Chapter 14 | New, Nobody can Save U.

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Entrei floresta adentro e continuei com a corrida, como se estivesse nas Olimpíadas.

Nesse momento ele já deve ter arrebentado a porta e vindo atrás de mim, e o pior de tudo, é que ele gosta de caçar, e neste momento eu sou sua presa.

Cada vez mais eu me sinto mais perdida aqui, mas isso não importa. De repente algo em meu caminho me fez cair, olhei e vi que era uma raiz. Meu pé estava sangrando e doendo. Ouvi um barulho atrás de mim.

Senti meu sangue gelar.

Após ouvi passos. Me arrastei até uma árvore e me prensei contra a mesma, ouvindo os passos se aproximando.

Prendi a respiração e tentei não entrar em pânico.

Finas gostas caíam do céu, se misturando com as lágrimas em meu rosto.

- Sei que está , baby - disse sua voz rouca e aveludada, que sempre me causa arrepios - Sabe que eu vou te achar.

Ele estava certo, ia me achar.

Os passos se aproximaram, e eu entrei em pânico. Conseguia ouvir sua respiração muito próxima a mim, o perfume masculino inconfundível. Depois uma risada nasal.

Eu vou morrer.

Tentava fazer meu cérebro funcionar, pensar em algo para o distrair, e poder fugir.

Peguei uma pedra no chão, o mais cuidadosamente possível, e joguei na direção contrária a minha.

O ruído atraiu a atenção dele. Ouvi os passos se reiniciando, e então me virei para começar a correr, mas o que eu tanto temia aconteceu.

Ele estava parado, mexendo somente os pés, imitando o barulho de passos, e em seu rosto, um sorriso cruel estava posto.

A chuva havia piorado, e escorria em meu rosto, junto com mais lágrimas. Comecei a tremer, e ele se aproximou. Os olhos verdes, cheios de crueldade e luxúria, postos nos meus.

Harry rodeou os braços em minha cintura, me puxando para mais perto. Ele pegou algo em seu bolso e colocou em meu rosto.

Clorofórmio

- Eu sempre vou te achar, baby - sussurrou em meu ouvido. Colocando o pano em minha boca.

E depois tudo virou escuridão.

***

Abri meus olhos e vi apenas escuro, e uma fraca luz que vinha de uma vela, ao meu lado. Puxei ar para os pulmões e senti o doce cheiro de... Panquecas? Era isso?

Quem faz panquecas a noite?

Levantei-me da cama, onde me encontrava, e caminhei até uma penteadeira que tinha um bilhete acima da mesma.

Peguei o papel e o li:

"Espero que tenha gostado do quarto. Eu estou fazendo seu jantar. Sei que deve estar com fome.

H."

Como assim se eu gostei do quarto? Como assim está fazendo meu jantar?

Me virei para a cama novamente, e vi que havia uma sacada ao lado. Me aproximei e a abri, recebendo uma brisa fria em minha face. Caminhei até o fim da sacada e olhei para baixo. Eu não via nada, ouvia apenas uma leve respiração.

PSYCHOPATH  |  Harry Styles (EM HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora