Mikael Bastos:
A noite com Hannya foi incrível. Eu já tinha estuprado outras mulheres antes, mas nunca senti nada assim. Seu corpo me atraía com um imã e eu não respondia por mim.
Não consigo entender... Porque me senti assim com ela? Porque algo naqueles olhinhos puxados e insanos me deixa tão louco?
Hannya Asahara:Acordei sentindo uma enorme dor na minha intimidade. Nunca me senti tão mal assim. Tudo ardia. Cólica é ruim sim, mas isso... Era como se ele tivesse me penetrado com uma faca.
Mas o que me doía mais, era a por dentro. Eu estava humilhada, me sentia uma puta de esquina, uma cadela. Sentia nojo de mim mesma. Mas principalmente dele. Eu não conseguia pensar de tanto medo.
E então escuto a porta se abrir e olho pra ele.
-Bom dia docinho. Dormiu bem?- eu não respondo - Já disse que é pra me responder quando eu estiver falando com você, vadia. - ele ordena.
- M-me desculpe.
- Coma.- me entregou um prato com sanduíches e água. - Trouxe os seus remédios. Não foi fácil comprar eles sem uma receita, mas a noite passada fez valer a pena.
Nesse momento lembrei das coisas horriveis que passei.
Flashback on
Então ele abaixou a minha calcinha e me violou.
Ele pôs tudo de vez. Eu gritei mas acho que ele nem ouviu. Era uma ardência horrível. Foi a pior dor que já senti.
Então ele acelerou cada vez mais.
Tive medo dele, parecia estar virando um lobisomem, dando santo. Fechou os olhos e falava coisas desconexas. Eu só consegui entender "caralho".
A única coisa que eu queria era que acabasse logo, pelo que eu saiba homens não demoram. Mas eu tinha a sensação de que o filho da puta estava segurando.Parecia que era a melhor coisa que ele já fez na vida. E para mim a pior. Eu já estava vendo a hora do meu canal vaginal explodir de tanta brutalidade.
De repente senti algo espirrar,um liquido, mesmo não entendendo muito do assunto concluí que ele havia gozado. Sinto sair devagar, ele arfava, ficou um pouco sentando se recuperando.
. Senti outro liquído, mas dessa vez não vinha dele, vinha de mim. Olhei e vi que era sangue.
Então ele beijou minha testa e ajeitou meu cabelo que ele mesmo tinha puxado.
Depois me deixou lá como se eu fosse um copo de plástico que você usa e depois joga fora.
Flashback off
Uma lágrima desceu do canto do meu olho ao lembrar de tudo aquilo. Realmente foi horrivel, não desejo isso para ninguém. Quando ele viu a lágrima lambeu ela. Tive nojo daquele gesto.
- Chorar não vai adiantar nada docinho.- disse acariciando o meu cabelo.
- Você não disse que tinha trazido os meus remédios?- perguntei.
- Sim,mas sou eu que vou medicar você.
- Por quê? - perguntei.
- Não quero que se mate. - falou sorrindo como se fosse algo bem natural.
- Entendi.
- O que é isso no seu braço?- perguntou olhando para as minhas cicatrizes.- Não vai me dizer que além de esquizofrênica, ainda é suicida?
- Isso não é da sua conta. - virei o rosto é tentei esconder o braço.
- Claro que é da minha conta, vadia. Você pertence a mim. Agora diga logo o que é isso. - disse segurando meu queixo com uma violência desnecessária.
- São cortes, você é cego?- senti uma grande ardência no meu rosto. Ele havia me dado um tapa.
- Nunca mais fale assim comigo entendeu, vadia?!- não respondi.- Perguntei se você entendeu. -chutou a minha barriga.
- S-sim.-disse trêmula entre gemidos e lágrimas.
- Agora, docinho o que é isso?
-É que...
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Toda Minha (Em Hiatus)
Mistério / Suspense*ESSA ESTÓRIA CONTÉM GATILHOS FORTES Á PSICOSE, VIOLÊNCIA E ESTUPRO* Vozes. Assassinatos. Sangue. Paixão obssessiva. Amor. Ódio. Carinho. Corpo. Mente. Toda Minha. | All rights reserved | Dum_Dum69