a minha tia pos o comer na mesa e todos ja estavam sentados a mesa.
tio - então, miguel. ainda andas com essa maluquice da dieta.
ana - o meu primo a fazer dieta? só se for para desaparecer.
miguel - eu estava brincar, tio. só nao tinha fome de manhã.
ele serviu o seu prato.
Tia - então, e ja marcaste a data do casamento com a anastacia?
miguel - sim, fomos hoje marca na hora de almoço. é de hoje a cinco meses. era da data mais proxima.
tio - nao era preciso tanta pressa. estás bem aqui em casa. pode esperar.
Tia - o teu tio é contra o casamento por nao quer que saias aqui de casa. esse é que é a verdade.
Tio - nao é isso. eu nao sou contra o casamento. eu acho que eles sao novos de mais para casar. deviam aproveitar mais a vida. e o miguel sabe que esta casa é a casa dele, ele pode ficar para o resto da vida dele.
miguel - obrigado, tio. mas eu quero ter a minha propria casa. nao leves mal.
tio - claro que nao. cada um tens as suas ideias.
tia - deixa o miudo casar. se ele nao se der bem, volta cá para casa. as nossas portas estão sempre abertas para ele.
tio - eu nao estou a prendê-lo.
tia - é verdade, hoje sempre vão ensaiar a dança?
tio - ter aulas de dança, mulher?
tia - xavier, não embirres comigo?
tio - eu nao estou a embirrar.
miguel - vamos, tia. - disse miguel sorrido sobre a discusao dos dois. os meus tios são muito engraçados. - eu combinei com a bruna a seguir ao jantar lá em casa.
tia - o teu tio é sempre a mesma coisa. ja disse que me leva lá a ver como esta a tua casa, mas ainda nao levou.
tio - eu disse que te leva no meu dia de folga, se ainda nao passou o meu dia folga.
miguel - eu levou-te lá, no fim de semana.
Tia - obrigada, meu querido.
ana - eu tambem quero ir.
miguel - e a cola que nao se colasse.
- com isto tudo, foi a ultima a chegar e sou a unica que conheço a casa.
o miguel olhou para mim e seu olhar ficou preso ao meu.
Tia - é verdade, sara.
continuamos a jantar e conversa continuou.
quando acabamos o miguel e eu saimos. fizemos a viajem de carro em silencio.
a bruna ja está a porta a nossa espera. cumprimentamos-nos e entramos para interior da casa. preparamos tudo e a bruna mandou-nos começa a dançar.
nos deixanmos avançar um pouco a musica porque nao temos muito espaço e depois caminhamos um para o outro. eu posei as minhas mãos sobre o peito dele e ele possou as mãos deles sobre os meus braços tali qual como na coreografia. a proximidade do Miguel deixa-me nervosa e não sei porquê. ele puxa-me para ele, fazendo o meu corpo arrepiar, noto que ele tambem está tenso. eu pego na sua mão com pouco a vontade. não sei, eu não confiança suficiente com ele para mexer no corpo dele, mesmo que seja só a mão. nós dançamos coordenando os nossos pés. mas não conseguimos encarar o olhar um do outro.
eu danço a sua volta e vejo que ele também tem algum desconforto quando tem que por as suas mãos na minha cintura. nós continuamos a executar a coreografia, até que chega a parte em que o Miguel tem que me segurar ao colo e rodar comigo, não sei o que acontece, mas eu quase caiu, mas ele consegue evitar isso.
a bruna para a musica.
bruna - estás bem, sara?
- estou. foi só o susto.
Bruna - eu não sei o que se passa com voces. voces parecem que tem medo de tocar no corpo do outro. normalmente isso só acontece quando dois dançarinos não se conhecem bem. sara, qual é o prato favorito do Miguel?
nao faço a mínima ideia.
- nao sei.
bruna - e tu, Miguel sabes qual é o prato favorito da sara?
Miguel - nao, mas o que é que isso interessa para dançamos?
Bruna - claro que interessa. voces precisam de confiar um no outro e só podem confiar um no outro se se conhecerem bem. eu acho que voces deviam sair sozinhos.
Miguel - o que?
Bruna - porque que não sai a manha, eu dispenso-os da aula e voces saim juntos, conversam e conhecem-se.
Miguel - tu desves estas maluca. eu preciso de saber a prato favorito da sara para dançamos bem juntos. nós ja não dançamos juntos e tu gostaste?
bruna - uma coisa é uma dança amadora, outra coisa é dançar profissionalmente. os movimentos tem que ser muito mais íntimos.
Miguel - sabes uma coisa? eu estou farto desta merda. isto já está dar muito trabalho. não quero mais participar no concurso.
bruna - Miguel, não pode ser assim. voces estão inscritos.
Miguel - eu desisto, não há problema. sara, estou a tua espera no carro.
ele sai que nem um maluco da casa.
- e agora, bruna?
bruna - ai este Miguel! não sei como a Anastacia tem paciência para ele.
- achas que pode voltar a trás?
bruna - nao sei, ele é muito teimoso. quando põe algo na cabeça ninguém o tira.
eu fiquei pensativo. eu estava a gostar tanto de dançar todos os dias com ele. ele está a ser injusto, o Miguel está só a pensar nele. quer participar no concurso inscreve-me sem eu saber e agora quer desistir e desiste sem pensar em mim.
ajudei a bruna a arrumar tudo, trancamos a casa e caminhei para o carro do Miguel despedido-me da bruna.
entrei no carro e dei a chave ao Miguel que a aceitou sem olhar para mim. de seguida, ele pos o carro.
- estás mesmo a pensar em desistir do concurso?
Miguel - sim, estou. eu já tenho pouco tempo e a bruna ainda inventa cenas.
- falas que eu cruzei os braços e deixei de lutar quando surgi um problema, mas tu é que estás a fazer isso.
Miguel - sara, isto é apenas um concurso.
- para mim, é mais que um concurso, mas tu só te importas contigo e não consegues pensa ti próprio.
as vezes o Miguel faz-me lembrar o Ivo.
Miguel - eu não só assim e tu não conheces para me acusares disso.
- tu também não sabes nada de mim e acusa-te na mesma. nao gostas, eu também não.
Miguel - sara, nós estamos a falar do concurso.
- concurso que tu queres desiste a primeira dificuldade.
Miguel - é fácil tu falares, não fazes nada o dia inteiro. agora eu trabalho, não tenho tempo para isto.
- ok, se queres desistir, desiste. eu não te quero a nada.
continuamos a viagem em silencio. ele deixou-me a porta de casa e saio.
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O Diário de Sara
Roman pour AdolescentsAVISO: leiam o primeiro livro antes de começar a ler este, entenderam melhor a história. O meu nome é Sara Santos e tenho quinze anos. A minha vida dava uma boa novela trágica. Viver com os meus tios, acho que foi o melhor que me aconteceu, embora...