37º capitulo

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Eu – como?

Ninguém percebeu a minha pergunta pois ainda não tinha percebido que já o reconhecera.

Eu – como é possível eu ter vivido numa mentira?

Mãe – nos tentamos sempre proteger-te, inimigos do teu pai vir-te-iam procurar e o Arthur era um deles mas eu nunca dei por isso, ele sempre teve presente na tua vida só que tu estavas tao abalada pela sua morte que nem reparas-te.

XXX – tive de fazer algumas plásticas depois do acidente mas sempre te protegi, sempre que era possível ia ver se estavas bem, nunca me viste mas eu sempre estive por perto. Eu posso explicar tudo, dá-me só uma oportunidade, por favor filha.

Eu – oportunidade para que? Para me voltares a mentir? Estive durante 12 anos sem um pai, sem ter algum que me protege-se de tudo o mas tive de me defender sozinha, não sabes nem de metade do que eu passei, não sabes que tomei drogas por teres desaparecido da minha vida e não me poderes proteger do paparazzis que todos os dias me atormentavam, não sabes de ter sofrido de violência por parte de ex-namorado meu, não sabes de nada pois desapareces-te da minha vida sem deixar rasto e agora queres uma oportunidade? Não, não te vou dar essa oportunidade para depois desapareceres. – estava a chorar, mas não me importei, virei costas e comesse a andar queria sair dali o mais rápido possível.

Ninguém me impediu e agradeço por isso, agarrei no meu telemóvel e chamei um táxi, não demorou muito e estava ao pé de mim, disse-lhe o nome da rua onde morava e ele levou-me até la.

O táxi parou e paguei ao senhor, sai do carro e abri o portão pequeno entrei e fechei-o, caminhei lentamente até casa, abri a porta e fui diretamente para o meu quarto, deitei-me e cima da cama e pensar no que tinha acontecido.

Será que está mesmo arrependido?, devo dar-lhe uma oportunidade?

A minha cabeça está uma confusão, não consigo pensar em nada.

Levantei-me de repente e já sabia o que ia fazer, agarrei varias malas de viagem e comecei a colocar roupa, sapatos e tudo o que necessitava dentro delas.

Mais uma vez ia fugir aos problemas é sempre isso que faço, e esta será a ultima vez, espero eu.

Depois das malas todas arrumada, que eram só 2 pois não foi preciso mais, agora é só preciso saber para onde vou.

Desci as escadas e deixei as malas á porta e fui á cozinha onde devia estar a empregada.

Eu – vou viajar, se alguém perguntar diga que não sabe para onde e a minha avó deve vir cá arranjar o jardim, se ela precisar ajude-a se faz favor.

Empregada – claro menina, fique descansada.

Eu – quando acabarem as obras da casa lá atrás pode mudar-se logo se quiser.

Empregada – obrigada.

Eu – de nada, até um dia destes.

Empregada – adeus menina.

Sai da cozinha e foi até ao hall, chamei um táxi e avisei o porteiro para o deixar entrar quando chegasse.

Desliguei o telemóvel e coloquei-o em cima da mesa da sala, ouvi apitar, peguei nas malas e fui até ao táxi que estava á porta de casa já com o porta bagagens aberto, o senhor ajudou-me e entrei no táxi, o senhor sentou-se.

Taxista – para onde quer ir?

Eu – aeroporto se faz favor.

O senhor não disse mais nada e seguiu até ao aeroporto, fui a viagem toda a pensar para onde ir mas não me ocorreu nada.

Cheguei ao aeroporto e paguei ao taxista, sai e o senhor tirou as malas do porta bagagens.

Entrei dentro do aeroporto e fui até á fila para venderem bilhetes, até que chegou a minha vez.

Senhora – para onde quer ir?

Eu – não sei bem, diga-me um destino bom para passar ferias?

A senhora lá disse alguns mas um deles despertou-me a atenção.

Eu – já sei, quero um para a Hawaii se faz favor.

Senhora – turística?

Eu – não 1º class. –

Senhora – ida e volta ou só de ida?

Eu – só de ida. - disse e entreguei o meu cartão de credito.

Senhora – aqui está, o avião sairá daqui a 10 minutos. – disse entregando-me o bilhete e o cartão de credito.

Eu – obrigada.

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LY KISS :)

Talvez um diaOnde histórias criam vida. Descubra agora