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VINICIUS 

- Mãe já vou te amo muito. - Dou um abraço forte nela e a vejo que ela está chorando. - Não se preocupe mãe, eu vou voltar por você!

- Eu te amo demais meu filho, toma cuidado eu vou estar orando por você e pelo seu pai. - Ela diz enxugando as lágrimas.

- Mãe, você ainda gosta dele né? - Eu digo e a encaro.

- Infelizmente sim meu filho, já tentei várias vezes esquecê-lo por ter me feito sofrer, mas parece que algo me prende a ele. 

- Ele ainda gosta de você! Mãe só não quero que ninguém te machuque, eu vou respeitar qualquer decisão que tomar.

- Obrigada Vini, por ser o melhor filho do mundo. 

- Tchau mãe, te amo.

Peguei meu carro e fui até o Vidigal.

- Já repassou o plano pra todos? - Pergunto a Wagner.

- Sim, já estão todos prontos para irmos.

Fomos para a Rocinha separados em grupos, mas Vitor e Wagner estavam comigo. 

- Grupo 1: entrada, Grupo 2: lateral direita, Grupo 3: lateral esquerda, Grupo 4: por trás, Grupo 5: cobertura para mim, Wagner e Vitor. E o resto para reforço, vamos com calma, vamos pegar eles de surpresa, então todos com silenciadores. Wagner sabe o caminho de onde a Ana está? - Ele assenti, assim que dei as ordens cada um foi para sua posição. - Vamos?

Fomos por um caminho diferente, só Wagner sabia então nós o seguimos. Avistamos soldados fazendo escolta e metemos bala. Passamos por vários becos, até chegar a um barraco perto da mata. Tinha dois na entrada, Wagner atirou nos dois e adentrou o barraco, fui atrás e pude vê-la toda amarrada com alguns hematomas pelo corpo. Desamarrei ela e dei um selinho rápido.

- Me perdoa por te deixar sozinha meu amor, nunca mais vai acontecer isso! - Digo quase em um sussurro e ela me abraça deixando as lágrimas cair.

- Como? Você e meu pai juntos? - Ela perguntou confusa.

- Depois te conto, temos que sair daqui.

A levei, e já dava pra ouvir os tiros, descobriram que estamos invadindo. Agora só estava eu e Wagner, os outros foram ajudar os outros e Vitor foi junto. Vi um garoto com a arma apontada para Wagner, sem pensar duas vezes atirei nele.

- Obrigado aí genro! - Ele disse e eu dou risada, nunca imaginei ele me chamando assim.

- Leva Ana, eu vou atrás de Vitor. - Dei um beijo em Ana. - Te amo.

- Cuidado moreno, também te amo. - Ela se despede com lágrimas nos olhos.

Desço o morro e vejo muitos dos nossos jogados no chão. Atiro em dois que estão a minha frente e corro para encontrar Vitor. Vejo Menor, um vapor lá do morro.

- Viu V1? - Pergunto.

- Perto da entrada.

Corri e ao mesmo tempo que corria atirava nos rivais. Vejo Vitor ajoelhado, e um homem apontando a arma para ele.

- Paiiiii ! - Dou um tiro no homem mas eu o vi atirando no meu pai.

- Vinicius, obrigado filho. - Vejo o mesmo deixando lágrimas escorrerem pelo seu rosto e vejo que o tiro atingiu seu peito.

- Pai, aguenta por favor, eu vou te levar pro hospital.

Pego meu pai no colo e o levo para meu carro, antes de levar ele, pedi a um vapor me dar cobertura.

parece que todo aquele ódio, caiu por terra e o medo de perder meu pai estava me agoniando. Levo o mais rápido possível.

- Por favor alguém me ajude! - Começo a gritar e logo, um monte de enfermeiros chegaram com a maca e o levaram, tentei acompanhar mas me impediram. Ligo pra minha mãe.

*Ligação on*

- Mãe, estou aqui no hospital... - Eu ia continuar mas ela me interrompeu.

- Filho aconteceu alguma coisa com você? - Ela pergunta visivelmente preocupada.

- Não aconteceu nada comigo, mas meu pai levou um tiro! Estou no hospital xxxxx. Avisa Ana por favor.

- Tá bom filho estou indo imediatamente e Enzo também.

*Ligação off*

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Espero que gostem, saiu pouco tarde e pequeno, mas mesmo assim espero que gostem!

Sem revisão.

Tá no Sangue (continuação de Contratada pelo dono do morro)Onde histórias criam vida. Descubra agora