limites

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       Mayller Simpson nasceu muito saudável, porém ao fazer seus seis meses estava tendo uma festinha na casa vizinha da sua, e acabou tendo um tiroteio, seus pais estavam a entrar em casa com Mayller em seus braços quando os dois foram atingidos por balas perdidas.

        Um casal de Nova Jersey Kelly e Karlos, adotaram Mayller, e ela cresceu sabendo que seus pais biológicos morreram em um acidente, mas seus pais adotivos sempre iriam estar ao seu lado.

    
    Me chamo Mayller Simpson, tenho 16 anos, estou nas minhas férias, acabei de acabar o último ano do ensino médio, vou tentar fazer faculdade de medicina, mas deixe isso pra depois, estava saindo da minha casa, quando um carro veio em minha direção, parecia um bêbado, entrei pra dentro de casa imediatamente, o carro bateu no muro da minha casa.

-Que foi isso May?-minha mãe saiu gritando em minha direção- o quê aconteceu aqui?

- Um cara bêbado quase me mata!

-Karlos!-Ela grita.

-Oii Kelly, pra quê tantos gritos?

- O cara tentou matar a Mayller, e ele acabou morrendo.

    ***

     Tenho 20 anos, e conheci um cara idiota, meu melhor amigo, Brunno, eu estava atrasada para a faculdade e derrubei minha bolsa e acabou caindo tudo:

-Olhaa, que desastre!

-Ou ajuda, ou não atrapalha!

-Nunca fui um cavalheiro!- tirou o seu bone e se curvou fazendo um gesto fofo e ridículo- mas no seu caso, vou ajudar. Olha! Absorventes! Ta menstruada meu amor?

- Nunca fui amor seu, sai filho da mãe, nem parece um garoto descente!

- Calma, já ouviu falar que TPM é excesso de estresse?

-Porra, é cada pivete !

     Entrei em um táxi e fui para a faculdade, quando chego lá, encontro... ah não!

-Você aqui? Estressadinha !

-Me erra garoto! Veio fazer o que aqui? Buscar camisinha grátis?

- Errou! Estou fazendo faculdade de medicina! E parece que vou ser seu coleguinha!

Não dava pra acreditar, aquele idiota, fazendo medicina? Mas realmente eu tinha pensado mal dele, ele era ótimo, sempre ficava com as notas altas.

***

     Eu já tinha 26 anos, já ia fazer um ano trabalhando como pediatra,amava crianças, e o idiota do Brunno e eu viramos melhores amigos.

***

    Nas minhas folgas de trabalho, eu ficava na minha casa com meus livros, até que um dia um pessoa me interrompe.

-Olá, tem alguem aqui?-disse alguém no lado de fora, eu ouvi com uma voz meio embaçada, não reconheci.

-Oi? Quem é?

- Abre que você sabe!-Eu então abri a porta.

-Sério? Brunno? Tem nada pra fazer não?

-É... não!-Ele disse de um modo idiota.

-Entra aí!

-Olha nada mal sua casinha!-dizia ele como se fosse a primeira vez que veio a minha casa.

-Vai dizer que nunca veio aqui?

-É verdade, ela tá à mesma porra!

- Vem cá, você não tem namorada não? se bem que pra você seria namorado!

-Ta me chamando de gay?

-Não, só é que....

-Tudo bem! Eu fico!

-Quê? -Ele me pressionou na parede e  me beijou, chutei o saco dele e disse- ficou louco? eu poderia te matar sabia?

-Ah sei lá, por você eu posso até ficar...

-Hein? Ta já chega brincadeira tem limites, vai embora!-diz ela o empurrando para fora.

- Não, não é brincadeira eu gosto de...

- Xauzinho Brunno!- bate a porta.

   
     

Após a morte  (livro II)Onde histórias criam vida. Descubra agora