62. troubled

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Quando passei para os braços do Pietro senti um alívio enorme. O Pixote pegou a caixa.
Pixote: Leva ela daqui, direito pro hospital - Disse preocupado.
Polegar: Eu sei o que fazer com a minha namorada. - Disse rispidamente e deu ênfase no minha.
Gabriella: Não precisa falar assim com ele - sussurrei.
Polegar: O que? - Me olhou debochando. - Vai defender ele agora? Ele sequestrou você!
Gabriella: Eu sei, só to dizendo que não foi ele quem me machucou. Vamos embora, por favor - pedi. Ele assentiu.
Polegar: Vamos! - Virou e foi andando comigo. Poucos minutos depois já estávamos fora dali e em casa. Em segurança.
Chegamos, ele entrou comigo, estavam todos na boca. Me viram e vieram rápido.
Manuella: Ai! Não Acredito! - Gritou. - Como você tá?
Gabriella: Como acha que estou? - Sorri, a bala doeu e eu resmunguei.
Polegar: Preciso levar ela pro hospital
Bobby: O que aconteceu? - Falou num rosnado.
Gabriella: Não briga com ele pai, foi o Carlos
Deco: Mas não foi o Pixote que te sequestrou? - Perguntou confuso.
Gabriella: Sim, tio, mas ele não fez nada comigo. Pelo contrário, brigou com o Carlos várias vezes por minha causa
Larissa: Chega! - Olhamos pra ela. - Leva ela pro hospital Pietro, agora!
Ele assentiu, entramos num carro, o Guga foi dirigindo. Me ajeitei no colo do Pietro, de uma forma que minhas costas não doessem tanto. O Guga foi sozinho de motorista na frente.
Polegar: Me desculpa... - Respirou fundo. - Mas por que desceu sozinha?
Gabriella: Não sei... O Pixote é diferente do que pensávamos, Pietro, o ruim é o Carlos
Polegar: Que blusa é essa? - questionou olhando pra blusa que eu ainda segurava na barriga. - Ah! Por isso o Pixote tava sem camisa, né?
Revirei os olhos.
Gabriella: Ele tirou pra me ajudar - esclareci. Ele bufou.
Polegar: Como foi seu reencontro com o Carlos? - perguntou mudando de assunto.
Gabriella: Conturbado - Olhei pro sangramento e ele assentiu.
Polegar: Claro... ele é revoltado. - Revirou os olhos e eu ri. - Eu já tinha ido lá, só voltei por sua causa. Voltei por você
Gabriella: Eu sei - Sussurrei. - Você me ama. - Sorri e ele sorriu em seguida. Desceu a cabeça devagar e roçou os lábios nos meus. O carro freio bruscamente, eu ia parar no para-brisa se ele não me segurasse.
Polegar: Que porra que foi essa, Gustavo? - gritouirritado.
Guga: Desculpa, foi um cachorro. Não vi - se desculpou. Coitado, até se assustou. Parou o carro em frente ao hospital, e saiu.
Polegar: Não vou deixar mais ninguém te machucar
Gabriella: Tudo bem... - Disse fechando os olhos.
Polegar: Vou cuidar de você - prometeu. Apaguei.

Mulher de Traficante (TEMP 2) COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora