A Cópia Imperfeita

Capítulo Vinte e Três

Antes de começar o capítulo, quero que prestem atenção. Para dar um " tcham " coloquei um vídeo que vocês só vão dar play, quando eu avisar. Bom capítulo!

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O céu estava perfeitamente nublado, pronto para pingos de chuva cair, tornando tudo naquele dia mais pensativo. O carro em que Alice estava parou em frente a sua casa. Fazia dias que não via aquele lugar. O quintal. A janela do quarto de Ária. Ela se sentia renovada e pronta para encarar tudo aquilo. Enquanto o carro ainda fazia o percusso estava pensativa sobre a vida.

Marian também estava no carro e saiu para abrir a porta para ela, segurou firme em sua mão e pagou o taxista, e o agradeceu.

– Vamos lá ? – Marian olhou para ela com um enorme sorriso. Estava orgulhosa da filha.

Alice havia feito o tratamento – não muito longo – , para se recuperar, e acredite, ela estava o sol daquele dia nublado. Estava linda e transparência uma alma limpa, sem sujeita, uma alma linda. Alice estava mais linda do que nunca.

– Vamos – sorriu puxando Marian até a porta.

Respirou fundo. Estava nervosa. Marian abriu a porta e os miúdos olhos de Alice, começaram a encher de lágrimas. Júlio, Caterina, Miguel. Todos estavam ali, quer dizer, faltava Jeff...

Onde ele poderia estar ? O desejo de Alice era que quando voltasse, os dois acertassem tudo. Mas ele não estava lá.

Sorriu e abraçou à todos, ela estava com tanta saudade. Seu abraço mais demorado, foi em Miguel. Ele possuía essa exclusividade, pelo fato de ter feito dos dias sombrios dela o mais iluminados possíveis. Mas o seu coração não estava totalmente preenchido de felicidade, faltava um pedaço. Faltava Jefferson.

Enquanto todos estavam terminando o almoço de boas vindas, Alice se distanciou indo em direção ao telefone. Jefferson teria que ter uma boa explicação para não estar lá.
Tudo bem, que todas às vezes em que ele tentou ajuda-lá, ela o rejeitou. Mas quando você ama realmente alguém, as grandes muralhas se tornam pequenas pedras para serem chutadas do caminho. Talvez ele pensasse que ela não o quisesse, por ter abandonado ele de uma hora para outra​ por conta de uma obsessão de peso.
Mas... Eles se amavam.

Pegou o telefone e discou o número de sua casa.

– Alô ? – a voz de sua mãe se fez ouvir

– Lety, aqui é Alice.

– Alice que saudades! Você nunca mais veio aqui.

– Breve estarei indo aí.

Fez uma pausa para controlar a respiração. Suas mãos estavam tremendo enquanto segurava o telefone.

– Sabe onde Jefferson está ? Achei que ele viria hoje aqui para casa.

– Não... Ele não foi porque...

Porque...

– Ele vai viajar para passar as férias no Japão, com a Taiga.