Competição

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- Não se assuste não irei fazer nada, muito menos aquilo que sua mente fértil produz. Ele olhou para mim sorrindo de forma sexy e felina.

- O que está querendo dizer?. Perguntei vermelha de vergonha, tentando mostrar que não havia pensado besteira.

- Meu passarinho, não me chame de besta sou inteligente o suficiente para saber o que se passa nessa sua cabecinha indecente. Arregalei os olhos, sei que não sou mais uma criança porém também não sou sem vergonha.

- Olha como você fala comigo, não sou uma de suas mulheres sem vergonha na cara com fogo em meio às saias. Respirei fundo colocando a mão em minha cintura e continuei. - Eu exijo que me respeite, sou uma dama. Finalizei.

- Esqueci, me desculpe senhorita. Ele sorriu e se aproximou de mim. - Mas olhe ao seu redor, vossa senhoria está em meus aposentos e em minha residência, portanto tende me obedecer. Arqueou a sobrancelhas.

- Não por livre espontânea vontade o senhor é um bárbaro, um tirano sem coração. Parei por um momento para respirara.

- Eu? Um tirano, um bárbaro?  Quantos elogios não sabia que assa sua boca tão linda poderia ser capaz de pronunciar palavras tão arrogantes e brutas. Levou sua mão ao meu rosto passando levemente o seu polegar em meus lábios. - Use essa boca linda para me beijar e não me ofender. Em um salto o empurrei com toda a minha força.

- Como ousa, seu bastardo imundo.
Tentei bater em sua face mas ele foi mais rápido e segurou meu punho.

- Se pensar em me bater novamente a tomarei para mim, a senhorita sabe que eu não estou a brincar com a sua pessoa, até agora controlei minha fera mas não a deixarei impune de seus atos. Naquele mesmo momento eu arregalei os meus olhos e não movia nenhum músculo porém senti uma sensação esquisita como se o meu estômago tivesse borboletas, eu só poderia estar louca.

- Creio eu, que a senhorita tinha entendido. Ele levou a mão ao meu rosto novamente. - Eu não irei fazer nada com você se, se comportar. Ele saiu pacientemente pela porta me deixando naquele quanto luxuoso que  pairava seu cheiro.

Alguma coisa em meu subconsciente me dizia para tentar de todas as maneiras ir embora, voltar para casa,  voltar para o meu quase namorado porém eu não sabia dizer se o amava mais como antes. As oras foram passando e eu amarrada aos meus pensamentos deitada naquela vasta cama quando der repente veio uma pergunta em minha mente me fazendo dar um salto.

- Iremos dividir a mesma cama?. Isso é óbvio né Angeliny sua tola. - E se ele tentar alguma coisa?. Arregalei os olhos preocupada.

- Você aceita ele com uma estação de madeira, ele virará pó aí é só você assoprar. Olhei para quem estava escutando os meus pensamentos tolos e era a Jessica.

- Não acredito que você está a me espionar e escutando os meus pensamentos, que feio. Sorri indo em sua direção dando um leve Abraço amigável.

- Primeiramente você estava falando em alto e bom som e  a culpa não é minha, você estava perdida em seus pensamentos tortuosos com meu querido irmão que não me ouviu entrar no quarto. Fiquei vermelha será ela não poderia acalmar aquela língua nervosa.

- Cala-te, não vê que estou aflita?. Olhei para ela e sacudi as mãos.

- Por quais motivos?. Ela me olhou tranquilamente. - Calma, deixa eu adivinhar primeiro você fez alguma coisa para irritar o "supremo Dracula" e como punição você vai ficar nos aposentos dele, segundo provavelmente ele deve ter te ameaçado e agora você está com paranoia sobre ele tentar fazer alguma coisas como você nessa casa. Ela deu leves tapinhas no colchão macio. - Naquele banheiro. Apontou para uma porta fechada onde provavelmente ficava o banheiro. - No chão sobre o carpete macio de pelo de lobo?. Arregalei os olhos e coloquei as mãos sobre os seios.

- Ele, ele não seria. Não sossegue terminar a frase pois tinha um nó em minha garganta e os meus olhos e corpo estavam estáticos.

- Capaz?. Disse ela e eu Assenti com a cabeça. - Seria, porém ele também não é esse mostro você tem algo de diferente uma prova você está viva. Mas não sei até quando eu ficarei viva aquele homem é bipolar, muda de humor facilmente.

- Cala-te, pois não vejo benefício em nada. Aquele assunto já estava me irritando. - Mudando de assunto, já sabes o que irá vestir hoje para o baile?. Cruzei os braços e mantive minha postura firme.

- Então é sobre isso que eu gostaria de falar com você, o baile não acontecerá na mansão "Drac" o prefeito, veio bem cedo hoje convidar-nos  para o baile que acontecerá para nomear os nossos políticos da cidade. Isso significa que hoje de manhã, eles não estavam arrumando a mansão e sim desfazendo o que já tinham feito.

- Que ótimo, ficarei aqui hoje.




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