Talvez um dia

46º capitulo

Sentia-me culpada por ter feito aquilo ao Harry, eu não queria, asserio que não.

Harry – pára, está bem, eu estou bem, só preciso de algum que desinfecte isto.

Eu – eu faço isso.

Harry – mas só depois do pequeno-almoço.

Eu – ok.

Ele chegou-se novamente ao pé de mim e agarrou-me pela cintura.

Harry – hoje ficas comigo todo o dia?

Eu – não sei, amanha tenho aulas.

Harry – então vamos dar uma volta e passamos por tua casa e trazemos os teus livros e tudo o que precisares pode ser?

Eu – sim.

Harry – ainda bem. – disse dando-me um beijo. – ficas sexy com a minha camisola.

Eu – desculpa mas é que não me apetecia vestir a que trouxe. – disse e senti-me a corar.

Harry – e ainda mais sexy ficas corada.

Eu – para, já percebi.

Harry – vá vamos comer.

Ele puxou-me pela mão até á mesa e começamos a comer os oves mexidos e o sumo de laranja que ele preparou.

Depois de comermos arrumamos tudo e o Harry foi tomar banho, quando ele saiu do banho vestiu os boxers e veio ter comigo que estava deitada na cama a ver televisão.

Harry – podes tratar de mim agora? – disse entregando-me a caixa de primeiros socorros.

Eu – sim, anda lá bebe deita-te que já trato disso.

Ele deitou-se e eu abri a caixa de primeiros socorros tirando de dentro dela a água oxigenada e compressas. Coloquei a agua oxigenada encima das feridas e depois limpei-as coloque betadine e também coloquei alguns pensos nas feridas mais profundas. Ele queixou-se algumas vezes e eu pedia desculpa baixinho.

Depois de ter arrumado tudo, o Harry levantou-se da cama e acabou de se vestir, vestindo as suas calças pretas rotas no joelhos e uma camisola de lã pois hoje estava frio.

Depois de ele estar pronto agarrei no meu telemóvel e saímos do quarto indo para a sala.

Harry – vamos no meu carro ou no teu?

Eu – no meu.

Harry – qual é que trouxeste?

Eu – o range rover.

Harry – ok, mas eu é que conduzo.

Eu – só nos teus sonhos, achas mesmo que te vou deixar conduzir o meu carro para depois aparecer riscado?

Harry – eu tenho cuidado, não te esqueças que também tenho um.

Eu – ok, mas se o riscares compras-me um novo.

Harry – combinado.

Ele agarrou nas chaves do carro que estavam no chaveiro ao lado do espelho do hall de entrada e abriu a porta dando-me passagem para sair. Sai e logo ele saiu também, coloquei o telemóvel no bolço de traz das calças e o Harry agarrou-me a mão entrelaçando os nossos dedos.

 Chegamos ao elevador e o Harry como sempre não parava de carregar no botão até que as portas de abriram e logo entramos. Quando as portas se fecharam o Harry larga a minha mão e agarra-me pela cintura.

Eu – ninguém me vai comer.

Harry – porque?

Eu – do nada agarras-me.

Harry – oh, não é nada disso, só que apeteceu-me.

As portas do elevador voltaram a abrir e saímos passando pelo S. Richert, o porteiro.

Porteiro – bom dia.

Eu e o Harry – bom dia.

E saímos do prédio, como o Harry levava as chaves abriu o carro e abriu a porta para eu entrar e assim o fiz, enquanto ele ia dar a volta ao carro para entrar coloquei o sinto.

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