Capítulo 25

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Depois de uma tarde regada a bastante sexo, tanto na cama, como na piscina, Fabricia vestiu a roupa para voltar até a casa da tia. Após ter terminado, Rita a chamou para se sentar na cama para que elas conversassem.

— O que foi? — perguntou Fabricia, encarando a ficante.

— Então... Tá muito gostoso passar essas tardes com você, mas a gente precisa decidir como vai ser as coisas daqui para frente.

— Como assim?

— Eu sempre gostei muito de você, Fabricia... Só que a Karla não me deixava aproximar muito... Mas agora que a gente voltou a ficar junto, quero que isso continue para valer.

— Para valer? Você está me pedindo em namoro?

— Mais do que isso... Quero que você se case comigo.

— O quê? Como assim? Aqui?

— Não. O meu pai anda muito doente, e ele quer muito que eu tome frente nos negócios dele no exterior. Ele até fechou uma boate que funcionava lá por conta disso... Mas ele quer que eu a retome.

— A gente vai se casar e morar no exterior? É isso mesmo?

— Sim! Sim! O que acha? Não é maravilhoso? — perguntou Rita, sorrindo.

Fabricia pensou em Karla, depois olhou para ela.

— Não sei... Você me pegou desprevenida. Nem sei o que dizer...

— Diga que sim, Fabricia! Não tem nada que te prenda aqui no Brasil! E aposto que a sua tia vai adorar.

— Eu preciso pensar nisso.

— Tudo bem... Posso esperar sua resposta amanhã quando eu te pegar no colégio?

— Você vai me buscar no colégio amanhã?

— Sim, minha gostosa — disse, beijando o pescoço dela — Não quero ficar mais nenhum minuto longe de você.

— Ok... Amanhã, eu te falo.

— Pense com carinho... Não tem nada que te prenda aqui...

Fabricia ficou pensando nas palavras dela no caminho. Logo o carro parou em frente a casa de dona Soraya. A garota se despediu de Rita com um beijo na boca.

Ao chegar, dona Soraya estava assistindo a um programa de televisão. Ela olhou a sobrinha e disse:

— A tarde foi boa, hein?

— Tia!

Dona Soraya sorriu,e Fabricia foi para o quarto e tomou um bom banho. Depois se deitou na cama. De repente, alguém bateu na porta de seu carro. Ela atendeu e era o seu amigo Igor.

— Oi! Posso entrar, Fafá?

— Claro! Entra aí, meu parceiro!

Ele sentou-se na cadeira da escrivaninha e ela sentou-se na cama.

— Tá difícil encontrar a senhorita em casa... A sua tia disse que você estava com a Rita. É verdade? — perguntou ele, curioso.

— É verdade, sim! Eu estava quase indo a sua casa, porque precisava muito te falar sobre uma coisa. Mas antes quero saber de você...

O cara dos meus sonhos (Romance lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora