Eu me chamo Manoela

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**Manoela**

Me virei e lá estava ele parado com uma garrafa de cerveja nas mãos.

- Doutor. - Disse sorrindo.

Ele me cumprimentou com um beijo no rosto.

- Que mundo pequeno não. - Disse ele.

- Pelo menos não nos encontramos novamente no hospital. - Disse.

Começamos a caminhar pelo lugar e fomos nos sentar num banco de madeira que tinha meio afastado da bagunça.

- Mas do jeito que vi você bebendo vai acabar parando lá de novo. - Disse ele.

- Tranquilo aquela vez não foi por causa da bebida eu estava apenas tentando manter distância daquela pessoa. - Disse.

- E como esta a história com aquela pessoa? - Perguntou ele.

- Acredita que o filho da mãe insistiu e hoje eu botei um ponto final pelo amor de Deus, ficava me perseguindo ai eu joguei tudo na cara dele e ele ainda saiu bravo. - Disse revirando os olhos.

- Acredito sim então agora ele desistiu? - Perguntou ele.

- Tomara que sim. - Disse tomando o ultimo gole da minha bebida.

- Então ... - Disse ele olhando para os meus lábios.

Aquilo me fez sorrir e eu o beijei, talvez eu tivesse tomado coragem pela bebida ou pelo fato de que ele não parava de me comer com os olhos e que ele tinha me chamado atenção no hospital.

- Desculpa. - Disse parando de beija-lo.

- Pode fazer isso quando quiser. - Disse ele sorrindo.

Ele veio me beijar novamente mas fomos interrompidos.

- Achei você mulher. - Disse Lorena.

- Que cara é essa? - Perguntei.

- Contei tudo pra ele e ele ficou puto e foi embora Manu. - Disse ela se sentando ao meu lado.

- Ah que mancada dele, mas você desistiria por causa dele? - Perguntei.

- Eu não sei, vê se você me entende eu sempre quis ele e ai tava tudo dando certo e de repente desmorona eu não queria perde-lo. - Respondeu ela.

- Acho que você deveria pensar melhor. - Disse.

- Você não entende né Manu não é você que sempre quis um cara e ele resolve dar uma chance pra vocês. - Disse ela.

- Lorena vai beber minha filha nem que fosse comigo, cara nenhum iria me impedir de fazer algo que eu sempre quis principalmente nosso intercambio. - Disse brava.

- Você tem razão. - Disse ela com os olhos cheios de lágrimas.

- Não vale a pena só acho que ele deveria aproveitar o tempo que tem com você. - Disse.

- Vou ver se ainda acho ele para conversar sobre isso. - Disse ela se levantando.

- Só faz a gentileza de não ir embora. - Disse.

Ela assentiu e se levantou, pedi caso ela voltasse me trouxesse uma bebida e não demorou para a Grazi aparecer com um copo grande cheio e me dar.

- Então você ainda não me disse seu nome. - Disse.

- Pedro Henrique. - Respondeu ele. - Sua amiga tava meio alterada.

- Só um pouquinho. - Disse tomando um pouco da bebida.