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- Lucas. - Gritei. 

Ele saiu correndo e eu tive que pegar jujuba por jujuba do tapete antes que a Lucia chegasse ainda bem que o pote não tinha quebrado e nem a açúcar no fundo caído também.

- Já acalmou? - Perguntou Lucas voltando enquanto eu estava guardando o pote de jujuba.

- Eu nem fiquei nervosa ainda. - Disse procurando outra coisa para comer.

- Você vai comer de novo? - Perguntou ele.

- Bolacha. - Respondi.

- Menina pelo amor de Deus se quer engordar tudo de uma vez só? Ta grávida? - Perguntou ele.

- Lucas eu e o Bruno nunca transamos. - Disse meio baixo.

- Entendi, desculpa me intrometer. - Disse ele.

- Respondendo sua pergunta, eu não estou gostando do Artur ele é um conhecido que esta se tornando um amigo. - Disse.

- E de amigo nos sabemos onde vai parar. - Disse ele.

- E se acontecer, aconteceu mas eu não quero saber disso tão cedo, não quero me envolver com ninguém e nem tocar em ninguém. - Disse.

- Lá vem você com essas baboseiras novamente Manoela. - Disse Lucas batendo com força no balcão.

Eu me assustei e quase caí do banquinho.

- Ta vendo só se eu não to aqui, você tinha se machucado. - Disse ele me segurando.

- Se você não estivesse aqui eu não teria me assustado e quase caído da cadeira. - Disse

- Então cai ai. - Disse ele ameaçando me soltar.

  Eu segurei com força no seu braço e acabei arranhando ele.

- Não me arranha. - Disse ele me colocando em pé no chão.

- Não foi por querer. - Disse olhando seu braço. - E nem fez nada seu chorão. - Disse dando um tapa no local.

- Eu vou te pegar Manoela. - Disse ele bravo por eu ter lhe dado um tapa.

- Não Lucas. - Disse saindo correndo e ele veio atrás de mim.

Fomos interrompidos quando a campainha tocou.

- Tempo. - Gritei.

- Chata. - Disse ele se sentando no sofá.

Abri a porta e Artur estava na porta e claro que o Caetano estava junto, esse menino não tinha namorada não, pensei comigo mesma, deixamos os dois na sala jogando vídeo game e ficamos na cozinha meu pai e Lucia não voltavam nunca e eu já estava querendo comer o rejunte dos azulejos da cozinha, então eu resolvi fazer macarronada e tentaria não botar fogo na casa.

- Manu não vai por fogo na casa. - Gritou Lucas enquanto eu ligava o fogo.

- Em minha defesa naquele dia uma aranha apareceu e eu tinha que me defender dela. - Disse.

- Uma aranha que ninguém achou. - Disse ele.

- Mais uma vez em minha defesa já pensou que foi por isso que mudamos de casa? - Perguntei rindo.

Ele riu da forma como falei e me concentrei em não botar fogo na casa.

...

- Meus parabéns além de cantar bem cozinha bem, nos salvou da marmita. - Disse Caetano.

- Por que marmita? - Perguntei.

- Nossos pais viajam de final de semana e a gente vive a base de marmita. - Explicou Artur.

Eu me chamo ManoelaOnde histórias criam vida. Descubra agora