Tem alguém aí?

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       Brunno por mais que pareça um completo idiota,era sério, inteligente, ágil, responsável, e tudo àquilo que vem de um homem de respeito.

No dia seguinte liguei pra Brunno

-Ontem, você bebeu?

-Quê? Eu nem bebo!

-Você lembra de ter me beijado?

-Lembro sim, quer repetir a cena?

-Idiota!

-Oi?

***

    Ele ligou novamente, em vão...
Ligou mais duas vezes e Mayller atendeu...

-Tem nada pra fazer não?

-Ei desculpa, não queria parecer como um tarado ontem!

- Nossa! Quem mandou você pedir desculpas? Sua mãe?

- É sério, desculpa por te beijar!

- Já acabou?

- Não, ultimamente eu est...

-******

Brunno Gritou...

-Aaaah , burro, burro, eu sou um completo burro, ela acha que eu estou fingindo! Sou muito idiota pra isso né! Sou muito imaturo ! Droga!

***

    Hoje eu ainda estava na minha folga tirei o dia pra ler, não gosto de ver TV , nem de mecher em celular, coisas do tipo, eu curto mesmo é ler, livros é minha vida, e como minha casa é uma completa biblioteca, em qualquer canto estou lendo, minha sala tem um sofá ao seu lado um abajur e à sua frente uma estante repleta de livros.
Minha cozinha, normal, fogão geladeira, armário e mesa, acima da mesa tem uma pilha de três livros finos. Meu quarto tem várias prateleiras cheias de livros, guarda-roupas penteadeira, e minha cama enorme. Eram 8:00 horas da manhã e o idiota do Brunno acabara de me perturbar com a tal história do beijo, idiota, eu deixei meu celular desligado, e fui ler.

-Olá? Tem alguém aí?-Ouvi alguém chamar lá da porta da minha casa voz familiar- Poderia me ajudar?

-Estou indo!- Abri a porta e vi uma mulher morena velha aparentava ter seus 48 anos, velha que eu diga, por ter uma aparência mais velha, não que ela seja uma idosa, a voz parecia mais de uma mulher de 20 ela era bonita, olhos castanhos reluzentes, e um ótimo corpo.

-Olá, no que posso ajudar?-perguntei.

-Oi, acabei de chegar em New Jersey com minha família- A voz ainda era muito familiar- e queria saber onde tem um hotel que seja barato, só por enquanto eu não compro uma casa!

-Sim sei um bem perto daqui- Orientei o endereço do hotel para tal mulher- é e sem querer ser curiosa, por quê motivo mudança tão rápida e sem planos?

-Eu teria ido para Hollywood, mas acho que as minhas chances são maiores aqui!

-Desculpe tal curiosidade, mas chances de quê?

-Chances de ser atriz!

    Nunca rebaixei ninguém, nem nunca achei nada impossível, mas aquela mulher atuar, aqui, se ela já teria uma carreira por qual motivo deixara tudo pra trás? E por quê recomeçar sua carreira? Se ela já teria metade de caminho andado de onde ela veio? E por que eu achara tal voz tão familiar se eu nunca à vi na minha vida! E por que motivo Brunno estava fazendo taís brincadeiras comigo? Pensando e refletindo sobre tudo isso acabei adormecendo na grama da frente da minha casa.

***

    Fui por mim mesmo na casa da Mayller já que ela não me atendia. Ao chegar lá avistei à dormindo na grama da frente de sua casa, peguei-a no colo e a levei pra dentro de sua casa, pus ela em sua cama e fui bisbilhotar suas coisas.
    Mechi nas gavetas de seu criado mudo, gaveta  1, livros, gaveta 2, uma agenda e outro livro, última gaveta achei um caderninho, o abri e era seu diário. Incrivelmente fiquei curioso então folheei até a data do nosso beijo.

Sábado 23:00

Acordei de uma forma estranha, sonhei com coisas estranhas, que mais pareciam lembranças, mas não lembro de nada disso, lembro de falar com uma garota de cinco anos, ela era loira olhos verdes e me chamava de fada madrinha era estranho , passei o resto do dia lendo e agora a pouco meu amigo Brunno chegou bêbado na minha casa e acabou me beijando, foi estranho sua boca não tinha gosto de álcool mas ele nunca agiu comigo daquela forma logo depois mandei ele ir embora, meu dia hoje foi muito mechido e agora vou acalmar meus pensamentos.

Após a morte  (livro II)Onde histórias criam vida. Descubra agora