Capítulo 37

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Estava cansada. Deitei-me na minha cama e descansei um pouco antes de ir vestir o pijama. Acho que foi o melhor dia de anos que alguma vez eu tive. A minha prima já tinha vestido o pijama e estava deitada na cama a falar com o Diogo. Cada vez que me lembro do que ele me disse um arrepio percorre o meu corpo.

O meu telemóvel vibra em cima da mesa da cabeceira e de imedianto o pensamento é que uma mensagem do diogo. Eu pego no telemóvel. Era uma mensagem do Miguel.

" vem ter comigo ao quintal." Miguel.

Que estranho, o que será que ele quer a esta hora? Talvez queira combinar a hora da aula de dança de amanhã.

- já venho, Ana. – eu disse mas ela não respondeu.

A cozinha tinha a luz apagada, os meus tios já devem estar deitados.

Eu sai para o quintal e o Miguel estava sentado no banco que eu me costumo sentar-me. eu caminhei para ele e sentei-me ao seu lado.

- chamaste-me. - eu olhei para ele e vi que ele tinha um pequeno saco na mao. Ele olhou o saco de pano e estendeu-me. – é para mim, mas já me deste uma prenda.

Miguel – aquela prenda era da anastacia. A minha é esta.

Eu peguei o pequeno saco de pano. Abri o cordel e retirei lá de dentro um pulseira com um pingente. Observei o pingente, tinha a forma de metade de uma estrela.

- é metade de um estrela. Então e a outra metade. não tiveste dinheiro para comprar a outra metade – eu perguntei num tom divertido.

ele riu.

miguel - não, parva. - Ele tirou as suas chaves do bolso. E seguro a outra metade da estrela presa as suas chaves, juntou à minha e elas ficaram unidas. Eu olhei os olhos avelã dele e ele ficou sério. – pode parecer parvo, mas pensei que a estrela podia significar a nossa união para sempre, para que um brilhe sempre com a ajuda do outro, para que que unidos sejamos um só, na dança é claro. - ele referiu. - Isto é disparate, eu não devia ter ofereci isto.

Ele separa a nossa estrela, parecendo arrependido. Eu peguei a sua mão e voltei a unir as nossas estrelas.

- se é um disparate, é o disparate mais lindo que eu vi. – ele sorri. - E eu vou usar todos os dias esta pulseira para que nunca esqueçamos a nossa união. – eu comecei a chorar.

Miguel – não chores. Porquê que estás a chorar? – o Miguel aproximou-se de mim e segurou o meu rosto com as suas mãos.

- eu não sei. Eu acho que nunca foi tão bem trata.

Miguel – tu mereces tudo.

Os nossos rostos estavam próximos e meu coração disparou, eu quase o consegui ouvir bater. Eu olhei os olhos dele e um arrepio percorreu o meu corpo. As nossos bocas estava próximas e fechei os olhos, os nossos lábios roçam um no outro e o Miguel afastasse-me de mim levantando-se do banco.

Miguel – eu vou-me deitar. – ele caminhou sem olhar mais para mim.

O meu Deus! O que é que ia acontecer? ainda bem que não aconteceu. nós estávamos perto de nos beijamos.

Eu foi para a cama e tive alguma dificuldade em adormecer. Quase beijo mexeu comigo. como é que eu vou estar amanha com o Miguel sem pensar no que acontecer? estava todo demasiado bom para ser real. E pior é que eu queria aquele beijo, mas que tudo na vida. eu tenho que controlar os meus sentimentos. 

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