Talvez um dia

68º capitulo (final)

………

Passou-se quase 5 anos, muita coisa mudou e uma delas foi terrível a minha princesa, a Renesmee morreu, no dia em que fazia 2 aninhos. Já tínhamos tratado de tudo, os convites enviados, o local, a igreja, só faltava mesmo ir experimentar o vestido, faltava precisamente 1 semana para o meu casamento quando isso aconteceu, todos os nossos familiares ficaram arrasados.

*flashback on*

Estava deitada no sofá á espera que o Harry voltasse com a Renesmee do hospital, ela passou a noite toda a vomitar e com febre alta, o Harry não quis que eu fosse pois poderia irritar-me e deixar a Renesmee ainda pior, então fiquei em casa a ver televisão.

Ouvi a porta a abrir e corri para lá, vi um Harry com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar.

Eu – amor? Que se passou? A Renesmee?

Harry – a Renesmee … ela … a nossa princesa … ela morreu. – disse soluçando.

O meu mundo caiu, como, como era possível isso ter acontecido?

Eu – o que se passou? – disse começando a chorar

Harry – não sei os médicos disseram que ela tinha morrido de “morte súbita” e disseram que era melhor vir para casa contar-te.

Cai de joelhos, não tinha forças para nada, e chorei, chorei até adormecer de cansaço nos braços de Harry.

*flashback off*

Tive uma depressão depois do funeral, consegui ultrapassa-la com a ajuda do Harry e de alguns psicólogos. O Harry deixou o trabalho por uns tempos mas rapidamente voltou, pois eu obriguei-o a tal.

Eu e o Harry decidimos que não valia a pena continuar de luto, pois se aquilo lhe aconteceu foi porque algo estava mal, algo que acho que nunca vou entender. A vida continua e hoje estou no meu quarto com a minha mãe, a minha avó e com a maquilhadora/cabeleireira a acabar de arranjar o cabelo.

É hoje o dia tao esperado por todos, o meu vestido já estava estendido em cima da cama para que eu o pode-se vestir depois de me maquilhar.

Avó – estás deslumbrante. – disse depois da maquilhadora acabar o seu trabalho.

Eu – será que podem sair? Gostava de vestir-me sozinha.

Mãe – claro, alguma coisa estamos lá fora.

Eu – obrigada.

Elas saíram e eu levantei-me da cadeira, coloquei-me em frente ao espelho de corpo inteiro, retirei o robe e fiquei a olhar-me durante alguns segundos, depois da morte da minha princesinha emagreci imenso mas consegui recuperar todo o meu peso e agora vejo a diferença de alguns meses atrás.

Agarrei no vestido e comecei a vesti-lo, depois de já estar vestida voltei-me a olhar ao espelho, sentia-me uma autêntica princesa, o vestido era exactamente o que eu queria, se não fosse a minha mãe a faze-lo se calhar não se sentiria como tal.

Bateram á porta e eu disse um entre baixinho ainda olhando para o espelho.

A porta abriu-se e a minha mãe e a minha avó olharam-me com orgulho nos seus olhos. A minha mãe tinha um vestido todo azul comprido, os sapatos eram também azuis e o seu cabelo solto com alguns caracóis, a minha avó tinha um vestido também comprido preto o seu cabelo apanhado com uma pequena trança, os sapatos cinzentos.

Eu – que tal estou? – disse rodopiando.

Elas – uma princesa.

Avó – só falta os sapatos.