02. Harry

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      Dumbledore acaba de entrar na sua sala. Ela estava cheia como ele supôs que estaria. Professores, membros da Ordem da Fênix. Todos esperando notícias e instruções.

      - Acabo de voltar de Hogsmeade. – disse ele cansado. – Tudo já voltou ao normal. Algumas pessoas foram feridas, mas aparentemente a intenção do ataque era criar confusão, e não mortes.

      - Os alunos estão assustados, – disse Remo, que estava como professor de DCAT. – alguns ferimentos leves, mas nada que uma passada na enfermaria não resolva.

      - Acho que essa era as ordens dos comensais. – disse o diretor. – Aparentemente, os alunos não eram alvos. O ataque foi para causar pânico e demonstrar que eles podem fazer o que quiser e se Voldemort quiser ele atacará o castelo. As famílias ficaram com medo.

      - Essa é a principal arma dele, O Medo. – disse Tiago. – Ele nos quer escondidos em nossas casas enquanto ele domina o mundo.

      - Você tem razão. – disse Dumbledore. – Mas acredito que reconhecer isso não muda muita coisa. Eu temo que Hogwarts seja fechada.

      - Isso é impossível. – disse um.

      - E as crianças. – disse outro.

      - Por que não damos o ministério para ele de uma vez.  – disse Sirius.

      - Pelo que conversei com o Ministro, quando ele esteve no vilarejo, essa será uma medida temporária, mas somente se tivermos uma certeza que a segurança dos alunos está comprometida. – disse ele.

      - Ele não pode fazer isso. – disse alguém.

      - Poder pode. – disse o diretor. – Ele é o ministro. Mas temo que temos mais implicações sobre esse ataque. Ele não foi comandado por um comensal qualquer. Há relatos de uma figura misteriosa sobre os telhados. Um anjo.

      - Os capturados disseram que quem comandava era o Anjo do Caos. – disse Tiago. – Disseram que ele derrotou a todos os comensais em um treinamento, quando era ele contra todos. Sem usar uma imperdoável sequer, ou feitiço de escudo. Mas é tudo o que eles sabem.

      - Eu já tinha reparado em outros ataques a sua presença. – disse o diretor. – Ele raramente se envolve diretamente, mas quando o faz causa estrago. Como o desmoronamento do prédio a três meses, foi causado por ele com apenas um feitiço.

      - Como podemos combatê-lo? – perguntou Sirius.

      - Por ironia esse são os ataques com menor número de fatalidades. – disse Dumbledore. – Por isso ele deve ser chamado de Caos, ele é especialista nisso.

      - Desculpe interromper, Diretor. – disse Nick-quase-sem-cabeça entrando na sala atravessando a porta. – Mas o assunto é urgente.

      - Pode falar Sir Nickolas. – disse o diretor.

      - A senhorita Weasley não foi encontrada no castelo. – disse o fantasma. – o Sr Weasley e as senhoritas Granger e Potter estão preocupados. Ela não é vista desde o momento do ataque.

      Isso caiu como uma bomba entre todos.

      - Gina? – perguntou Gideon.

      - Molly vai ficar arrasada. – disse Fabian.

      - Visto essa notícia, não temos mais o que fazer senão mandar as crianças de volta. – disse Dumbledore.



      Gina estava surpresa, não esperava um quarto comum e ao mesmo tempo luxuoso para alguém que além de ser um aliado de Você-sabe-quem, tinha acabado de desafiar comensais da morte sem suar.

A Luz Por Trás Das SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora