Momentos

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POV KATNISS

Depois de chegarmos em casa, ambos ensopados e em choque, tomamos um belo banho quente.

Preparei chocolate quente, não é muito comum tomarmos por aqui ser muito quente, mas a frente fria nos presenteou.

Esquento meus dedos gélidos na cerâmica aquecida, assoprando a fumaça embaço as lentes do oculos como sempre.

-Kate?- viro o rosto, tirando o foco do reality de culinária que passa na TV.

O loiro parece apreensivo, sei que não deve estar sendo fácil.
Pra mim nunca é, depois de um flashback fico com aquela sensação estranha.

Estendo meu braço, capturando sua mão.
Ambos estamos sentados grudados, dividindo um cobertor.

-Ja vai passar.

-Posso beijar você?- rio, rolando os olhos.

-Você não precisa pedir.

Inclino meu pescoço, capturando seus lábios.
O gosto do chá de capim-limão me faz querer mais, Peeta entende e aprofunda o beijo.

Abre os lábios, aceitando os meus com vontade.
Deixo a caneca na mesa e deito sobre seu corpo, adorando o calor que compartilhamos.

-Eu amo você, morena.

Passo a mão por sua testa, a livrando dos fios longos loiros.

-Amo você, loiro.

Suas mãos passam meu quadril, ficando sobre a base da minha coluna. Deito em seu tórax, ouvindo fortemente as batidas de seu coração.

Aceleradas, assim como ficaram quando fui ao seu quarto no hospital pela 1° vez

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Aceleradas, assim como ficaram quando fui ao seu quarto no hospital pela 1° vez.

-Seu coração ficou da mesma maneira quando te vi pela primeira vez.

-Acelerado?

-Bom, os aparelhos mostraram. Você estava acordando do coma.

-Meu coração ja sabia que era você.

Acabo sorrindo, como sempre faço ao ouvir suas singelas declarações.

-Pra quem não sabe muito bem o português, você está ótimo com as palavras!

-Aprendo com você.
Ah, consegui um emprego.

-Oh, onde?

-Na padaria da esquina.

-Fantástico! Assim você não fica preso aqui o dia todo.

-Peguei o turno da tarde, assim não preciso acordar tão cedo e ficar sem te ver pela manhã. Ainda vamos tomar café juntos.

-Você é um doce, querido.- o beijo, antes de voltar a deitar em seu peito.

Enquanto sinto o balançar de sua respiração, so consigo pensar no quanto quero que ele não tenha ninguém.
É meio maldoso, mas Peeta é meu agora.

O Outro ReinoOnde histórias criam vida. Descubra agora