16. Na Caverna

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N.A.: Perdoe-me pelo atraso hoje, mas é que é feriado aqui na minha cidade, sabe, festa da padroeira, então tava olhando as festas na cidade, só cheguei a pouco tempo, quase não dormi ontem por causa da festa e hoje teve as festividades da igreja, eu geralmente gosto de olhar a representação da fé das pessoas aqui, mas enfim, ja enrolei muito, aqui tem mais com capítulo.

Enjoy. 😍😍😍







Mal o sol nasceu e uma figura alada podia ser vista sobre o penhasco. Mas como ainda era cedo, não havia ninguém para ver.

Harry preferiu esse horário para que ninguém o visse mesmo. Não queria nenhuma perturbação, e que mais ninguém soubesse da caverna. Era muito perigosa para qualquer um, não importando se podiam ou não fazer magia.

Também coincidia com a maré baixa, o que facilitaria a entrada, e ele não precisaria entrar na água. Não que ele não soubesse nadar, mas era somente uma coisa a menos para fazer.

Mesmo Voldemort preferia assim.

Assim que alguma luz entrou na caverna, ele alçou voo. Uma vez no interior, ele se posicionou na frente da parede mágica. Harry ficou impressionado pelo jovem Tom perceber algo diferente naquele lugar, mesmo sem saber que era um bruxo e que magia realmente existia.

De dentro de um bolso do seu casaco, tirou um frasco contendo seu sangue. Não seria estupido o suficiente em fazer um corte em sua pele para entrar no próximo salão, apesar de Voldemort não ter encontrado nada de estranho no local, não significa que não exista nada ali.

A porta se abriu para ele. E assim que ele passou se fechou.

- Assim é fácil aterrorizar criancinhas. - disse ele gozando a lembrança da primeira visita de Tom àquele lugar.

Ele então estala os dedos e pontos de luz surgem no teto da caverna. E ele pôde ver o lago dos inferi e a ilha onde estava o colar.

Sabia que havia um barco escondido em algum lugar, mas achou melhor não utilizar, não podia prever o comportamento dos mortos-vivos para a sua presença, ou ao que ele pretendia fazer. Por isso ele foi voando para ilha.

Ele tinha que tentar, mesmo sabendo que poderia resultar em nada. Então começou a lançar feitiços na poção que o impedia de pegar o medalhão. Nada resultou.

- Agora entendo porque ele ficou fascinado com esse local. - disse Harry. - Ainda bem que ele não conseguiu reproduzir essa magia, podia ser um problema.

Bom, agora ele sabia que a poção devia ser consumida. Mas não estava nem um pouco a fim de ingerir isso. Mas também não ia usar do mesmo recurso que Voldemort. Não ia colocar a vida de nenhum ser vivo em risco.

Ironicamente, ele estava cercado por seres mortos que poderiam ajudar. Ele 'pescou' um inferi, e o conduziu para perto dele. Por sorte, era um morto-vivo que estava quase inteiro.

Harry então conjurou um copo e pegou a poção e deu para o inferi. Conforme Harry acreditava, o inferi nada sentiu e por isso continuou a entregar a poção para ele.

Logo não tinha mais poção e o medalhão estava livre. Soltou o inferi, que voltou para o lago.

- Tem algo errado. - disse Harry. - Esse trem está diferente do que estava nas lembranças do Tom.

Ele tentou abrir o medalhão, e para sua surpresa, ele abriu. Dentro tinha um bilhete.

- Sabia que estava muito fácil. - reclamou ele. - Vou ter que encontrar com esse tal de RAB.

Tentou convocar o medalhão verdadeiro, mas não o encontrou ali na caverna.

Então saiu voando dali, percebendo que houve uma aglomeração de mortos-vivos embaixo dele, mas nenhum o seguiu quando pousou.

A Luz Por Trás Das SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora