Capítulo 7

162 15 89
                                    

*Lucas POV*

Joguei as malas no chão do quarto e despejei minha indignação.

- fala Vivian, o que está acontecendo?

- fala Vivian, o que está acontecendo?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Cruzei os braços e esperei. A cara dela era de desespero.

- falar o que?

- o que tá rolando?

- você ficou louco Lucas.

- é eu fiquei. Eu fiquei louco e quero saber o que tanto você faz com esse celular. O seu desespero por eu te-lo tirado da sua mão não foi à toa.

Ela deu uma risada nervosa.

- eu falo com as minhas amigas, organizo o coral e o nosso casamento, o que mais você quer? Vai me proibir de usa-lo?

Continuei com os braços cruzados.

- posso ver?

- que?

- posso ver com quem você fala?

- ah Lucas pelo amor de Deus...

Ela pareceu duvidar do meu pedido.

- estou falando sério. Deixa eu ver.

- claro que não! eu não fico bisbilhotando o seu celular e confio em você, ou seja, o mínimo que eu espero é que confie em mim. O que deu em você?

Eu poderia estar mesmo exagerando, mas algo me dizia que não.

- toma. Meu celular.

Fiquei com o braço estendido por um tempo oferecendo meu celular para que ela lêsse minhas mensagens.

- eu não quero!

- eu não tenho nada pra esconder.

- NEM EU!! - gritou

Ela se alterou o que me assustou de verdade. E naquele momento eu percebi o que sempre temi e decidi tomar uma atitude drástica.

- eu vou pra casa do meu pai e só vou sair de lá quando for sincera comigo.

Peguei a mesma mala que levamos para a praia e troquei por roupas de trabalho.

- Lucas, você pirou de vez! eu não tenho nada pra esconder!

- enquanto não me mostrar o celular eu não acredito.

- como você é infantil... - bufou

- e não adianta mostrar quando apagar todas as mensagens. Eu quero ver agora.

Ela andava de um lado pro outro o que comprovou ainda mais a culpa no cartório.

- se não confia em mim eu não posso fazer nada.

Ela saiu das minhas vistas como um furacão e eu me senti o pior dos homens. Minha mulher estava escondendo algo. Peguei minha pequena mala, meu notebook e fui para a casa do meu pai. 

Programa de EstágioOnde histórias criam vida. Descubra agora