22º capitulo

2.3K 112 3
                                    

Abria a porta do quarto e ainda estava tudo aceso no andar de baixo.

Ainda bem assim ela via a porcaria que fez. – Pensei.

 Peguei na mala e nas chaves de casa e pus o telemóvel no bolço. Desci as escadas e a minha mãe estava sentada no sofá, mandei as chaves para cima do sofá o que fez com que ela acorda-se dos seus pensamentos.

Eu – tens ai a chave da tua casa, espero que disfrutes. – disse e dirigi-me para a porta.

Mãe – desculpa? Tu não vais a lado nenhum.

Eu – então fica ai a ver.

Abri a porta e sai já na rua ouvi-a la dentro a chamar por mim, mas já era tarde eu já tinha decidido.

Andei até á casa dos meus avos, o meu avo já me esperava á porta e assim que me viu veio ajudar-me com a mala.

Avô – o que se passou minha querida?

Contei tudo o que se tinha passado, sem ser aquela parte do Arthur ser cúmplice do Rui porque isso já eles sabiam.

Avó – minha querida sabes que tens todo o nosso apoio.

Eu – obrigada, eu estava a pensar em ir para fora uns tempos, para poder tirar isto tudo da minha cabeça.

Avô – claro e já sabes para onde é que vais? – ele perguntou preocupado.

Eu – ainda não, mas tenho de tomar uma decisão rápida, porque eu sei que ela vem cá amanha e eu tenho que me ir embora antes dela vir.

Avô – fica descansada que isso eu trato, mas por favor arranja alguma amiga ou assim para ir contigo.

Eu – já sei da pessoa certa.

Avô – ok, então eu vou comprar-te 2 bilhetes para paris o que me dizes?

Eu – sim, sempre gostei de la ir.

Avô – ok então está combinado, nos não dizemos nada á tua mãe para onde foste.

Eu – obrigada vocês são os melhores.

Eles – tudo para te ver feliz.

O meu avô ajudou-me com a mala e fomos para o quarto que eles tinham para mim.

Depois do meu avô me dar as boas noites saiu e eu ainda tinha um telefonema para fazer.

Peguei no telemóvel e procurei na lista de contactos o numero.

XXX – sim, Rita? – disse uma voz rouca e sonolenta.

Eu – desculpa estar a acordar-te a estas horas, mas tenho uma proposta para te fazer.

XXX – claro diz.

Eu – se eu te pedisse para vires comigo para Paris tu aceitavas?

XXX – não sei, porque?

Eu – tive uma discussão com a minha mãe e sai de casa.

XXX – ok sendo assim vou, e quando é para ir?

Eu – amanha, por favor Harry não digas a ninguém.

Harry – claro que não fica descansada.

Eu – obrigada.

Harry – de nada, então encontramo-nos onde?

Eu – pode ser no aeroporto?

Harry – claro, vou só comprar os bilhetes.

Eu – não é preciso, o meu avô já os comprou.

Harry – ok, então vou preparar a mala, a que horas é o voo?

Eu – ás 7:00h.

Harry – ok, as 6:45H la estarei.

Eu – ok, até lá.

Harry – até lá. – disse desligando.

Depois do Harry desligar fui á casa de banho e tirei a maquilhagem e voltei para o quarto e deitei-me e logo adormeci.

Acordei com a minha avó a chamar-me.

Avó - Rita acorda se não vais chegar atrasada ao voo.

Eu – vou já.

Ela saiu e eu levantei-me, dirigi-me á casa de banho e despi-me, pus as roupas no cesto e liguei a água, esperei que ela ficasse quente e entrei, quando a água quente atingiu a minha pele, os músculos descontraíram.

Depois do que pareceu horas debaixo da água sai e embrulhei-me na tolha e pus outra no cabelo, sai da casa de banho e abri a mala retirei de la umas calças de fato de treino e uma camisola de lã quente, vesti-me e maquilhei-me no espelho de corpo inteiro que tinha no quarto. Sai do quarto e fui para baixo.

Eu – bom dia. – disse entrando na cozinha.

Avô – bom dia minha querida, como te sentes?

Eu – bem.

Avó – que vais querer comer?

Eu – tens daquela bolachinhas que costumas fazer?

Avó – acabadinhas de fazer.

Eu – obrigada. – disse abraçando-a.

Avó – como eu já sabia que ias pedir, fi-las e fiz mais para levares.

Eu – obrigada, avô que horas são?

Avô – são 6:30h, come que temos que ir.

Eu – sim, avó?

Avó – que vais pedir?

Eu – queria só saber o que vais dizer á mãe?

Avó – ainda não sei, mas espero que ela tenha reflectido durante a noite.

Eu – hmm hmm. – disse com a boca cheia de bolachas.

Avó – mas fica descansada que não dizemos para onde foste.

Eu – obrigada, obrigada, obrigada por tudo. – disse depois de comer.

Eles – não tens nada de agradecer.

Avô – desde que a minha princesa esteja bem tudo bem, o teu pai iria ficar orgulhoso de ti.

Eu – sim acho que sim.

Avó – bem temos de nos despachar.

Eu – vou só la acima buscar a mala.

Fui até ao quarto e fechei a mala, peguei numa outra mala e coloquei mais algumas roupas que tinha em casa dos meus avos e desci novamente, os meus avôs já estavam á porta.

-------------------------------

que estão a achar?

LY KISS ;)

Talvez um diaOnde histórias criam vida. Descubra agora