanto correto e sincero com ela para que nossa merda funcionasse e durasse o tempo que durou. Porém sempre tive a vontade de tomar um banho com ela e foder cada centímetro de seu corpo debaixo d'agua.

Eu iria ficar louco com seus gemidos,enquanto a prendesse contra a parede ou até mesmo no vidro do boxer... Entrando e saindo dela. Porra.

Deixo essas imagens para o lado e jogo uma quantidade grande de shampoo no cabelo.

Depois de uma etapa vencida com meu cabelo eu desligo o chuveiro e enrolo a toalha abaixo da minha cintura,indo para meu quarto. Pego no armário uma bermuda do Chicago Bulls e a samba canção preta. Nada de cueca,odeio dormir de cueca.

Visto-as e me deito com o pedaço de erva e duas folhas de seda. Fazendo minha noite ser aproveitada em fumaças e tédio.
Meu baseado está praticamente acabado e eu jogo o resto dentro da lixeira velha no meu quarto.
Ouço ruidos no andar de baixo e julgo ser a Jenna,que acabou de chegar.

Levanto da cama e desço para falar com ela.

"Não!" Eu ouço o grito da Jen para nossa mãe e ela puxa o próprio cabelo.

Seus olhos estão vermelhos e ela está com machucados nos braços e coxas. Totalmente acabada e parece cansada com suas piscadelas frenéticas.

"Jen,por favor..." minha mãe pede e eu olho para as duas.

"O que tá acontecendo aqui?"

conflicthingOnde histórias criam vida. Descubra agora