Capitulo 9.

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Me mantive sentada em seu colo, com cada perna enrolada em seus quadris. Ele beijava meu pescoço e sussurrava o quanto me amava em meu ouvido. Deslizava as mãos pelas minhas pernas, e cada vez mais o clima esquentava. Os olhos verdes intensos me seduziam como eu nem sabia que era possível. Puxou meus cabelos com firmeza, queria me dominar, e com prazer eu deixei. Desabotuou meu sutiã e o jogou pro outro lado do quarto. Ele encarava meu corpo como se eu fosse feita de ouro, e eu me sentia incrível por saber que ele se sentia atraído por mim. Apertava minha bunda com força, me arrancando gemidos arrastados, eu implorava mentalmente para que ele se livrasse daquela calcinha o mais rápido possível. E ele empurrava meus quadris me fazendo rebolar sobre seu membro já duro, fazendo com que eu quisesse aquilo ainda mais.

- Você é tão linda! Tão minha. - Ele sussurrava em meu ouvido logo após desferir mordidas de leve no meu pescoço.

Ele ia tirar minha calcinha, quando fortes batidas são escutas na porta.

- De Koé? - PH gritou comigo ainda no colo.

- Achei a Luana, acho bom tu vir agora chefe! - Jacaré diz por de trás da porta.

- Empata foda do caralho! To indo!

- Amor, não vai! - Eu fiz bico e ele me deu um beijo no canto do rosto.

- Tá uma delicia isso aqui, e eu não queria ir, mesmo! Mas é meu dever te vingar princesa, tá bom? - Ele acariciava meu rosto e usava todo o poder daqueles olhos pra me convencer.

- Tá bom.

- Eu vou voltar logo, pra dormir de conchinha com você.

- Tá bom! - Eu sorri pra ele e me despedi com um selinho.

Me levantei pra vestir minha roupa e pude perceber ele me secando enquanto saía. Dei risada e me deitei na cama, fiquei assistindo tv até o sono chegar.

...

Acordo com uma batida forte na porta. Vejo a silhueta conhecida ainda borrada por causa do sono.

- PH? - Ele se vira, e eu percebo o sua roupa suja de sangue e os olhs vermelhos.

- Desculpa, eu não queria te acordar. - Ele respondeu como se tudo estivesse na devida ordem. - Oh, móh fome.

- Esse sangue é de quem PH?

- Sangue? Que sangue?

- ESSE NA SUA ROUPA!

- Ah...- Ele olhou pra pra si mesmo como se estivesse simplesmente sujo de barro. - Isso é a prova que ninguem nunca mais vai mexer contigo.

- PH, voce matou ela? - Um peso enorme dentro de mim insistia em se manifestar.

- Claro que não. - Ele me encarava serio com os olhos caidos, aquilo deixava-o ainda mais bonito.

- Ainda bem.

- Eu só bati bastante.

- Menos mal... eu acho.

- Ah mas ela mereceu! Ninguem machuca minha princesa e sai imune. - Ele se jogou na cama e me abraçou com força. - Ta pronta pra ser a primeira dama da vila sahy ? A primeira e a mais gata... - Ele me enchia de beijos e eu só conseguia sorrir e apreciar aquele cheiro forte e desconhecido.

- Prontissima. - Ele me abriu um sorriso sincero, se levantou e tirou a roupa, dançava enquanto tirava a camisa. Eu só conseguia rir, e apreciar aquele fisico maravilhoso.

Deitou ao meu lado e me aninhou. Comecei a perceber suas tatuagens, a sereia colorida no braço, o nome Gabriela tatuado no antebraço, os numeros enormes 1533 tatuado no peito, mas aquela frase bem em cima de onde fica o coração me chamou atenção.

¨De toda a fé, pra sempre..."

- Essa é a minha preferida tambem...- Ele disse num sussurro ao perceber meu fascino.

Eu sorri, e joguei meu corpo em cima do dele pra continuarmos o inacabado de antes.

Amanhã oficialmente o mundo, ou melhor, o nosso mundo ia saber do nosso amor.

Na subida da Favela. (Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora