Preparativos régios

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Darkness

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Darkness

A solidão,
essa tempestade,
esse gozo às avessas,
esse jeito de eternidade
que as coisas adquirem mesmo sendo apenas vidro.
Essas cartas ardendo
no estômago das gavetas,
essas plumas
que surgem quando se apagam
as últimas luzes do dia.
Tudo faz a noite mais longa,
Visão de uma sombra
Sobre um berço.
Não há resposta
e o labirinto é o falso,
os lábios são falsos,
somente abismo,
absinto verdadeiro.
O sono,
grande placa de cerâmica,
e o tempo,
demônio a ranger sobre o infinito.

(Micheliny Verunschk ~ 1972 — ?)

— Bom dia, príncipe! — Belenus abriu as cortinas e pulou sobre a minha cama

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— Bom dia, príncipe! — Belenus abriu as cortinas e pulou sobre a minha cama.

— Um príncipe não tem direito de dormir, pelo menos, mais uma horinha? — coloquei o travesseiro sobre o rosto e bufei angustiado.

— Claro que não! Aqui os príncipes acordam às 5h. — ele puxou meus dois braços e segurou meu corpo carinhosamente.

— O quê? — sentei na cama e olhei para o despertador. — São 5h da manhã, Belenus! Você está maluco! — cai deitado novamente e joguei as cobertas sobre o meu corpo.

— Não! Chegaaaa! Hora de acordar! — ele puxou as cobertas com força e gritou festivamente.

— Belenus, está louco? — puxei o lençol da cama para esconder meu corpo nu de seus olhos atentos.

— Pela grande Deusa, Erin, por que não dorme de roupa? — Belenus ficou rubro e tampou os olhos com as duas mãos.

— Porque não sabia que um idiota ia vir ao meu quarto e puxar minhas cobertas. — esbravejei com o rosto queimando de ódio.

— Veste uma roupa logo. — Belenus abriu pequenas brechas nas mãos e ficou espiando, em alguns intervalos de tempo, meu corpo nu.

— Idiota, devolva as cobertas! Agora! — levantei da cama e puxei as cobertas de sua mão, gritando histérico. 

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