10º capitulo

3.7K 166 0
                                    

P.O.V Rita

Corremos escadas acima e depressa chegamos ao meu quarto. Tirei os meus sapatos de ballet e coloquei-os na prateleira onde estava o resto das minhas coisas relacionadas com o ballet, desde fotos, discos e um amuleto muito especial, um pequeno fio que o meu pai me dei que tem uma pequena boneca a dançar ballet.

A minha mãe abre a porta do meu roupeiro e entra, bem não é um roupeiro mas sim uma sala com a minha roupa toda, toda feita pela minha mãe.

Entro atrás dela e começamos na difícil tarefa de escolher roupa.

Eu – mãe que tal irmos de igual?

Mãe – porque não?

Eu – ainda tens aquela camisa ás riscas brancas e pretas e o casaco preto compreido?

Mãe – sim.

Eu – fixe, vai busca-los e traz umas calças e umas botas pretas.

Mãe – ok.

Vasculhei até que encontrei a tal camisa e uma camisola preta, o casaco estava pendurado num cabide á parte pois não o costumo utilizar muito.

Por fim foi ver das botas de salto pretas, e la estavam elas, mais umas no meio de tantas.

Peguei na roupa e nas botas e fui até ao meu quarto, coloquei tudo em cima da cama e fui ao quarto da minha mãe.

Bati á porta mas ela não respondeu, entrei devagar e via a porta do roupeiro aberta, que tal como o meu parece uma sala.

Eu – mãe!? – chamei.

Mãe – no roupeiro. – respondeu-me.

Entrei e via-a á procura de qual quer coisa.

Eu – que procuras?

Mãe – uma camisola para utilizar por de baixo da camisa. Encontrei.

Eu – ainda vou demorar um pouco pois vou tomar um banho rápido.

Mãe – eu também tenho que ir.

Eu – ok então depois encontramo-nos la em baixo?

Mãe – sim.

Sai do seu quarto e dirigi-me ao meu. Entrei e foi para a casa de balho, liguei a água e despi-me, vi se a temperatura da água estava boa e entrei.

Tomei banho e sai, enrolando-me numa toalha e dirigi-me ao quarto.

Sequei-me e vesti-me, foi ao espelho de corpo inteiro e vi que estava bem, decidi deixar o cabelo solto. Voltei á casa de banho e coloquei um pouco de base, lápis, rímel e batom vermelho vinho o meu preferido.

Peguei numa mala e coloquei la o essencial, telemóvel, carteira, etc.

Sai do quarto e desci as escadas, vi a minha mãe sentada no sofá a ver televisão.

Eu – mãe já estou pronta.

Ela levanta-se o olha para mim.

Mãe – estás linda meu amor.

Eu – mãe estamos de igual.

Mãe – eu sei. – disse tirando-me a língua.

Eu – é melhor irmos embora.

Saímos de casa e já tínhamos o carro á porta. Entramos e a minha mãe disse ao William (o motorista) para ir até ao centro da cidade e assim ele o fez.

Parou em frente a um parque, a minha mãe saiu e eu sai atrás dela.

Mãe – pode ir William depois chamamo-lo.

William – claro minha senhora.

Ele foi-se embora e nos passeamos pelo belo parque, conversamos sobre muita coisa, rimos e quando já estávamos cansadas sentamo-nos.

Mãe – estás a gostar?

Eu – não. – disse seria.

Mãe- então porque?

Eu – eu não estou a gostar estou a amar.

Uma gargalhada saiu da boca da minha mãe o que me fez rir também, a sua gargalhada é contagiante.

Mãe – já á muito tempo que não estamos assim.

Eu – podes ter a certeza.

Eu e a minha mãe sempre fomos as melhores amigas, quando tinha algum problema contava sempre á minha mãe, ela melhor que ninguém me compreende. Eu sempre a admirei pelo seu trabalho, nunca serei como ela, não tenho muito jeito para desenhar, mas desenrasco-me.

Mãe – vamos comer o tal gelado?

Eu – pensei que te tivesses esquecido.

Mãe – achas mesmo que me iria esquecer disso.

Eu – realmente.

Levantamo-nos e fomos até uma geladaria, foi difícil mas lá encontra-mos uma.

Entramos e esperamos na fila, como é possível haver tanta gente a querer comer gelado, quando chegou a nossa vez pedimos.

Eu – queria um gelado de baunilha, morango e chocolate.

O empregado preparou-o e entregou-mo.

Mãe – eu queria um gelado de baunilha e morango.

Mais uma vez o empregado preparou-o e entregou-o á minha mãe. Ela pagou e saímos.

Mãe – estás a ver não sou só eu que queria comer gelado, aquilo estava cheio.

De repente um telefone toca, tirei o meu da mala mas não era, então vi a minha mãe a atender o seu.

Talvez um diaOnde histórias criam vida. Descubra agora