Eu caminhei apressada para o pavilhão. O que é que se passou? O Diogo não inspira confiança. Será que ele lhe fez alguma?
Cheguei ao sitio combinado e vejo o Diogo de costas.
- Diogo! – eu exclamo admira. ele vira-se para mim. – o que é que estás aqui a fazer? onde está a minha prima?
Ele vira-se para mim e tem na sua mão um flor. Ele caminhou para mim e quando estava o suficiente próximo estende-me a flor.
Diogo – eu não te comprei nenhuma prenda de aniversario, então peço que aceites esta flor.
- eu não quero flor nenhuma, Diogo. A Ana sabe que estás aqui?
Diogo – claro que não. esquece a Ana, agora estamos apenas nos dois. – ele fez-me um festa no meu rosto e quase consegui ouvir as voz do Ivo nas suas palavras.
Eu empurrei a mão dele da minha cara rapidamente.
- estás parvo? Eu nunca vou esquecer o facto de Ana ser tua namorada. E espero que tu também não o esqueça.
Ele puxou o meu braço encostando-me a ele.
Diogo – ela não precisa de saber e depois tu és linda, sara. Eu preciso de sentir o sabor dos teus lábios. Eu sonho com teu corpo desde do primeiro instante que te vi. Esquece tudo e deixa-te levar. – ele encaminha a sua boca para a minha e eu empurro novamente.
- mas pensas que eu sou que? Eu nunca teria nada com um gajo comprometido.
Diogo – falas como se eu fosse casado. É só um namoro.
- para minha prima não é só um namoro. ela gosta mesmo de ti.
Diogo – mas porquê tu ateimas em trazer a Ana para esta conversa?
- porque ela é tua namorada.
Diogo – tanta conversa de boa moça, como se o fosse! Deves ser mais rodada que sei lá o que e agora estas a fazer-te de difícil.
- Olha como falas de mim. Tu não conheces.
Diogo – eu tirei a pinta quando me contaste sobre a tua vida em lisboa. Agora, deixa-te blablá.
Ele puxou-me o braço.
- larga-me, se não eu grito.
Diogo – e sujeitas que a tua prima te apanhe.
- eu não fazer o que tu queres. – eu soltei o meu braço e afastei-me dele caminhado para longe.
Diogo – tu vais ser minha, sara! A bem ou a mal! - eu olhei para trás e ele olhava-me com um olhar frio. Eu arrepio percorreu o meu corpo. Aquilo pareceu um aviso.
- eu nunca vou ser tua, idiota!
Eu comecei a andar mais rápido.
Diogo – isso logo vais ver.
Eu não olhei para trás, mas sentia medo. Foi para ao pé da Filipa e da Mariana. as palavras dele ainda ecoavam na minha cabeça.
Mariana – está tudo bem? vens com um cara assustada.
- sim, está.
Filipa – então, que é que a tua prima queria?
Eu recordei as palavras do Diogo.
- nada de especial. – eu sentei-me ao pé delas. Eu sei que elas não ficaram convencidas, mas como a nossa amizade não é assim grande elas não insistiram. Ainda bem. elas continuaram a conversa, mas eu pouco participei. As palavras do Diogo deixaram em pânico. O olhar dele era frio, como se fosse capaz de fazer qualquer coisa.
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O Diário de Sara
Teen FictionAVISO: leiam o primeiro livro antes de começar a ler este, entenderam melhor a história. O meu nome é Sara Santos e tenho quinze anos. A minha vida dava uma boa novela trágica. Viver com os meus tios, acho que foi o melhor que me aconteceu, embora...