9º capitulo

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P.O.V Yasmin (continuação)

Sai do escritório e dirigi-me até ao quarto dela, bati 3 vezes á porta mas não obtive resposta. Entrei devagar e vi um quarto vazio. Voltei a fechar a porta e se ela não estivesse no quarto só podia estar no estúdio de dança. Descia as escadas e passei pela sala, abri a porta da cave e logo ouvi uma melodia lenta de um piano, desci devagar sem fazer barulho, e la estava ela, a minha linda menina vestida com um tutu rosa e os seus sapatos de ballet, relembro-me do último dia em que ela dançou ballet, foi á uns 10 anos e foi porque o pai lhe pediu, foi a última vez que a vi dançar.

Continua linda como sempre me lembro de a ver dançar. A música termina e ela para a olhar para o espelho, a sua respiração estava acelerada. Virou-se e viu que eu a olhava.

Rita – está ai á muito tempo?

Eu (Yasmin) – o suficiente para ter boas recordações.

Rita – oh.

Eu (Yasmin) – á quanto tempo não dançavas?

Rita – á mais ou menos 10 anos.

Eu tinha razão. Foi pela morte do pai que ela parou de dançar, uma coisa que eu nunca aprovei.

Eu (Yasmin) – foi pelo teu pai que paras-te não foi?

Rita – sim. – disse baixando a cabeça e vi lagrimas a cair pelo seu rosto.

Corri até ela e abracei-a.

Eu (Yasmin) – minha linda eu pense que já tivesses ultrapassado isto.

Rita – mas foi por causa de mim que o pai morreu, eu tive a culpa, eu nunca deveria ter pedido para ele me levar ao maldito espectáculo. – ela sussurrou.

Eu (Yasmin) – mas filha tu não tiveste culpa, o teu pai também queria ir. – já chorava-mos as 2.

Rita – eu sei.

Ficamos assim pelo menos uns 5 minutos, até que me lembrei do que lhe tinha para dizer.

Eu (Yasmin)  – filha, eu tenho uma coisa para te dizer.

Rita – sim?

Eu (Yasmin) – bem lembras-te de eu te dizer que o julgamento era sexta-feira?

Rita – sim, o que tem?

Eu (Yasmin) – eu não disse a verdade.

Rita – porque?

Eu (Yasmin) – o medico aconselhou-me a dizer para não te sentires pressionada, mas ele disse que depois de dormires já te poderia dizer.

Rita – e quando é o julgamento.

Eu (Yasmin) – deve estar a terminar.

Ela olhou para mim e pelo seu olhar pareceu aliviada.

Rita – ainda bem, não suportava a ideia de que o rui anda-se por ai solto até ao julgamento.

Pensei que ela fosse reagir mal, mas cada vez ela me surpreende mais.

Eu (Yasmin) – tive uma ideia, e se focemos passear e comer um gelado.

Rita – mãe, esta um frio de rachar la fora e queres comer gelado?

Eu (Yasmin) – sim que mal têm?

Rita – nenhum, vou só mudar de roupa.

Eu (Yasmin) – posso ir contigo para te ajudar?

Rita – claro anda.

Ela agarra-me na mãe e subimos as escadas a corre que nem malucas, como eu tinha saudades de ter estes momento de mãe e filha.

Talvez um diaOnde histórias criam vida. Descubra agora