Capítulo 10.

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Não sei se já disse, mas tenho um carinho enorme por essa historia.

Estou bem melhor em relação ao termino, logo logo ASDR será atualizada, gostaria de agradecer pela compreensão de todos.

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Quando abri os olhos, naquela manhã, a primeira coisa que vi foi seus olhos me encarando com fascínio. E eu agradeci a Deus pela sorte que tinha por poder acordar diante de tanta beleza.

- Bom dia. - Eu disse lhe dando meu melhor sorriso, porém minha voz saiu mais sonolenta do que o esperado.

- Bom dia, primeira dama. - Ele sorriu de canto e se levantou. O raio de sol amarelo que entrava no quarto pela pequena janela, iluminava seu corpo nu fazendo com que a pele parecesse ainda mais dourada e os cabelos mais loiros.

Ele vestiu a cueca box preta e voltou a se jogar na cama ao meu lado.

- Você vestiu essa cueca por quê? Não vai ter replay? - Eu fazia biquinho.

- E onde ta escrito que eu não posso tirar de novo? Mas, você tem que merecer né. - Ele disse seguido de um dar de ombros, e eu me senti desafiada.

Num movimento me livrei do lençol em volta dos nossos corpos e me posicionei em seu colo, prendendo seus pulsos na cama com as minhas mãos. Ele pareceu surpreso, pois arregalou os olhos e não os tirou dos meus, como se estivesse curioso para meu próximo passo. Eu rebolava em seu colo devagar, fazendo seu membro ficar duro gradualmente.

- Será que eu não mereço ?

- Merece. - Ele disse sem parar de olhar meus seios, quase como se estivesse hipnotizado.

- Acaba logo com isso amor, eu não sei se vou agüentar por muito tempo. - Eu rebolava cada vez mais com vontade, e gemidos escapavam a cada vez que sentia aquilo duro feito pedra perto da minha entrada.

Ele sem hesitar, trocou os lados, e me penetrou facilmente, fazendo com que meu corpo fosse dominado pelo prazer.

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Ele passou o resto da tarde cuidando do baile. Via tudo nos mínimos detalhes para que saísse perfeito. E eu só conseguia ficar orgulhosa pela prestabilidade dele. E eu? Bem, passei a tarde fazendo compras com um dinheiro que ele me insistiu em dar.

Combinamos de almoçarmos juntos e depois irmos conversar com minha mãe.

Eu observava-o comer, devagar e silenciosamente, estava mais pensativo que o normal.

- Ei! O que tu tem ? - Joguei uma bolinha de papel em sua cabeça, já que eu havia falado sobre mais de 10 assuntos e ele continuava apenas a acenar com a cabeça.

Ele me fintou com aquele olhar intensos por alguns instantes. E se eu não estivesse sentada, provavelmente teria caído, pois minhas pernas bambeavam feito elástico.

- Eu nunca pensei que diria isso um dia, mas...Eu to com medo.

- Medo de que Pedro? - Eu não conseguia imaginar algo que lhe causasse medo.

- Não é óbvio? - Soltou um riso de lado com desdém. - Tenho medo de te perder.

Fiquei surpresa ao ouvir aquilo sair da boca de um garoto que nasceu e cresceu no meio da guerra.

- Você não vai. - Eu sorria feito uma idiota.

- E se tua mãe brecar de vez ?

- Eu fujo com você. - Eu estava apaixonada a ponto de cometer tal loucura.

- Nunca que eu ia deixar tu fazer isso, mas... Tu gosta tanto assim de mim? - Ele pareceu um tanto surpreso.

- Eu amo você, Pedro. - E pensar que no começo de tudo eu prometi que nem sequer ia me deixar seduzir.

Ele sorriu de orelha a orelha, e começamos uma vasta conversa sobre desenhos.

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O mundo parou quando minha mãe derrubou lágrimas juntamente com as várias ofenças habituais a um traficante.

Ele apenas ficou parado, como uma estátua, de cabeça baixa, ouvindo. E pelo olhar que ele me lançou, eu soube que se ofendeu, e que se não fosse minha mãe ali, aquela mulher já estaria morta.

Eu comecei a chorar também, não pela minha mãe, mas por ele. A ideia de não poder mais sentir seu cheiro se concretizou na minha cabeça, e o desespero tomou conta de mim.

Ele singelamente ao perceber meu desespero, sussurrou um "Eu te amo" que quase inaudível no meio do caos, e eu consegui sorrir.

Minha mãe partiu pra violência, e me matou por dentro quando pediu para que eu escolhesse entre ela e o amor da minha vida.

- Mas mãe, eu amo ele mais que tudo. - Foi tudo que consegui dizer em meio a prantos, e ele apertou minha mão mais forte.

- Eu nunca deixaria ninguém fazer mal a sua filha, senhora. - Ele olhou pra ela da mesma intensidade que me olhava, transparecendo toda a verdade de suas palavras.

- Você nem sabe o que é amor ainda menina! - Ela gritava feito um gorila raivoso, e pela primeira vez, eu senti ódio de minha mãe, por duvidar do meu amor por ele.

- Lógico que sei! Eu amo você!

- Ama ele mais que eu? - Aquela pergunta fez com que meu corpo inteiro se arrepiasse. Pedro me lançou um olhar compreensivo, caso eu disse-lhe que não.

Eu já não sabia o que fazer. Me desprendi de sua mão e corri pra trilha da praia da minha primeira noite de amor. Precisava pensar. Não podia correr o risco de tomar a decisão errada.

Na subida da Favela. (Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora