{Antes quero avisar que esse capítulo vai ser pesado.}
Hannya Asahara:
- É... Pode dizer se não gostar... - estou insegura.
- Docinho. Se acalme. Pense em um nome bonito. Algo que você goste. Que tenha um significado para você.
Suspiro antes de falar:
- Júpiter. - digo rápido.
- Hã? Júpiter? Júpiter o planeta? - Mikael se espanta.
- É. Júpiter. Eu quero esse nome.
- Hum... É bonito... - concorda por fim.
- Sua vez. - lembro.
- Eu... Eu... Atena.
- Esse... É tão lindo. - emociono-me.
- Então, está certo? Júpiter e Atena? - pergunta me.
- Está. Júpiter e Atena. - digo.
Mikael vem até mim e sela nossos lábios num beijo calmo.
Quando nos separamos ele me abraça.- Adoraria ficar aqui com você. Mas tenho que sair. - diz Mikael.
- Tudo bem. Onde é que tu vai?
- Eu vou... Você sabe... - embaraça-se. Logo compreendo.
- Shii... - coloco o dedo indicador nos seus lábios - Tudo bem. Pode ir. Só não chegue muito tarde.
- Sim senhora. - diz sério, mas logo ri.
Ele leva as sacolas para dentro e logo vai embora.
...
Mikael Bastos:
Estava a 90 km no meu Range Rover, com os vidros abertos apreciando o céu rosado do pôr-do-Sol. E a multa? Tsc. R$ 130,00 não vão fazer diferença alguma.
Estava indo ao mesmo parque que tinha ido com Hannya alguns meses atrás. Aquele era um ótimo lugar, era até bonito, confesso, era meio deserto, mas sempre tinha uma ou duas pessoas que vinham aqui procurando por paz para ler um livro na metrópole.
Na maioria das vezes, eu mato uma única pessoa. Mas isso depende. Podem ser duas mulheres, se quando eu olhar perceber que são frageís. Mas se eu vejo uma família, dou meia volta. Eu não mato crianças.
Devido a alta velocidade, chego no lugar mais rápido que o normal. Paro o carro mas não abro a porta, quero observar o lugar através dos vidros escuros do meu carro primeiro.
Vejo que o local está praticamente vazio, somente com uma garota que imagino ter 14,15 anos com a farda do Salesiano e vários livros no colo.
Alguns metros de distância dela vejo um homem passeando com o cachorro.Ouço alguém bater no vidro.
Abro a janela com receio de ser um menino de 12 anos vendendo pirulitos. Mas não, é uma loira com a raiz morena, muita maquiagem e uma saia que mostrava quase a coxa toda.Como eu amo Hannya.
- Boa noite... - comprimenta convidativa com seus olhos verdes.
Provavelmente está voltando de um serviço, mas ao ver o meu carro caro decidiu que podia trabalhar mais um pouco antes de voltar para o seu moquifo no subúrbio.
- Boa noite. Quanto por uma hora e meia? - pergunto.
- R$ 300. - fala parecendo feliz por eu ter entendido o recado.
Puta burra.
Pego o carro e dou partida. Vou até um hotel de um amigo meu, onde eu posso confiar.
Soltamos do carro e eu dou a chave para o manobrista, e entramos no enorme saguão.
Era um hotel de luxo, a vagabunda com quem eu estava não merecia estar ali, mas era o único em que eu podia trabalhar sem ter problemas.Vou até a recepção e vou até a moça que sempre me atende.
- Boa noite, o de sempre Jaqueline. - digo.
- S-sim sr. Lee. - sua voz está tensa, acho que ela tem medo de mim.
Pego o elevador após Jaqueline me dar o cartão. A garota continua sem dizer nada.
- Qual é o seu nome? - pergunto.
- Tarsila. - responde.
- Quantos anos?
- 21. Como quer que eu te chame?
Daddy? Mestre? - pergunta.- De nada.
Digo isso, e o elevador chega no andar. Encaixo o cartão no lugar indicado e a porta destrava.
A garota, Tarsila, anda descontraída pelo quarto, parece acostumada.
- Eu tiro a roupa? - pergunta.
- Por enquanto não. Deite na cama. - digo e ela obedece.
Vou até ela e a amarro na cama. Sabia que ela não iria se importar, pensaria que eu sou um sadomasoquista.
- Olha, se você for um sádico são R$ 500,00 ok? - fala.
- Ok. Eu pago. - saio de perto dela e pego o pedaço de pano que usarei como mordaça.
Quando volto, amarro o pano em sua boca. Me distancio novamente. Pego o bastão de metal que trouxe. Ao ver, a moça se assusta.
- Shii... - coloco e dedo indicador por cima dos meus lábios no sinal de silêncio. A prostituta solta gritos abafados, me fazendo dar-lhe um tapa tão forte que eu acho que as pessoas do quarto ao lado ouviram o estralo.
- Isto é para você saber que deveria ter estudado, não virado uma vagabunda. - dou a primeira porrada com o bastão na perna dela, e a mesma se contorce e urra.
Fecho os olhos e bato de novo, o som da dor dela me agrada, me fazendo bater mais 3 vezes seguidas. Abro os olhos e ela está sangrando. Eu não iria enrolar muito hoje. Então dei logo uma na cabeça dela. E e outra. E outra. E outro. 7 vezez seguidas. Eu sabia que ela já estava morta, mas continuava batendo. Continuei nisso até sentir os meus braços pedirem por descanço. Olho com atenção e reparo que consigo ver o cerébro da garota, quebrei-lhe o crânio.
Pego uma faca que estava presa no cinto e abro a cabeça dela mais ainda. Vou até o frigobar e pego um pote que estava com morangos, deixo os morangos de qualquer jeito na geladeira e pego o pote. Volto a cama e retiro o cerébro da cabeça com delicadeza, não queria amassá-lo, e coloco no pote.Hannya vai adorar.
Pego minhas coisas e saio do quarto, já sabendo que em alguns minutos viria a camareira que recebe R$ 800,00 para limpar tudo sem contar à polícia.
Chego ao estacionamento, e o manobrista me devolve a chave do carro.
Dirijo à toda velocidade feliz por que vou dar um presente para a minha rainha.
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Toda Minha (Em Hiatus)
Mystery / Thriller*ESSA ESTÓRIA CONTÉM GATILHOS FORTES Á PSICOSE, VIOLÊNCIA E ESTUPRO* Vozes. Assassinatos. Sangue. Paixão obssessiva. Amor. Ódio. Carinho. Corpo. Mente. Toda Minha. | All rights reserved | Dum_Dum69