Capítulo 25

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Scott Narrando

Saio de casa e vou direto para o colégio, falo com a aluna mais fofoqueira da escola e ela me dá a notícia mais triste que poderia ouvir neste momento.

Eu não deveria ter viajado nem abandonado a minha melhor amiga por ciúmes de algo que nem existe, se eu estivesse aqui pra proteger a Deby, nada disso teria acontecido.

Subo no meu carro e vou rapidamente para o hospital onde a Deby encontra-se enternada, entro e vou até a recepcionista.

- boa tarde, você poderia me dizer em que quarto encontra-se enternada a paciente Deborah Lancrast?- pergunto com pressa.

- ah bom dia, prazer meu nome é Le...- estende sua mão mais eu corto seu barato direto.

- desculpa mais eu não vim fazer amizades muito menos com oferecidas, então, SEJA EFICIENTE E ME ATENDA COMO SE DEVE!- respondi a última parte alterando ja a minha voz.

- tabom, seu grosso! Quarto número 27, segundo andar. E da próxima seja mais educado com uma dama- fala abrindo os botões do uniforme mostrando dois seios quase pulando pra fora.

- obrigado por me dar a informação que eu queria, e da próxima, tenta ser menos vadia e atirada- saí deixando ela ofendida.

Bem que mereceu, eu preocupado com outras coisas mais importantes e ela tentando ganhar a vida se entregando pra qualquer um, ah ela que se catar né.

Subo o elevador pensando e sem perceber chego no quarto número 27, abro a porta e a imagem diante dos meus olhos foi a pior de toda minha vida. Ela, a mulher que eu amo, deitada numa cama de hospital e descordada, sustentada por vários tubos.

- bom dia tia, como ela esta?- falo entrando e cumprimentando a mãe da Deby, que me surpreende com um abraço bem forte.

- que bom que você voltou- sussurrou no meu ouvido e desabou em lágrimas- ela esta nesse estado a mais de 2 meses, abriu os olhos ontem mais o médico sedou ela denovo.- me largou e saiu do quarto dizendo estar indo pro banheiro.

Me ajoelhei a beirada da cama e fiquei observando-a, calma e serena, como foi com algumas pessoas, porque não é com todo mundo.

Só de pensar em perder ela, não voltar a ver seu sorriso, seu rosto, receber suas patadas, seus insultos, ouvir ela "cantar",se eu perder tudo isso minha vida não terá mais sentido.

Nesse momento ela abri os olhos e pega na minha mão, a alegria encheu meu coração e sai correndo chamar o médico.

-precisamos fazer uns exames- o médico pediu pra que eu desse licença.

-uque esta acontecendo? Porquê você não esta la dentro com a minha menina?- chega tia Helen toda aflita.

- acontece que ela abriu os olhos e pegou na minha mão tia- carreguei ela e girei- desculpa pelo entusiasmo- falei colocando ela no chão.

- não tem problema estamos todos felizes, viu ligar agora mesmo pra todo mundo- pegou o celular e ligou pra todos que chegaram em menos de 20 minutos.

Vany Narrando

- você...Você que é meu pai?- adiantei antes que alguém falasse algo.

- porquê que você não bateu na porta? Eu não te dei educação?- foi se aproximando de mim- você é mesmo muito insolente- me deu um tapa na cara, mas eu ainda eu pânico por descobrir quem era meu pai, não reagi.

- você não tem o direito de bater na minha filha- ele veio e afastou a Lauren de perto de mim- nunca mais faça isso na sua vida.

- então você é mesmo meu pai?- pergunto sem dar a mínima ao tapa que ela me deu, era como se não tivesse sentido e ele apenas assentiu- e então porquê nunca me disse? Porquê não me levou contigo?- minha voz falhava enquanto falava.

- ele nunca te quis porque você é uma bastardinha insignificante- gritou minha mãe, se é que posso lhe chamar assim.

- nada disso cala a boca! Eu só nunca te assumi por causa de uma história longa que eu vou te contar.
Sua mãe me detratava enquanto que a Helen me tratava muito bem, e eu tinha caso com as duas, quando elas descobriram eu escolhi a Helen acabando com a amizade de infância delas.
Sua mãe mandava você sempre pra fora pra eu não ter contato com você, mais daí você ficou muito amiga da Deby me dando a oportunidade de ter ver sempre.
Mais não podia te assumir porque sua mãe jurou que te mataria por ser considerada adúltera no meio de muita gente.


Nesse momento escuto meu celular chamar e recebo notícias da Deby.

-notícias da Deby, ela acordou eu vou lá.

-espera eu vou com você- ele veio e me deu carona até lá. O caminho todo foi em silêncio.

Britney Narrando

Ca estou eu para executar meu plano, e nada pode dar errado,  Deborah que se prepare para morrer pouco a pouco.

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Nem vou dizer nada apenas um amo vocês. Perdi uma avó e vim me refugiar na escrita.

Beijos e esperem o fim do livro.

Mais perto do que pensei- PAUSADOOnde histórias criam vida. Descubra agora