Capítulo 35

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Eu caminhei apressada para o pavilhão. O que é que se passou? O Diogo não inspira confiança. Será que ele lhe fez alguma? 

Cheguei ao sitio combinado e vejo o Diogo de costas.

- Diogo! – eu exclamo admira. ele vira-se para mim. – o que é que estás aqui a fazer? onde está a minha prima?

Ele vira-se para mim e tem na sua mão um flor. Ele caminhou para mim e quando estava o suficiente próximo estende-me a flor.

Diogo – eu não te comprei nenhuma prenda de aniversario, então peço que aceites esta flor.

- eu não quero flor nenhuma, Diogo. A Ana sabe que estás aqui?

Diogo – claro que não. esquece a Ana, agora estamos apenas nos dois. – ele fez-me um festa no meu rosto e quase consegui ouvir as voz do Ivo nas suas palavras.

Eu empurrei a mão dele da minha cara rapidamente.

- estás parvo? Eu nunca vou esquecer o facto de Ana ser tua namorada. E espero que tu também não o esqueça.

Ele puxou o meu braço encostando-me a ele.

Diogo – ela não precisa de saber e depois tu és linda, sara. Eu preciso de sentir o sabor dos teus lábios. Eu sonho com teu corpo desde do primeiro instante que te vi. Esquece tudo e deixa-te levar. – ele encaminha a sua boca para a minha e eu empurro novamente.

- mas pensas que eu sou que? Eu nunca teria nada com um gajo comprometido.

Diogo – falas como se eu fosse casado. É só um namoro.

- para minha prima não é só um namoro. ela gosta mesmo de ti.

Diogo – mas porquê tu ateimas em trazer a Ana para esta conversa?

- porque ela é tua namorada.

Diogo – tanta conversa de boa moça, como se o fosse! Deves ser mais rodada que sei lá o que e agora estas a fazer-te de difícil.

- Olha como falas de mim. Tu não conheces.

Diogo – eu tirei a pinta quando me contaste sobre a tua vida em lisboa. Agora, deixa-te blablá.

Ele puxou-me o braço.

- larga-me, se não eu grito.

Diogo – e sujeitas que a tua prima te apanhe.

- eu não fazer o que tu queres. – eu soltei o meu braço e afastei-me dele caminhado para longe. 

Diogo – tu vais ser minha, sara! A bem ou a mal! - eu olhei para trás e ele olhava-me com um olhar frio. Eu arrepio percorreu o meu corpo. Aquilo pareceu um aviso.

- eu nunca vou ser tua, idiota!

Eu comecei a andar mais rápido.

Diogo – isso logo vais ver.

Eu não olhei para trás, mas sentia medo. Foi para ao pé da Filipa e da Mariana. as palavras dele ainda ecoavam na  minha cabeça.

Mariana – está tudo bem? vens com um cara assustada.

- sim, está.

Filipa – então, que é que a tua prima queria?

Eu recordei as palavras do Diogo.

- nada de especial. – eu sentei-me ao pé delas. Eu sei que elas não ficaram convencidas, mas como a nossa amizade não é assim grande elas não insistiram. Ainda bem. elas continuaram a conversa, mas eu pouco participei. As palavras do Diogo deixaram em pânico. O olhar dele era frio, como se fosse capaz de fazer qualquer coisa.

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