Acordo com terríveis dores no corpo, acho que desacostumei a ter uma vida sexual. Tento sair dá cama sem ser notada mas Kai é mais rápido que eu e segura meu braço.- Onde pensa que vai? Eu pensei que a gente ia passar o dia na cama.
- E vamos, eu só preciso tomar um remédio.
- Para?
- Olha acho que vou vai me achar uma boba mas é para dor muscular. Meu corpo está todo dolorido, fazia algum tempo que eu não tinha uma noite tão agitada.
Risos
- Não se preocupe, eu entendo.
- Já volto.Vou para o banheiro e tomo um comprimido, volto para o quarto e Kai está cantarolando uma música que não consigo distinguir muito bem, de repente ele para e fica me olhando.
- O que foi?
- Como você conseguiu essas cicatrizes?
- Você não lembra do que aconteceu ano passado?
- Mais o menos, eu não te vi muito aquele ano, você estava sempre com aquele seu ex, James.
- É...
- Me desculpa por tocar no assunto.
- Tudo bem, isso é passado e quem vive de passado é museu.
- Certamente senhorita.
RisosAli deitada ao lado de Kai começo a pensar em todas as coisas que me aconteceram no ano passado e algumas coisas vieram para o bem e outras nem tanto. Depois do almoço Kai vai para sua casa e eu fico sozinha novamente, resolvo checar meus Emails para saber se alguma Clínica entrou em contato mas não ha nenhum Email relacionado a isso, ha um Email de Claire, está escrito Urgente, eu não entendo o porque até abrir o Email. Nele contem fotos de um jantar, um jantar no qual James está com sua família, no momento eu não entendi o porque Claire queria que eu visse aquelas fotos mas depois de um tempo eu entendi, eu não sento mais medo de James, essa será a hora perfeita para que eu possa enfrenta-lo. Eu terei a tarde toda para pensar no que irei dizer, eu escrevi tantas cartas para ele e ele nunca verá elas, eu simplesmente deixarei os sentimentos fluírem.
As horas passam rápido, me apronto e me dirijo para o estacionamento, enfim dentro do carro pego o caminho mais curto para a Mansão dos Jinkson, chego em frente a casa e vejo que tem muitos seguranças, mais do que o normal, mas por que será? Bom eu descobrirei em breve.Segurança - Boa Noite, o que deseja?
Emma - Eu gostaria de falar com James.
Segurança - Qual é seu nome?
Emma - Me chamo Emma.Ele anuncia minha presença por algum tipo de aparelho de comunicação, em alguns instantes ele ouve a resposta e manda abrir o portão, fico impressionada com a resposta rápida e com o fato de que eles permitiram minha entrada já que da última vez não abriram nem o portão.
O segurança me lava para dentro da casa e me guia até a sala de jantar, James está sentado ao lado de seu pai, apenas quando a mãe dele me anunciou ele percebe que estou ali, seu olhar é de surpresa misturada com algo que eu não consigo identificar.Verônica - Emma como é bom te ver, a que devemos a vossa presença?
Emma - Sinto muito mas não estou aqui para falar com você, meu assunto é com seu filho.
Verônica - Bom eu tenho dois filhos, você vai ter que ser mais especifica.
Emma - Você sabe muito bem de qual filho eu falo.Verônica parece mais venenosa que o normal, ela não parece estar com raiva por eu estar aqui, ela parece estar gostando.
Verônica - Claro, James.
Emma - Podemos falar lá fora?
James - Eu não posso sair.
Emma - Por que?
Verônica - Ah querida deixe-me explicar, ele não pode sair por sua causa, para te proteger do monstro adormecido no interior dele.
Emma - Eu não preciso da proteção de ninguém e eu gostaria muito que você deixasse ele responder por ele mesmo já que você não deixará ele sair para falar comigo.
Verônica - Olha só quem resolveu ficar arisca.Ignoro completamente o comentário de Verônica e dirijo a James.
Emma - Você sabe pelo que eu passei quando você sumiu? E depois que você me ligou? Você acabou com a minha vida, me fez pensar que eu gostava de você e depois me abandonou sem mais nem menos. Eu vim aqui para te dizer tudo que ficou guardado comigo durante esses meses, você é cruel e persuasivo e ainda por cima é um completo imbecil mas eu acho que sei de quem você herdou a personalidade narcisista.
Verônica me olha com raiva nos olhos mas eu não me importo e continuo a falar.
Emma - Você não me deve nada mas mesmo assim eu vim aqui para te dar a chance de corrigir o que fez comigo. E fui induzida a mentir para todos que eu amo para que você não fosse preso mas acho que isso não é mais necessário afinal parece que você já conheceu o diabo.
Verônica - O que você quer dizer com isso senhorita Emma?
Emma - A você sabe muito bem o que eu quero dizer com isso, todos esses seguranças não são atoas, você está mantendo ele preso aqui como castigo por não ser o filho perfeito do qual você ficava se gabando. Aposto que aquele jantarzinho que teve aqui ontem era exatamente para que todos vissem o seu filhinho perfeito continuava mais perfeito que nunca. Eu me pergunto onde foi que você escondeu ele todos esses meses.
Verônica - Isso não é da sua conta e alem do mais você deveria estar feliz já que eu não deixei que ele fosse atrás de você, não seja um garota ingrata.
Emma - Oh eu não sou ingrata, Muito obrigado por trancar ele seja lá onde trancou mas no entanto você devia ter deixado eu enfrentar o demônio sozinha já que em momento algum eu pedi sua ajuda.
Jefferson - Emma você está sendo grosseira, minha mãe só fez ajudar meu irmão.
James - Deixa ela Jefferson, ela tem o direito de dizer o que pensa essa é uma das melhores qualidades dela.
Emma - Faça-me o favor eu não preciso que você me defenda, na verdade eu não preciso que ninguém me defenda. Eu vim aqui só pra dizer que eu não quero nunca mais ver você, eu não quero que você se aproxime de mim ou dos meus amigos e muito menos dos meus Pais, se você o fizer eu vou acabar com a sua vida do mesmo jeito que não acabei a alguns meses atrás.
Verônica - Você não estaria louca, se você fizer qualquer coisa contra o meu filho eu vou garantir que você e seus amigos e seus Pais sofrem de uma maneira que você nunca imaginou.
Emma - Isso é o que veremos.
James - Emma por favor.
Emma - Por favor o que James? Você está sendo patético, admita, agora você é um cachorrinho que obedece tudo que a "Mamãe" diz.
James - Não é bem assim.
Emma - Ah não? Me mostre que estou errada.
James - Você não entendo.
Emma - É claro que não entendo, o James que eu conheci não deixaria ninguém mandar nele, mesmo que esse alguém fosse sua própria mãe.
Verônica - Por favor garota, agora é você que está sendo patética, sai-a da minha casa agora.
Emma - Com muito prazer, já fiz o que vim fazer aqui. Adeus James.
James - Emma espere.Olho pela última vez para James e começo andar e James tenta me alcançar mas assim que atravesso a porta os seguranças a fecham e a única coisa que ouço são os gritos de James. O que será que aconteceu com ele enquanto ele esteve fora? Ele havia mudado, ele estava sendo controlado, parece que fizeram lavagem cerebral nele mas enfim isso não é mais da minha conta. Entro no carro e dirijo de volta para casa, eu estava cansada e com fome, chego no meu apartamento e esquento as sobras do almoço, já tomada banho e trocada, vou para cama e tento dormir eu estava satisfeita com o que tinha acabado de fazer, adormeço.
***
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O Psicopata e a Suicida (Em Revisão)
Romance❕ Conteúdo Adulto ❕(+18) Plágio é Crime. Prestem atenção pois essa história irá te tirar o fôlego, aqui haverá morte, dor, tortura, sexo, vingança. Se Prepare para ficar noites sem dormir. Toda e qualquer pessoa é capaz de se apaixonar, princip...