Eu me chamo Manoela

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**Matteo**

Mandei várias mensagens pra Manu e ela nem recebia provavelmente estava sem internet lá no condomínio e as horas passavam lentamente, Esmeralda me garantiu que ele não sabia onde ela morava e nem quem ela era mas eu estava preocupado, desliguei meu computador e peguei minhas coisas.

- Eu tenho algum cliente pra hoje? - Perguntei para Talita.

- Não, hoje não tem mais nada. - Respondeu ela.

- Então eu estou indo. - Disse.

Sai de lá bem nervoso e não vi nem o Carlos nem o Fernando mas o carro do Carlos estava lá.

"Eu: Mano estou indo mais cedo quando for embora pede carona pro Carlos."

Entrei no carro, dei a partida e fui embora.

...

**Manoela**

Lorena e eu separamos muitas das minhas roupas e montamos a lista, adiantamos as tarefas que tínhamos que fazer e ela foi embora eu continuava sem internet e queria tanto saber onde o Lucas estaria, fui para a cozinha procurar um sorvete e vi um carro parado lá fora a pessoa me viu e acenou e eu fui até o portão.

- Posso ajudar? - Perguntei.

- Pode sim, respondendo as minhas perguntas. - Disse ele.

Era aquele homem que estava na casa da Esmeralda com certeza era o marido dela.

- Como o senhor me achou? - Perguntei.

- Eu quem faço as perguntas mocinha. - Respondeu ele.

- O senhor vem na minha casa e acha que pode me botar medo? - Perguntei.

- Escute eu não quero te assustar eu só quero respostas. - Disse ele. - Por favor eu não vou te fazer nenhum mal.

Baixei a guarda pois percebi que ele estava falando a verdade e abri o portão e o deixei entrar.

- Meu Deus. - Disse ele.

Eu sabia bem o porque que ele disse aquilo, entrei com ele até a cozinha e pedi para ele se sentar lhe dei um copo de água e me sentei no balcão.

- Me desculpa aparecer assim mas eu tinha que saber o que você é da Esmeralda? - Perguntou ele.

- Não sei se devo responder isso eu não quero acabar com o casamento de ninguém. - Disse.

- Menina você não vai acabar com nada eu amo a Esmeralda mas eu preciso saber da verdade. - Disse ele.

- Que verdade? - Perguntei.

- Se você é a minha filha que morreu. - Disse ele.

- Eu não sou ela, me desculpa. - Disse.

- Mas então responda o que você é da Esmeralda? - Perguntou ele.

- Promete pra mim que o senhor não vai voltar pra casa e brigar com ela se não prometer por mim promete pela Eduarda. - Pedi.

- Eu prometo que não vou brigar com ela ou fazer qualquer coisa. - Disse ele.

- Espero poder confiar na sua palavra de verdade. Eu sou filha da Esmeralda, sou a irmã gêmea da Eduarda. - Contei.

- Meu Deus eu sabia que você era a filha que tinha morrido. - Disse ele se levantando e vindo na minha direção.

- Fica longe dela. - Disse Mateo abrindo a porta.

- Mateo ela é minha filha eu tenho direito de poder tocar nela. - Disse ele.