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Tinha dado erro no antigo cap.26

1 MÊS DEPOIS

VINICIUS

Amanhã minha Loira está ficando velhinha, 16 aninhos. Conversei com a mãe dela e ela ficou emocionada em saber que vai se reencontrar com a filha, só que ela me disse que tinha algo pra falar com Ana.

- Mãe, vou pra São Paulo com seu carro tá? - Pergunto.

- Pode, mas eu vou ficar usando sua moto. Vai que horas? - Ela pergunta me encarando.

- 00:00 Eu saio daqui.

- Tá, cuidado na estrada meu filho. - Diz ela.

- Pode ficar tranquila mãe. Vou ver meu pai e depois vou comprar o presente de Ana.

- Filho, hoje vou dormir na casa da sua tia então. A Manu quer conversar comigo.

- Tudo bem mãe. Tchau!

Saí de casa peguei minha moto e fui pro hospital. Fui direto pro quarto do meu pai e tinha um médico lá.

- Oi Doutor, como ele está?

- Tá reagindo bem aos medicamentos, se continuar assim em menos de duas semanas ele acordará.

- Que bom. Que Deus venha tirar ele desse leito. - Digo olhando meu pai. O doutor sai do quarto e eu vou até meu pai, converso com ele como sempre pensando que ele está me ouvindo.

Saio do hospital, comprei o presente de Ana e logo após vou direto pro Morro do Vidigal. Esses dias eu coloquei uns mulekes de confiança no Morro da rocinha, já que eu vou viajar e não vou poder está aqui pra monitorar tudo.

- Coé rapaz, tu não sobe aqui não! - Aii que raiva, será que tenho que atirar de novo pra essas pestes parar de me barrar. - Desce da moto!

Desço, mas não porque ele mandou, mas sim porque eu estou cansado desses mulekes achando que é dono de tudo aqui.
Chego perto dele e pego a sua arma enquanto ele estava desprevenido.

- Muleke, eu queria tanto da um tiro em você, mas acho que isso seria mais um prejuízo pro meu sogro. Então você escapou, mas da próxima que me parar tu morre!

- E quem é você pra ficar se achando assim? - Esse quer morrer.

- Quer saber quem eu sou? Então tá, sou dono do Morro do Alemão da Rocinha e sou Genro do seu chefe. - Digo nervoso.

- Nem aqui e nem na China que tu é namorado da Ana. Ela não é pro teu bico! - Perdi a paciência.

- Então é pro bico de quem? - Pergundo arqueando a sombrancelha.

- Meu! - Destravei a arma e quando eu ia atirar na testa do muleke, ouvi aquela voz que eu amo tanto, minha Loira.

- Vinicius, para. Não vale a pena tu fazer isso! - Travei a arma e joguei longe, faço isso porque eu não quero que Ana presencia essa cena e também eu amo muito ela a ponto de ela falar apenas uma palavra e eu abaixar a cabeça, só ela e minha mãe que tem esse efeito em mim, porque odeio magoar elas.

Vou até seu encontro e a abraço e sou um beijo nela.

- Amor isso é pra você. - Entrego ela uma caixinha, ela abre e se surpreende com o colar que comprei pra ela com nossas iniciais A&V.

- Obrigada moreno. Mas é amanhã que é meu aniversário e não hoje.

- Mas eu quis dar agora porque amanhã vai ter outras surpresas, vamos subir.

Tá no Sangue (continuação de Contratada pelo dono do morro)Onde histórias criam vida. Descubra agora