Bônus

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Há alguns dias recebi a melhor notícia da minha vida, o trágico acidente fez com que a querida Lili ficasse em coma, e que provavelmente não sairia dele, se sim, para o pior. Se estou feliz? Radiante, agora sim teria meu Caio novamente, sem ninguém no meio para nos atrapalhar.

O acidente na realidade, não foi bem um acidente. Jorge ainda foi um grande incompetente por não dar um fim nisso de uma vez.

Como um bom amigo foi até Caio prestar apoio, então agora chegou minha vez de fazer minha parte.

Com alguns contatos e favores consegui fazer Caio ficar enfiado naquele bendito escritório durante algumas horas e fui diretamente para o hospital.

- Olá, quero ver a paciente Lilian Muniz. – Sorrio amigável para a recepcionista em minha frente.

- Desculpe, as visitas estão restritas. – Ela volta o olhar para mim após conferir algo no computador.

- Ah, que pena. Sophia falou que liberaria minha entrada, deve ter esquecido. Queria ver tanto ela, uma velha amiga. – Enxugo o canto dos meus olhos.

- Claro, a menina Sophia. Chame-a para vir liberar sua entrada e tudo bem. – Sorri para mim que agradeço.

Saio e peço um homem para chama-la, obviamente destorcendo a história, a tal Sophia sai da sala e entro rapidamente, rodando todas as voltas da porta com a chave.

E ali vejo a pessoa que mais odeio neste momento, sorrio diabolicamente tirando uma pequena e afiada lâmina da minha bolsa, me aproximando do leito.

- Isso é por ter chegado perto do Caio. – Sorrio, passando a lâmina por todo o comprimento de seu braço. -E isso, é por ser uma grande vadia. – Sigo passando pelas partes expostas e me viro para os inúmeros aparelhos, desligando-os.

Os malditos aparelhos começam a apitar altamente e em questão de segundos a porta é aberta agressivamente, uma equipe de médicos e seguranças adentram. Merda

- Fique parada. – Um segurança grita para mim enquanto os médicos correm até a maldita, que se debate.

- Tirem as mãos de mim. – Grito quando meus braços são alcançados ao tentar passar pela porta.


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- Me deixa ir, eu faço tudo que vocês quiserem, tudo. – Proponho para os altos e fortes homens ao meu redor fazendo minha prisão em uma maldita sala.

- Tudo mesmo? – Um deles sorri sacana para mim que devolvo. A esperança de sair dali me toma.

- Claro. – Respondo por fim, mordendo os lábios.

- Então fecha a matraca. – Diz e os outros gargalham. 


PLÁGIO É CRIME!!


Meu JuizOnde histórias criam vida. Descubra agora