Sai da ultima aula com o Ricardo, conversávamos. Eu gostei dele, eu sempre me dei melhor com rapazes do com raparigas.
Ana – prima! – ouço a Ana chamar, ela aproxima-se de nós. – olha, vou almoçar com o Diogo. Tens de ir sozinha para casa.
- ok, já avisaste a tia?
Ana – sim. tens que ir, o Diogo está a minha espera no portão. – ela vai embora.
Ricardo – ves? Ela nem se quer olhar para mim. parece que esse gajo a enfeitiçou.
- eu uma fase, vai passar.
ricardo– nós somos amigos deste do jardim de infância e ela é capaz de mandar uma amizade como a nossa para o lixo por causa de gajo que não vale nada.
- eu vou tentar falar com ela. Amanha, não venho a escola. Tenho que ir a Lisboa. - eu lembrei-me e avisei-o.
Ricardo – andas a faltar muito, sara. Tens algum problema que eu te possa ajudar?
- não, infelizmente ninguém me pode ajudar. Mas vai passar. Um dia deste eu conto a minha vida, pode ser que inspires para escrever um drama.
Ricardo – eu? escrever? Eu sou muito bom aluno, mas escrever não é o meu forte.
Nós caminhamos para o portão.
- eu também não, só gosto de escrever mensagens e mesmo assim as vezes da-me um perguisa.
Ricardo – isso é que é ser preguiçosa.
Nós rimos já fora da escola. Eu reconheci o carro que estava parado a frente da escola. É do Miguel. ele está encostado ao carro e olha para a escola.
- o Miguel está ali.
Artur – quem? o teu namorado?
- não, parvo. O meu primo.
Artur – ok, não sabia. Bem, eu vou indo, vais com o teu primo. – os meus olhos estão fixos aos do Miguel. Ele parece chateado.
- sim, vou. Ate segunda. – eu despedi-me.
Atravessei a estrada e caminhei para o Miguel com um sorriso no rosto.
- então, andas perdido?
Miguel – não, vim busca-las.
- a Ana não vai almoçar a casa ,ela disse que tinha avisado a tia.
Miguel – eu não falei com a tia. Quem era aquele rapaz que saíste da escola?
- é o ricardo. Ele á da minha turma, parece ser um boa amigo.
Miguel – sobre o que é que conversavam? Rias-te tanto.
- já não me lembro. Algo sem importância. Porque que perguntas?
Miguel – nada, entra no carro. - Eu entrei. Ele entrou em seguida mas não colocou o carro a trabalhar, ficou fixo em mim. – sara, desculpa pelas coisas que a Anastácia te disse, ontem. ela passou-se, mas eu já falei com ela e ela está arrependida.
- já passou. Eu não tenho nada para desculpar. Eu só quero que nossa relação não mude.
Miguel – não, nunca vai mudar. – ele segurou a minha mão. – não vão ser os ciúmes da Anastácia que vão mudar a nossa relação, ela tem que perceber...
- que eu sou uma miúda e que tu nunca terias nada com uma miúda. – eu separei a minha da dele e olhei para a frente.
Miguel – eu ia dizer somos só amigos. Eu não consigo me afastar de ti, sara. Mesmo que quisesse, eu não conseguiria. Desculpa ter falado para ti daquela maneira rude ontem a noite. eu estava nervoso.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Diário de Sara
Teen FictionAVISO: leiam o primeiro livro antes de começar a ler este, entenderam melhor a história. O meu nome é Sara Santos e tenho quinze anos. A minha vida dava uma boa novela trágica. Viver com os meus tios, acho que foi o melhor que me aconteceu, embora...