Chapter 2 | Harry Styles

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O resto da tarde, aquela perguntar martelou em minha mente, pois, por que ele estaria me observando?

Ele é algum tipo de stalker?

O som de um trovão fez minha atenção quê antes estava voltada à meu vizinho misterioso, se voltar a chuva que começara a piorar.

Fui até a janela lateral, e observei a casa ao lado. A casa do misterioso cacheado.

A janela que dava de frente para minha estava aberta, e lá estava ele, distraído, trocando de roupa. Quando ele tirou a blusa, pude ver suas tatuagens: a que mais me chamou a atenção, foi uma — linda e exuberante — borboleta desenhada em sua barriga; tirando ela, haviam também duas andorinhas em seu peito; dois ramos em sua cintura; um desenho de coração real no braço; o que parecia um veleiro abaixo do ombro, entre outros que eu não conseguia ver direito.

Enquanto meu olhar viajava pelo peitoral descoberto de Harry, pude ver ele dar um pequeno sorriso, logo virando totalmente sua atenção para mim e sibilando com os lábios algo como: “pare de babar, anjo”.

Como ele sabia que eu o estava encarando? Eu não sei, só sei que estou com meu rosto muito quente e com vontade de bater a janela na cara dele.

Harry começou a me encarar, se não me engano, com olhar predatório. Fiquei meio assustada com aquilo

Forçei um pequeno sorriso, e ouvi minha mãe me chamar. Dei graças à Deus, e acenei saí do quarto, pra ir ver o que minha mãe queria.

— Vi o nosso vizinho na rua, quando fui ao mercado. Eu o achei simpático, então ele jantara aqui hoje, okay? — disse mexendo em uma caixa.

— O quê?! — perguntei, indgnada.

Quem, em sã consciência, convida o vizinho misterioso, gótico trevoso e, que só com o carro, demonstra que poderia estar em qualquer lugar do mundo, num estalar de dedos?!

Minha mãe é essa pessoa.

— Isso o que ouviu. Ele virá aqui hoje. — falou minha mãe.

— Ah, claro, até por que ele é apenas um estranho com uma BMW que mora em um vilarejo no meio do nada, claro. Super normal. — ironizei, revirando os olhos.

— Hey! Eu ainda sou sua mãe! Mais respeito. — repreendeu, e eu a olhei indignada, pela segunda vez em um minuto.

— Ele pode ser um traficante! Você não lê os jornais? Não vê TV?! — perguntei, incrédula.

— Ele não é um traficante, Margo! Tem cara de ser um bom menino! — ela argumentou, continuando a arrumar a mesa de jantar.

Pablo Escobar parecia ser só um rapaz comum, mas virou um dos maiores traficantes do mundo! — exclamei.

— Você está sendo dramática. Por que não liga para Liam, para relaxar? Isso costumava funcionar. — ela sugeriu.

Neguei com a cabeça, a ajudando a organizar os guardanapos.

— Terminei com ele antes de sairmos de New Orleans. — comentei, indiferente.

— Harry é solteiro. — ela disse maliciosa.

Arregalei meus olhos e a encarei.

— Por Deus! Está tentando me empurrar para cima dele? Você mal o conhece! — exclamei.

— Quando falei sobre você, ele sorriu como um bobo apaixonado. — ela piscou o olho direito.

— Ou como um cafajeste que quer apenas uma transa. — argumentei, erguendo uma sobrancelha.

PSYCHOPATH  |  Harry Styles (EM HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora