08. O Preço da Liberdade

5.2K 444 142
                                    

Gina acordou e percebeu que algo estava errado. Harry não estava ao seu lado, e nem mesmo no quarto. Ela ficou decepcionada com isso.

Ainda mais depois da noite anterior.

Depois do jantar, eles foram para cama, onde conversaram e namoraram. Claro que as roupas permaneceram no seu devido lugar, ou pelo menos, mais próximo dele possível quando duas pessoas ficam nos amassos. Ela não era uma garota fácil, como algumas meninas da escola. E Harry também não pressionou nada.

Mesmo assim ela imaginou que ele estaria ali quando acordasse. Ela realmente acreditou que ele era diferente. Ela escutou várias histórias de meninos que dormiam com meninas no castelo e no dia seguinte nem olhavam para elas, já de olho em outra.

Ela se deixou cair de volta na cama. E pensando em como as coisas seriam de agora em diante.

- Eu não gosto de mulheres preguiçosas. - disse alguém na porta. - Sem contar que Dobby fica chateado quando alguém não come o que ele prepara, e depois vem com o sermão de que precisamos nos alimentar. Não sei onde esse elfo aprendeu essas coisas, já que duvido que os Malfoy se preocupem com isso.

Gina se levantou, segurando o impulso de gritar o nome de Harry, por felicidade e susto. Logo depois corando, pelos pensamentos anteriores.

O Moreno estava parado perto da porta, ainda com a máscara dourada nas mãos e suas asas negras. Com certeza, ele foi convocado por Voldemort.

Quando se sentaram para comer, Harry explicou o que o Lorde das Trevas queria. Como ele saiu antes que tivesse a oportunidade de comer, acompanhou a moça, mesmo depois do 'sermão'.

- Senti que Voldemort queria falar comigo, bom comigo e o círculo interno. - disse ele entre uma mordida e outra no pão. - Uma reunião urgente. Ele bolou uma sequência de eventos para obscurecer o ataque a Hogsmeade e enfraquecer Dumbledore, as defesas de Hogwarts e de quebra o ministério.

- Ele quer te usar para isso? - perguntou a ruiva.

- Não de imediato. - disse ele. - Ele não quer que as pessoas temam só a mim, mas aos seguidores dele como um todo. E como ele usará mais comensais que normalmente usa, ele precisa de alguém para manter esse lugar seguro, e que todos sigam suas ordens aqui. Portanto ficarei aqui, enquanto ele mesmo comanda os ataques. Criando assim para nós a oportunidade perfeita para sairmos daqui.

- Vamos fugir, simplesmente? - perguntou ela novamente.

- Vai ser um pouco mais complicado que isso. Voldemort não gosta nem um pouco de desertores. Então vamos ter que criar um truque para que ele não suspeite que não o deixamos para trás.

- E como você espera que isso aconteça?

- Vamos usar Draco para isso. - disse ele.

Pouco depois ele solta um suspiro.

- Só queria saber onde será o ataque de hoje, para avisar. - disse ele, e ao ver a cara dela continuou. - Eu sou o principal espião das forças contrárias a Voldemort. Eu aviso usando minha coruja Edwiges. E para ordem eu mando para a pessoa que o espião lá dentro diz não confiar nela. Voldemort não suspeita que seja eu, já que ele não repassou muitas das informações para mim, como o ataque ao irmão da Guga Jones. E também assim eu descobri como destruí-lo, olhando a sua mente. Teremos tempo para arrumar as coisas. O ataque será ao anoitecer.

Depois do café, eles chamaram Dobby para passar suas ordens.

- Reúna as minhas roupas, as que estão nos armários secretos. - disse ele sabendo que ao ordenar que ele pegasse as roupas para ele, não liberaria o elfo, somente se entregar alguma peça, ou deixar ela em local que ele poderia pegar sem ser o seu serviço. - Leve para a Fazenda. Faça o mesmo com as poções prontas e os Livros, mesmo os da estante do quarto. Destrua a estante, ninguém vai se lembrar dela, mas se os livros não tiverem, logo perceberam que tem algo estranho.

A Luz Por Trás Das SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora