Drácula

Dia seguinte

Ainda era de madrugada quando eu acordei, pois já não aguentava mais aquela tortura, levantei de minha cama e peguei a vela que estava do lado e acendi, fui em direção ao banheiro onde eu fiz as minhas necessidades. Tomei um banho bem gelado para que o calor que fazia questão de continuar queimando em minha pele diminuísse .

-Eu irei matar aquele bastardo com as minhas próprias mãos".  falei em meio a fúria que me preenchia.

Troquei de roupa, mas ainda com o corpo em chamas decidi descer para pegar um copo de água.

-Espero que eu não me perca nessa casa imensa". Eu disse a mim mesma tentando tomas coragem para descer.
Desci os degraus da escada tranquilamente e tentei adivinhar para qual lado ficava a cozinha. -Ai céus, e agora para qual lado eu devo ir?". Falei quase em um sussurro, respirei fundo e fui em direção ao lado esquerdo, sorri quando me deparei com a cozinha em minha frente.

Coloquei a vela sobre a mesa, mas não havia quase nenhuma  necessidade da vela pois a claridade da lua cheia invadia aquele ambiente cheio de janelas.

-Mas já esta acordada, minha querida?". Me virei rapidamente e me deparei com ele a me olhar de forma descarada, com apenas o rosto a mostra pois o resto estava coberto por uma sombra escura no qual a luz a lua não pode alcançar.

-É você Dracula, mas que susto". Falei já colocando a mão em meu coração.

-O que faz aqui ? ". Ele pergunta entortando a cabeça para o lado.

-Como você pode ver, eu estou na cozinha e isso significa que eu vim beber um pouco de agua". Falei sorrindo pois isso estava na cara.

-Não sei, talvez isso é um pretexto para poder me ver". Falou sorrindo de forma cínica. 

-Seu bastardo, você acha mesmo que eu viria aqui só para te ver, me poupe".  No mesmo momento ele deu um paso para frente e foi nesse momento em que eu pude ver o seu peitoral exposto e isso fez com que o meu corpo queimace e eu me odiei po permitir que isso acontecesse.

-O que foi nunca viu um homem?". Perguntou ele mas a resposta estava mas que clara pois meu rosto queimava mais que o resto do corpo.

-Não me diga que a minha linda Angeliny não conhece um homem, tão pura, moça." Falou dando mais um passo a frente e eu dei dois passos para trás mais me deparei com a mesa onde eu havia deixado a vela.

-Isso é um sonho, acorde". Falei pensando que tudo aquilo fosse um sonho. -Vamos Angeliny abra os olhos, acorde". Ele ainda continuava a me encarar com aquela olhos verdes .

De repente ele se move para a frente com aquela cara de cínico e apóia os dois braços um em cada lado do meu quadril e balbuciou em meu ouvido.

-Não é um sonho". Disse ele voltando a olhar em meus olhos. -Mas me esclareça uma coisa,  você sonhou comigo angeliny?". Ele viro a cabeça levemente para o lado e sorriu de uma forma angelical, que se eu não soubesse quem ele é de verdade eu me encantaria por esse homem que sorri igual uma criança  mas eu sei quem ele é e eu nunca vou amar um homem como ele.

-Claro que não". Tentei sair mas ele me impediu. - Me deixa sair". Disse tentando o empurrar com todas as minhas força mais ele nem se movia.

-É isso que você quer ? ". Ele perguntou com uma cara de malicioso.

-Sim é o que eu quero, por favor me de licença". O sorriso desse homem se desfez e aquele expressão seria estava de volta.

Ele  retirou os braços que estavam apoiados em cada lado da minha cintura e me deu espaço para passar, me virei e peguei a vela que estava atrás de mim e sai da cozinha sem olhar para trás.

Quando eu estava subindo as escadas para ir  ao meu quarto ouso um barulho de passos  me virei e vi uma mulher morena alta que fez o meu coração disparar .

-Quem é você ? " eu perguntei para a mulher que me olhava.

-Me chamo Cíntia, não precisa ter medo de mim". Fala ela sorrindo para mim, mas eu prefiro não retribuir o sorriso.

-Prazer Cíntia". Quando eu ia para subir na escada ela se pronunciou novamente.

-Você é uma boa moça, por isso eu quero lhe ajudar". Sorri ela -Eu não vou fazer nada com você".

-Cíntia". Falou uma voz feminina em meio a sobra.

-O que você esta fazendo perto do brinquedinho do Dracula?". Aquela mulher saiu em meio as sobras e eu pude ver quem era, era aquela loira novamente a tal de Laís.

-Não é da sua conta Laís, vai cuidar da sua vida sua vagabunda". Vejo que não é só eu que não gosto dessa mulher.

-Eu não sou o brinquedinho dele".

-À não, e o que você estava fazendo na cozinha com ele, não vai me dizer que vocês estavam brincando de esconde esconde". Aquelas palavras me enlouqueceu, pois a minha vontade era de matar aquela mulher. -Eu sei que não é isso que vocês estavam fazendo lá dentro". Eu não pude suportar essas palavra eu no mesmo momento saltei sobre ela mas fui impedida de avançar nela por uma grande mão mas eu não queria saber quem era que me segurava.

-Você acha que eu sou vagabundas igual a você, não eu não sou não pois a único sem vergonha que tem aqui é você e da próxima vez que você me chamar de vagabunda novamente eu vou fazer você engolir as suas palavras". Enquanto eu falava ele ria da minha cara e isso me fez ter mas raiva da cara daquela nojenta.

-Eu vou ficar esperando sua..". Antes que ela terminasse de falar eu ouso uma voz masculina invadir os meus ouvidos que me fez arrepiar por completo.

-Já chega". Ela tentou insistir mas ele falou mais grave do que da primeira vez. - Laís eu ja falei uma vez não me obrigue a falar novamente pois eu não terei dó".

-Satisfeita?". Perguntou Laís.

-De certa forma, sim". Provoquei ela que saiu em meio a escuridão.