XXXVII

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Hannya Asahara:

Acordo e Mikael não está comigo.
Sinto um cheiro de fritura.

Levanto da cama, tomo um banho e coloco um vestido bege. E pela primeira vez saio do quarto.

Olho pela janela e percebo que as ruas não eram lotadas de prédios como são em Salvador.

Só vejo casas.

Vou a cozinha e vejo o meu cara completamente nú fritando alguma coisa.

Vou até ele devagarzinho, sabia que ele não ouviria meus passos por causa do som que o óleo produzia.

Chego atrás dele e dou um forte tapa na sua bunda, o fazendo se jogar pra frente. Percebo que assustei o mesmo.

Gargalho até que ele se vira.

- Nossa docinho, mais cuidado com o meu bumbum. - diz fazendo eu rir mais ainda.

Nos beijamos e só assim percebo o quanto frio está.

- Que frio... Não estamos em Salvador? - pergunto.

- Estamos em Moscou.

Hã? Moscou???

- Como assim? - pergunto.

- Gabriel morava na Rússia, foi ao Brasil apenas para me matar.
Como ele achou que realmente tinha me matado, ia voltar para Moscou. Então ele se apaixona por você, e decide te levar junto.

- Entendi.

Me sento na mesa, eu estou com fome, passam 10 segundos e eu não vejo o meu prato.

- Mikael eu quero comer. - digo em tom ríspido.

Eu amo Mikael. Mas, no fundo nós dois sabemos que eu o tenho debaixo dos meus pés.

- Me perdoe, eu não acordei tão cedo. - ele fala e eu bufo alto, sabendo que ele se sentiria culpado - Eu... Eu... Eu prometo acordar bem mais cedo que você.

- Quando? Quando você vai acordar mais cedo que eu?
Pois eu vejo que hoje você não acordou. - falo realmente estressada.

- Está brigando comigo por que o seu café não está pronto? - pergunta Mikael com cara de cachorro abandonado.

- Oohh. Não se faça de vitíma. - fico séria - Quer saber? Foda-se esse café. Você é tão petulante que me fez perder a fome.

Levanto e começo a subir as escadas, mas eu escuto muito bem Mikael murmurar:

- Hannya...

Mikael era um psicopata escroto.
Mas quando se trata de mim ele é extremamente fraco.

Eu sei que nesse momento Mikael deve estar arrancando os próprios cabelos. E a segunda etapa é chorar baixinho. Terceira etapa é vir aqui implorar meu perdão. Quarta etapa é se arrepender de se humilhar assim.

Eu ainda estava com fome.
Mas, eu tenho meu orgulho e não vou comer nada do 'café da manhã de hotel' que sei que Mikael está preparando.

Mikael Bastos:

Por quê eu deixo ela falar assim comigo?

Por quê eu não reajo?

Por quê eu a obedeço?

Eu sou o homem da relação!

Eu mando!

Eu a amo, mas ela não pode me tratar assim.

A quem eu quero enganar?

Eu pertenço a ela.

Isso não é certo.

Ela está abusando do meu amor.

Mas...

- AH! - grito jogando a merda do suco de goiaba que eu fiz para ela na parede

- PORRA! PORRA! PORRAAAAAA! - grito socando o balcão.

Até que eu olho para baixo.
Meu pau está incrivelmente duro.

Mas que porra é essa?

Por quê estou excitado?

Suspiro e decido tomar um banho.

No quarto de hospédes.

Entro e já vou direto ao chuveiro
por já estar nú.

A água fria em minha testa quente me traz uma sensação de paz. Como se eu não tivesse discutido com Hannya agora a pouco.

Pego o shampoo e esfrego com força no cabelo.

Sinto uma vontade imensa de tocar-me. Não aguento e levo a mão a intimidade.

Soco com força. Gozo em menos de 1 minuto.

Minha porra fica na parede.

Não vou limpar.

Saio do banheiro com uma toalha na cintura.

Eu não queria ir ao quarto, poderia ficar só de toalha.
Mas estava tão frio.

Ando em passos tensos subindo as escadas.

Chego no corredor.

Entre sem bater.
Me dizem.

Obedeço. Observo o vislumbre que tenho da calcinha de Hannya. Ela está dormindo de bruços, com o vestido levantado.

Ando até a cama, sento.

Passo a mão por suas nadégas, coloco sua calcinha pro lado.
Enfio o dedo em seu ânus, fazendo ela se remexer um pouco.

Sorrio ao ouvir ela respirar fundo.

Abaixo minha cabeça e beijo seu lindo bumbum.

Começo a chupar, mordiscar, lamber o seu lindo cuzinho.

Estou duro novamente.

Continuo lambendo, até que eu gozo. Confesso que achei estranho ter exaculado sem nem penetrar ou me tocar.

Passo a toalha por onde lambi, e ajeito a sua calcinha.

Levanto e vou ao closet, pego uma bermuda solta sem me importar em vestir uma camisa.

Volto a cama, deito-me.

Coloco Hannya de lado, e enlaço minhas mãos em sua cintura.

Beijo seu pescoço e sussuro:

- Eu te amo.

Toda Minha (Em Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora