*retirem as crianças da sala, Brincadeira, não precisa tanto*
Dois dias depois do fracasso no meu trabalho, eu passei uma manhã inteira dentro do escritório. Geralmente, depois que um trabalho não ocorre como planejado e jornalistas espalham a notícia para toda as emissoras de TV, eu fico sem ter muito o que fazer dentro de uma sala mal decorada, eu sei que era do meu pai, mas eu tenho que dizer que ele nunca teve um bom gosto pra essas coisas. Louis não conversou comigo esta manhã, e não vejo Zayn desde que ele me deixou em casa, e o seu silêncio estava mais estranho que o normal. Eu fui ao supermercado, comprei um café da manhã improvisado e ouvi Louis falar ao telefone como um louco na sala ao lado, é certo que ele estava chateado com o prejuízo, mas eu não tive total culpa da merda toda. Eu peguei uma das malas e contei o dinheiro da recompensa, e de fato, estava falando muita coisa ali, algo me incomodava, eu me perguntei como o homem que nos contratou sabia de tudo o que tinha acontecido, pois nada estava nos jornais naquela hora da manhã, era cedo demais, então eu levantei da minha mesa e bati na porta do Louis, por sorte ele não estava na sala, eu dei uma olhada na mesa dele e lembrei do telefonema que ele estava dando, escolhi mexer em alguns papéis que estavam por ali, mas nada parecia ser o que eu precisava, até que Louis abriu sua porta com força me fazendo dar um leve pulo na cadeira que estava sentada, ele não gritou, não me xingou, apenas me olhou como se estivesse tudo normal entre dois irmãos de pais diferentes.
"Você tem o número do contratante do último assassinato?"
"Por quê?"
"Eu preciso tirar uma dúvida."
"Não pode manter contato com o contratante depois do serviço, com ou sem sucesso."
"É sobre a recompensa." Eu desisto, pensando na última tentativa de fazer ele me passar o número.
"Na primeira gaveta em um bloco de anotações."
Eu fico aliviada, e assim direciono meu corpo perto da gaveta informada, encontro um bloco de notas amarelo e vejo um número anotado lá, puxo o papel e me levanto, deixando Louis sozinho na sala segurando seu copo de café matinal.
"Por nada." Eu escuto baixo antes de entrar na sala, ele só quer bancar o educado pois sabe que se eu recuperar o dinheiro ele vai querer a parte dele de volta, eu fecho minha porta com um empurrão e logo tiro o telefone do gancho, começo a discar e espero alguém atender, me desaponto assim que não tenho retorno, cinco minutos depois, tento discar o número novamente, e ouço uma voz masculina na outra linha, me levanto da cadeira, movida pela minha esperança, eu tento falar.
*Olá, quem fala?*
"Will."
Will, oi. Ahm, você pode falar a respeito do seu contrato com a equipe do Louis?*
*Ah, claro, aconteceu alguma coisa?*
*Meu nome é Maurhen, faço o trabalho sujo dos trabalhos que pego, e a recompensa não veio como o planejado, e eu acredito que você não faria isso comigo."
*Como assim a recompensa não veio como o planejado? Foi pela minha filha, eu mandei o dinheiro corretamente.*
*Eu estava olhando a sua ficha como contratante e eu não vi nenhuma exigência sobre fazer parecer um suicídio, ou estou errada?*
*Não, eu só queria que fizessem o trabalho de vocês, sem especificações.*
*Eu só recebi 20 mil dólares, 10 em cada maleta, e não era esse o combinado.*
*Olha, eu estou em Nova York, se quiser me procurar eu posso tentar entender melhor o que está acontecendo, mas eu mandei os 40, assim como estava no contrato, se quiser eu tenho uma prova de que tirei tudo isso da minha conta no banco, mas não se vingue de algo que eu não sei como aconteceu.*
VOCÊ ESTÁ LENDO
city of wars
Romancea história de um jovem que matava sem dor, sem amor, mas algo o atrapalha. A história onde o tiro do amor é forte, apaixonante, e seus olhos me lembram o fervor do inferno. situação: parada/ sujeita a mudanças fanfiction escrita por Lystockholm, a...