Coração blindado

Cap 14.( Voltando ao passado)

  Estava no meio de um pesadelo, quando sou acordada pelo Gustavo.
-Amor acorde por favor!  - ele diz preocupado.
Quando acordo chorando ele me embala nos seus braços  e fico  por horas assim, nos seus bracos ele me dando carinho. Até que me sinto pronta para falar, não sei se esse é  O momento certo para falar sobre algo que me fez sofrer muito, e nem sei se ele é  a pessoa certa para um desabafo, mas acredito no meu instinto, se hoje estou na casa ,na cama e principalmente na vida dele porque ele deve ser a pessoa certa para isso.
- Você está melhor minha menina? Ele pergunta
- Sim. Eu preciso te contar o porque dos meus pesadelos - digo
   - Só fale se você estiver pronta para isso nao se sinta obrigada a nada -Gustavo fala no geito carinhoso.
  -Eu preciso disso para poder depois de me ouvir você vai decidir se continua comigo ou n -digo olhando dentro dos seus olhos.
Quando ele vai falar algo, eu coloco o dedo nos seus lábios impedindo que ele fale e depois dou um selinho.
  Começo a contar :

- Qundo eu era pequena com mais ou menos seis anos meus pais me deixavam cuidando de dois irmãos menores para irem trabalharem ,a casa era muito humilde a pobreza era demais, passamos muita fome ,mas sempre continuávamos unidos.
Em um desses dias que ficava em casa com meus irmãos, o dia tinha ocorrido bem até a parte do almoço, coloquei almoço para os pequenos ,não era muita coisa mas, dava graças a Deus por ter comida na mesa.
Depois do almoço como eu cuidava dos irmãos menores ,mais ainda era criança também , fomos brincar passamos a tarde quase toda brincando quando fomos surpreendida por fumaça ,não deu tempo de fazer nada so de tirar os pequenos de dentro de casa é o fogo lambeu todo casebre, o que restou foi o medo da reação dos meus pais quando chegassem do trabalho.  Sentei em um lugar afastado olhando o fogo consumir tudo que meus pais tinham. Era pouco , Mais um pouco que eles batalharam a vida inteira para ter. Isso só piorava a situação sem ter o que fazer sentei e abracei minhas pernas e chorei, chorei ... 
Quando meus pais chegaram nada disseram, colocaram as mãos atrás das costas e olhava a única coisa que tinha restado da casa: As cinzas.
Meu pai não disse nada em palavras ,mas sabe aquele olhar que te condena sem uma única palavra ser pronunciada?  Pois era assim que recebia olhares e o que mais doía era que vinha das pessoas que mais amava na vida : meus pais.
  Vendo que estávamos sem nada nem vergonha tinha restado. Fomos ajudados por vizinhos bondosos que nos deram o que podiam. Até uma casa temporária. 
Passamos um ano nessa casa desde do acontecido da casa ninguém comentou mais nada sobre. Até que um dia estávamos reunidos em família ,meus pais receberam uma visita de amigos que moravam em Salvador.
Eles pediram ao meu pai para me levar e ele aceitou. Fui embora com eles, toda noite chorava com saudades dos meus pais e irmãos,  Ate um dia que acostumei .
Eles me colocaram em escolas me educaram muito bem por sinal. Me fez gente apesar de nada que fazia dentro de casa está bom para a minha tia (amiga da minha mae) era assim que chamava os amigos dos meus pais. (Tio e tia) estava muito "bom" até ficar mocinha , depois que meu corpo mudou fiquei toda formada com peitos fartos ,bumbum empinado corpo que parecia desenhado a mão.  O meu suposto tio começou a me desejar: sempre que me via passava a língua nos lábios, e quando estávamos sozinhos ele se masturbava ,no começo no banheiro de porta aberta , até aí estava calada  nada dizia por medo talvez, pois quem sairia por ruim na história seria eu.
Um certo dia a tia passou mal e precisou ser operada às filhas deles estam casada e cada uma em suas casas, com a mulher operada so iria restar nos dois.
Como a clínica era particular, ele veio para casa tomou banho ,mandou me arrumar porque iríamos visitar a mulher, nos arrumamos entrei no carro e ele foi na casa das filhas busca-las para irem também.   A noite passou rápido  Passamos um tempo no quarto eles conversando, porque eu apesar de morar na mesma casa parecia que não fazia diferença ali.
Já estava tarde resolveram irem embora  Ele deixou as filhas cada uma em suas casas e fomos para a "nossa"  sozinhos novamente , o medo era meu sobrenome, se ele tentasse algo o que eu faria?

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  EITA QUE VIDA É  ESSA DA VIC??😳😳