Narração homem:
Já fazia 1 semana que eu e a Nilce estávamos nos encontrando na praça, naquela época não existia celular então só nos falávamos quando nos encontrávamos.
Fazia cerca de dois dias que eu fiquei sabendo de uma coisa não muito feliz e que eu estava adiando para contar para Nilce. Meus dias estavam sendo muito felizes com ela e eu não queria estragar, mas era necessário ser contado até porque cedo ou mais tarde ela iria saber.
Narração mulher:
-- Leon ? -- Falo o tirando de seus pensamentos
--Ah, oi? -- Ele diz
-- Tem alguma coisa para me contar? -- Falo
-- É...
-- Fala Leon -- Digo
-- É... Vieram falar comigo -- Ele diz
-- Sobre o que? -- Falo
-- Eu vou ter que voltar pra guerra -- Ele diz triste
-- Como assim?? Voltar pra guerra? -- Falo -- Você não pode voltar.
-- Eu não tenho escolha, se não for vou sofrer punição -- Ele diz
-- Eu não quero que você vá -- Falo o abraçando bem forte
-- Eu também não -- Ele diz -- Mas a gente ainda tem alguns dias pra ficar juntos.
-- É -- Falo -- Mas eu não quero...
-- Quer ir lá pra casa? -- Ele diz -- A gente pode ficar mais a vontade.
-- Na sua casa? -- Falo
-- É, aproveita pra você conhecer ela -- Ele diz -- Hoje minha mãe e minha irmã foram pra casa da minha vó e vão ficar lá até amanhã.
-- Pode ser -- Falo.
Narração homem:
-- Chegamos na minha casa -- Falo
Nilce sorriu tristonha, estava preocupada, assim como eu, adentramos minha casa, era um imóvel simples, mas muito confortável, ofereci o sofá. Sentamos nele, a pequena logo me abraçou, descansando sua cabeça em meu ombro; O perfume de seus cabelos invadiam minhas narinas, tão cheirosa.
-- Quer alguma bebida? Um suco? -- Ameacei levantar, porém suas mãos me seguraram.
-- Não me deixe, eu só quero você, só preciso ficar com você. -- Sua voz saía tão fraca, eu podia sentir o nó em sua garganta.
Peguei seu queixo e direcionei meus olhos aos dela. Minha perdição, ela estava chorando, uma lágrima fugiu de seus olhos, ferindo minha alma, eu provoquei aquela dor. Apaguei a marca de sua mazela com meu dedo. A fitei sincero.
-- Não chore minha menina. -- Minha voz saía embargada. --Eu sempre estarei aqui, mesmo sem estar. -- Sussurrei em seu ouvido, sem aviso nossos lábios se encontraram, era um beijo cheio de promessas, segurei sua cabeça aprofundando o beijo, enlacei-a pela cintura pondo-a entre minhas pernas, os afagos continuaram sem receio.
Tudo o que mais queria era poder ficar e casar com ela, trabalhar e ver nossos filhos crescendo, ela era a mulher certa. Todavia a guerra não deixaria seguir meu plano a risca. Nilce continuava seus afagos em meu peito, tocava-me com seus lábios rosados e finos, sua súplica me atiçava. Isso estava errado, precisaríamos parar, antes que fosse tarde demais.
-- Nil, acho que devemos parar, minha pequena, se continuarmos temo não conseguir refrear meus sentimentos. - -Quando terminei a frase ela riu baixinho, me olhou tão intensa e sorridente que pude compreender o seu pensamento.
-- Eu não quero que você pare, continue... Leon por favor, eu preciso... -- Ela pedia distribuindo beijos em meu pescoço. suas pernas enlaçaram meu quadril e se ela soubesse o risco desse contato talvez pensasse duas vezes antes de fazê-lo. Levantei segurando-a em meu corpo.
Subi a escada com cuidado, tentando não perder o equilíbrio mesmo com aquelas mãos curiosas passeando ágeis em meu corpo. Abri a porta de meu quarto soltei-a lentamente, seu corpo perante o meu, vaguei meus dedos por todo o seu colo exposto, sua clavícula saliente, a sua respiração entrecortada, Nilce estava nervosa, eu também me encontrava tenso. Observei por mais uma vez sua mirada esverdeada, tentava decifrar uma negativa, algum receio, contudo nada achei, puxei as alças finas de seu vestido rodado, o tecido grosso caiu revelando seus seios pequenos, minhas pupilas dilataram pelo tesão de ter aquela moça linda e seminua, esperando por meus toques, minhas mãos afagaram-os, eram tão macios e sem muita demora ficaram entumecidos por meus toques sutis. Ela arfava de desejo, deitei-a em minha cama, Nilce observou o lugar, porém não se atentou aos detalhes, era notável o que prendia sua atenção.
Beijei-a posicionando-me entre suas pernas, meu membro já ereto esbarrou em sua intimidade quente e úmida, deixando-me ainda mais pulsante, era doloroso não penetrá-la de imediato. Movimentava-me em seu corpo, friccionando-me em sua intimidade, ainda protegida pelo tecido frágil, afastei-o penetrando em seu canal apertado com um dedo, mexia-o, enquanto minha outra mão brincava com sua parte mais sensível, era delicioso ver suas bochechas coradas pelo exercício. acrescentei mais um dedo e ela arqueou soltando um gemido, aumentei o ritmo. Seus gritinhos eram como uma canção aos meus ouvidos.
-- Le..on... Arrr... Por favor! -- Retirei minhas roupas, liberando finalmente meu mastro, Nilce não disfarçou o espanto, posicionei-o em sua entrada, brinquei com ela e então a adentrei, como era apertada!
-- Ahhhhh... -- Ela gritou quando nossos corpos se uniram,éramos apenas um, continuava o movimento apressando o andamento com o tempo, meus beijos complementavam o ato de amor.
Aos poucos senti que logo explodiria de luxúria, era tão bom vê-la entregue a mim. Tentei sair de seu corpo, mas ela não queria, pendeu suas pernas negando a minha retirada, suas paredes me privaram da saída, e sem deter o controle mínimo de minha consciência preenchi-a, meu líquido quente a completou.
Ela abriu as pernas e então notei a quantidade de gozo saindo de sua entrada pequena, ela me fez perder o bom senso. Era tão perfeita... abracei-a na cama.
- Você é perfeita... Nilce.... Meu amor....
Ela encostou a cabeça no meu peito e dormiu...
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A carta e o soldado
Roman d'amourUm jovem soldado a serviço da segunda guerra mundial. Uma jovem menina a procura de alguém para amar. Uma guerra, varias cartas. Duas vidas cruzadas. Um grande amor.