XVIII

360 20 0
                                    

Mikael Bastos:

Juro que eu não queria machucar Hannya. Mas eu sou muito temperamental as vezes.

Espero que ela não tenha ficado chateada. Ela tem que aprender que eu sou assim.

É o preço que ela tem que pagar pelo meu amor.

Ela estava dormindo agora.

Tão linda.

Quando eu a conheci, queria evitar qualquer tipo de sentimento. Mas foi inevitável.
Ela era incrível o suficiente para me entender e louca demais para me amar.

Hannya foi a primeira mulher que eu amei. Já tinha gostado de outras mulheres mas, nunca como eu gosto de Hannya.

Decido me deitar também. A abraço e beijo sua testa, ela levanta a cabeça de olhos fecha-
dos, e eu acaricio os seus cabelos.

- Shiiii... calma amor. - digo e em um passe de mágica ela volta a dormir tranquilamente.

Fecho os olhos e acabo adormecendo.

...

Acordo e Hannya ainda dorme.
Levanto tomo um banho e vou ao quarto onde Camilla está, ela já acordou.

- Você já arrumou suas coisas? - pergunto mais leve que o normal.

- Já... - diz olhando pro chão.

Normalmente eu não teria nenhuma compaixão por ela, mas devido ao o que ela passou eu tinha que pegar leve.

- Vamos daqui a pouco. Se estiver com fome coma logo. -  digo e saio do quarto.

Vou até a cozinha e vejo Hannya comer uma banana. Olho para ela e a mesma desvia o olhar.

- Está brava comigo? - pergunto irônico.

- Estou. - fala séria.

- E por quê? - pergunto chegando mais perto dela.

- Você me enforcou.

- Por que você mereceu.

- Oi? Eu mereci? Só por que eu não queria te chupar?

- Você estava sendo malcriada.

- Desculpe, eu não sabia que eu era obrigada a fazer o que você quer. - diz irônica.

Eu ando até ela e abraço a sua cintura. Beijo a sua boca. Ela corresponde.

Hannya me amava. Mesmo estando brava comigo, ela não conseguia resistir a mim.

A coloco sentada no balcão.
Passo meu dedo por cima da sua calcinha. Ela suspira.

Separo o beijo e olho para trás.
Agradeço mentalmente po Camilla ainda estar no quarto.

Saímos de casa e entramos no carro. A ida durou +ou- 30 min.

Deixamos Camilla no orfanato e fomos embora.

Olho para Hannya e pergunto:

- Tá afim de sair para dançar?

- Claro.

Dirijo em direção a uma boate que eu frequentava recentemen-
te para caçar umas putas - antes de conhecer Hannya, claro.

Chegando na frente do lugar vejo uma fila enorme.

- Mikael, está muito cheio. Vamos pra casa.

- Relaxa, docinho.

Desço do carro dou a chave ao manobrista, e abro a porta para Hannya.

Chegando na frente do lugar o segurança sorri e diz:

- Seu Mikael! Quanto tempo!

- Verdade não é Diogo?

Pago dois ingressos e entro.
Escuto algumas pessoas resmun- garem por termos furado a fila.

Ao pisar dentro do lugar sinto o peso de todos os olhares em cima de nós. Tanto de homens quanto de mulheres. Subimos para a área VIP.

Uma garçonete loirinha que eu comi algumas vezes, vem em nossa direção.

Ela sorri ao me ver, mas no mesmo minuto o sorriso some ao ela olhar pra Hannya que estava abraçada comigo.

- Mikael quanto tempo... - diz tentando parecer sensual, mas só tentando mesmo.

Hannya me olha como quem diz:
Chegar em casa você vai ver.

- Ah oi... como é seu nome mesmo? - a garota parece triste ao me ouvir falar isso, já Hannya sorriu.

- É Tamara... - diz sem graça.

- Eu quero uma dose de White Horse. - ela anota.

- Então fofa, eu quero uma roska de morango com Vodka.

- Tá bom... - diz a tal Tamara, tremendo de ódio.

Ela já estava se virando até que Hannya diz:

- A vodka é Skyy com bastante gelo tá?

- Tá. - e sai.

Olho para Hannya e nó dois sorrimos ao mesmo tempo, em uma sintonia incrível.

- Não precisava humilhar... - falo me referindo a Tamara.

- Claro que precisa. A vadia fica olhando pro meu homem na minha frente e você quer o quê?

- Seu homem? - pergunto levan- tando uma sobrancelha.

- É, meu homem. - diz olhando a pista.

Então ela olha para mim e nós rimos juntos.

Tamara chega com as bebidas e sai. Tomo um gole rápido e sinto a bebida queimar em minha garganta.

- Vamos dançar? - pergunta Hannya animada.

- Pode ir.

Hannya levanta e começa a hipnotizar a todos com os movimentos da sua cintura.

Toda Minha (Em Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora