Domingo,
Ao fim de três horas, o comboio para no meu destino. À uma hora atrás liguei a minha tia Augusta a disse-lhe a hora que chegava, ela disse que iria buscar com a vizinha. A minha tia não tem carta de condução.
Eu sai do comboio e não via a minha tia. Olhei para todo o lado, onde será que ela está? Sinceramente, eu não sei se a irei reconhecer. Há tantos anos que não a vejo.
Eu caminho um pouco, com a mochila nas costas e a mala de rodas na mão. Olho para duas senhoras, elas parecem procurar alguém. Olho melhor para uma das mulheres, era uma mulher forte e tinha o cabelo apanho de uma forma desmazelada. A sua idade rodava os quarenta e tal anos. É ela.
A minha tia olhou para mim.
Tia Augusta – está ali, Amália. Anda. – Ela grita e vem na minha direcção. Eu dei-lhe um pequeno sorriso. – Sara, minha querida. Estás tão linda! – ela caminhou para mim de braços abertos e abraçou-me assim que chegou perto de mim. ela desviou de mim e observou-me. – Sara! Tu estás tão crescida. E bonita. – ela abraçou-me novamente. – sara, esta é a Amália a minha vizinha. Ela vai dar-nos boleia para casa.
Eu olhei para a senhora um pouco mais magra que a minha tia.
- obrigada – eu agradeci.
Amália – não tens de que. Nós la na vila ajudamos uns aos outros. Uma mão lava a outra.
A tia Augusta colocou o braço sobre os meus ombros e apertou-me contra ela.
Tia Augusta – vamos para casa. deves estar casada e com fome. A tia vai fazer-te almoço e depois podes deitar-te e descansar um pouco. vamos.
Eu caminhei com elas. Eu estava um pouco assustada, embora a minha tia Augusta seja simpática comigo, eu não a conheço, eu não conheço o sitio onde estou. Tudo é novo para mim.
Entramos num carro velho da vizinha da minha tia, eu fui a trás e via a rua.
Que saudades eu tenho do Rafael, mesmo longe de tudo ele não sai do meu pensamento.
O carro parou e eu nem me apercebi que já tínhamos chegado. Eu olhou em redor e não reconheço o sitio. Não era o sitio onde a minha tia morava antigamente. Saímos do carro. Conseguia ver uma mansão. A minha tia não deve estar assim tao bem de vida.
Tia Augusta – não estas a reconhecer a casa, pois não? - a minha tia pôs as mão sobre os meus ombros.
- não.
Tia Augusta – tu nunca vieste cá, querida. – ela abraça-me contra ela. – nós já vamos buscar as malas. - Ela disse para a Amália. - Como eu esta a contar, desde que começamos a trabalhar com a dona Sofia, ela fez estava casa para nós perto da mansão para nós.
caminhamos para uma casa mais pequena perto da mansão.
Entramos para casa, era a cozinha, podia ver um sofá no fundo da sala. uma rapariga estava sentada a mesa e pintava as unhas.
Tia Augusta – sara, ainda te lembras da tua prima Ana Paula.
- claro que me lembro.
Ela estava crescida, a ultima vez que a vi, nós ainda brincávamos com as bonecas.
Ana – Mãe, corta a Paula. Chama-me só de Ana. – ela caminhou para mim e deu-me um abraço. – ola, prima.
- ola. - Eu disse e forcei um sorriso. Embora não me apetece sorrir.
Tia- bem, vou preparar alguma coisa para comeres, deves estar cheia de fome.
- não, eu não tenho fome.
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O Diário de Sara
Teen FictionAVISO: leiam o primeiro livro antes de começar a ler este, entenderam melhor a história. O meu nome é Sara Santos e tenho quinze anos. A minha vida dava uma boa novela trágica. Viver com os meus tios, acho que foi o melhor que me aconteceu, embora...